Pesquisar este blog

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Facebook lança aplicativo concorrente ao Instagram para celulares

mês e meio após comprar o Instagram por US$ 1 bilhão, o Facebook lançou nesta quinta-feira (24) o Facebook Camera, aplicativo da rede social para aplicar filtros a fotos e compartilhá-las. Segundo um porta-voz da empresa, pode haver uma "competição saudável" entre ambos os aplicativos. Como no Instagram, o Facebook Camera possui uma linha do tempo própria e permite aos usuários do Facebook compartilhar imagens e aplicar diferentes filtros a elas. Divulgação Aplicativo Facebook Camera, do Facebook, que compartilha imagens de maneira semelhante ao Instagram DIFERENÇAS Há algumas particularidades em relação ao Instagram. O Facebook Camera tem 14 filtros, consegue fazer o upload de várias imagens simultaneamente e possui forte integração ao Facebook, com ferramentas que permitem marcar amigos e publicar as fotos diretamente na rede social. Já o Instagram, que conta com mais de 50 milhões de usuários, tem 17 filtros, ferramentas de ajuste de briho e possibilidade de compartilhar apenas uma imagem por vez. Reprodução Montagem compara as timelines dos aplicativos Facebook Camera (à esq.) e Instagram, ambos do Facebook APENAS PARA IOS Por enquanto, o novo aplicativo do Facebook está disponível apenas em países de língua inglesa e somente na App Store, loja de aplicativos da Apple. De acordo com o site "The Verge", o Facebook ainda não comentou o lançamento do aplicativo em outras plataformas, como Android e Windows Phone. CONCORRÊNCIA Segundo o site "TechCrunch", um porta-voz do Facebook disse que a empresa está comprometida em desenvolver o Instagram de forma independente, e que ambos devem ter uma "competição saudável". A aquisição do Instagram pelo Facebook ainda está sendo investigada pelo FTC (Comissão Federal do Comércio, na sigla em inglês) e, portanto, a compra ainda não está completamente concluída. LIGHTBOX No último mês, o Facebook também contratou a equipe de desenvolvedores do Lightbox, outro aplicativo para compartilhamento de imagens. Em um post oficial, os desenvolvedores do Lightbox revelaram que estavam "unindo forças" com o Facebook para criarem novos produtos. No mesmo post, anunciaram que o aplicativo será completamente descontinuado dia 15 de junho deste ano.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

'Diablo 3' bate recorde com 3,5 milhões de cópias vendidas em 24h

game "Diablo 3" é o jogo de PC que vendeu mais rápido na história, de acordo com a Blizzard, produtora da franquia. A empresa afirma que, só nas primeiras 24 horas, foram vendidas 3,5 milhões de cópias do título. O jogo foi lançado mundialmente em 15 de maio. ■'Diablo 3' é ótimo, mas tropeça ao depender demais da internet ■Servidores de 'Diablo 3' falham no dia de lançamento do jogo ■Blizzard divulga carta pedindo desculpas por falhas nos servidores de 'Diablo 3' O número ainda não considera os mais de 1,2 milhão de participantes da promoção "World of Warcraft Annual Pass", que garantiu uma cópia de "Diablo 3" a quem assinasse um ano de outro game da empresa, o "World of Warcraft". A Blizzard afirma que, de acordo com registros internos da empresa e relatório de parceiros-chave de distribuição, na primeira semana o jogo alcançou 6,3 milhões de vendas. Reprodução "Diablo 3", jogo de RPG de ação da Blizzard "Nós ficamos definitivamente espantados com a quantidade de pessoas ao redor do mundo empolgadas para pegar sua cópia de 'Diablo 3' e jogar assim que o game foi lançado", afirmou Mike Morhaime, executivo-chefe e cofundador da Blizzard. "Nós também nos lamentamos por nossas preparações, que não foram suficientes para garantir a todos uma experiência ininterrupta", disse Morhaine, se referindo às falhas de conexão que também marcaram a estreia do jogo. O cofundador da Blizzard ainda reafirmou o compromisso da empresa em garantir estabilidade no game. CONTAS HACKEADAS Na última semana, alguns jogadores começaram a reportar à Blizzard problemas com hackers dentro do game. Entre as vítimas, muitas reclamaram que tiveram seu "ouro" (moeda virtual do jogo) roubado. Em resposta, a Blizzard afirmou que já está investigando as acusações e apurando os fatos. "Nós estamos levando a situação extremamente a sério desde o início e estamos fazendo tudo o que é possível para verificar como e em que circunstâncias esses comprometimentos estão acontecendo", disse a empresa em resposta oficial. As preocupações com hackers precederam o lançamento, ocorrido nesta terça (22), do sistema da Casa de Leilões do game, que permite a jogadores venderem entre si itens do jogo, inclusive com dinheiro real. No Brasil, o sistema possibilita aos jogadores negociarem apenas com o dinheiro virtual de "Diablo 3".

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SAP compra empresa de computação na nuvem por US$ 4,3 bilhões

A SAP, gigante dos software corportativos, comprou por US$ 4,3 bilhões a Ariba, empresa californiana de plataformas para o comércio eletrônico. A aquisição vai possibilitar à empresa alemã criar novas soluções em computação na nuvem para manter distância da rival Oracle. "A compra da Ariba criará uma rede de negócios do futuro, direcionando valor diretamente aos nossos clientes e fornecendo ferramentas sólidas para impulsionar o crescimento da SAP na nuvem", declararam em comunicado os co-diretores-executivos da SAP, Bill McDermott e Jim Hagemann Snabe. A Ariba teve receita de US$ 444 milhões em 2011. A empresa desenvolve tecnologia para auxiliar empresas de comércio a negociarem por meio da internet. No ano passado, a SAP já havia dado um passo rumo à nuvem, com a compra da SucessFactors por US$ 3,4 bilhões. Em 2010, reforçou sua capacidade de fornecer infraestrutura de rede com a aquisição da Sybase, por US$ 5,8 bilhões.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Google lançará cinco dispositivos da linha Nexus em 2012, diz jornal

Google planeja lançar a nova versão do seu sistema operacional móvel em cinco dispositivos com a marca proprietária Nexus, entre smartphones e tablets, segundo uma reportagem do "Wall Street Journal". Isadora Brant - 27.mar.12/Folhapress Samsung Galaxy X, atualmente o topo de linha entre os smartphones da linha Nexus, do Google A reportagem não identifica as fontes, mas diz que elas estariam "familiarizadas com o assunto". Os aparelhos estariam disponíveis no mercado americano até o dia de Ação de Graças, cuja data neste ano é 22 de novembro. A empresa teria planos de vender os aparelhos desbloqueados e por meio de sua loja virtual, a Google Play. Todos os aparelhos seriam dotados do sistema Android 5, de codinome Jelly Bean ("jujuba"). A estratégia é diferente da adotada com os outros aparelhos da linha, como o Samsung Galaxy X e o HTC Nexus One, que foram lançados em diferentes momentos, com a exclusividade da etiqueta do Google --ao menos temporariamente. As atuais parceiras do Google são Motorola (adquirida pela empresa de buscas no ano passado), Samsung, HTC, Sony e Asus --que, segundo rumores, está desenvolvendo um tablet da linha Nexus. A ampliação da linha Nexus teria interesse comercial. Ao vender um aparelho desbloqueado (e com o sistema Android sem modificações), o Google pode evitar que operadoras bloqueiem ou insiram aplicativos no smartphone antes que ele chegue ao consumidor. Atualmente, a Verizon Wireless impede que os smartphones com Android que comercializa tenham o aplicativo de pagamento digital Google Wallet. Uma das fontes da reportagem também afirma que, através de parcerias entre o Google e as fabricantes, os aparelhos podem chegar às prateleiras mais rapidamente --o que ajudaria na briga por participação no mercado de dispositivos portáteis contra a Apple.

domingo, 20 de maio de 2012

ShopAfrica53, uma empresa com ambições continentais

Alto e forte, alegre, aparentemente indolente, esse homem a quem todos apresentam como o Bill Gates africano tem mais um trunfo guardado na manga, como seria de esperar. Depois de ter conquistado fama graças a uma companhia de software para empresas, esse empresário ganense está mudando de registro e vai lançar uma empresa nova com objetivo duplo: ajudar as pequenas e médias companhias do continente a vender seus produtos no mundo e, ao mesmo tempo, contribuir mais do que qualquer programa de assistência poderia para o desenvolvimento africano. Herman Chinery-Hesse criou a SoftTribe.com em 1990, logo depois de concluir seus estudos nos Estados Unidos e de deixar seu primeiro emprego no Reino Unido. Formado em engenharia, ele já então havia compreendido que era possível fazer muitas coisas úteis com computadores e, depois de uma aposta em noite de carteado, decidiu convencer as companhias de Acra, sua cidade natal, de que contratá-lo para facilitar seu ingresso na era da informática seria bom negócio. Mas em uma economia 70% controlada pelo governo, o mercado é sempre limitado. Ainda mais quando o objetivo é conseguir um importante contrato tradicional... em lugares onde as multinacionais contam com os mecanismos de pressão necessários para influenciar aqueles que tomam as decisões, e com isso obtêm bons resultados. Chinery-Hesse encontrou situações parecidas em outros mercados africanos nos quais tentou ingressar. Por isso, decidiu buscar novos clientes com um modelo de negócios diferenciado e tecnologia adaptada às circunstâncias. Os programas da SoftTribe agora estão disponíveis em nuvem e podem ser baixados mesmo por quem disponha de banda muito limitada. Para conquistar as pequenas e médias empresas, ele desistiu de contratos anuais e optou por receber apenas uma comissão mínima por transação realizada --no caso de uma frota de ônibus, apenas 1% sobre cada bilhete vendido. Os ganhos de sua companhia crescem à medida que cresce a venda de passagens. A evolução é o início de uma nova estratégia. "Para mudar a África, é precisa mudar a maioria dos africanos, afetar a base da pirâmide", ao menos a porção dela constituída pelas pequenas e médias empresas, diz Chinery-Hesse. O projeto mais importante que ele tem no momento é o ShopAfrica53.com, um site ao estilo do eBay cujo objetivo é "servir como intermediário às pequenas empresas", ele me explicou, na varanda de sua casa. Sites em diversos países africanos permitirão que vendedores anunciem e compradores procurem produtos. As transações serão realizadas via mensagens de texto. A falta de uma rede bancária para realizar compras e vendas online tornou necessário criar um sistema que Chinery-Hesse batizou de African Liberty Card, um cartão de raspadinha que a ShopAfrica53 produz e colocou em circulação. O cartão permite carregar dinheiro instantaneamente em um celular, e com isso realizar compras. Um exemplo perfeito da necessidade de criar infraestrutura, com a qual se deparam todos os empresários africanos, a exemplo de Bright Simmons, que falou do assunto na semana passada (artigo de 18 de novembro). A logística cabe inteiramente a empresas convencionais de courier, como a DHL, FedEx e outras. "Elas sabem como retirar um pacote em um morro qualquer e entregá-lo em Zaragoza, Toulouse ou Miami", explicou Chinery-Hesse. "Não preciso me preocupar com esse assunto". O custo é financiado "pela diferença entre os salários da África e os da Europa e Estados Unidos". O empresário reconhece que seu projeto precisará de certo tempo para se impor --talvez cinco anos. "Mas será mais efetivoa que qualquer assistência externa que possamos receber no período. Não conheço país algum que se tenha desenvolvido por força de assistência externa. É uma cortina de fumaça. Nós faremos melhor, e acima de tudo com dignidade".