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sábado, 8 de junho de 2013

Vacinação contra a paralisia infantil começa hoje em todo o país

A campanha de vacinação contra a paralisia infantil terá início neste sábado (8), dia nacional de mobilização, e se estenderá até 21 de junho em mais de 115 mil postos. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% dos mais de 12 milhões de crianças a partir dos seis meses até os menores de cinco anos de idade (quatro anos, onze meses e 29 dias). As duas gotinhas, como dose de reforço, serão dadas mesmo que as crianças já tenham sido imunizadas contra a doença. Se as crianças tiverem febre alta, alguma hipersensibilidade a algum componente da vacina --como por exemplo, a estreptomicina ou a eritromicina-- ou alguma doença aguda, os pais devem conversar com os profissionais de saúde antes da vacinação, orienta o Ministério da Saúde. Este ano, a campanha chega 24° ano sem a doença no país, estando livre do poliovírus desde 1990. O objetivo da campanha é garantir a não reintrodução da doença no território brasileiro, com a manutenção das campanhas de vacinação. A pasta reforça que, apesar de o país ter erradicado a doença, a vacinação é importante para evitar a reintrodução da poliomielite por viajantes que chegam ao Brasil. Ainda há 16 países com casos registrados da doença. A vacina poliomielite é trivalente e sua eficácia é em torno de 90% a 95%. Para uma imunidade longa, frente aos três tipos de poliovírus, é necessário completar o ciclo básico de três doses: duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP) e uma dose da vacina oral poliomielite (VOP), sendo necessário uma dose de reforço (VOP) após o termino do ciclo básico. Assim, praticamente 100% dos vacinados terão proteção garantida. O governo distribuirá aproximadamente 19,4 milhões de doses da vacina. Também será investido cerca de R$ 32,3 milhões, sendo R$ 13,7 milhões com a aquisição da vacina e R$ 18,6 milhões que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde para as secretarias estadual e municipal de saúde. Desde o ano passado, o Brasil passou a realizar somente uma etapa da Campanha Nacional.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Inflação oficial é de 0,37% em maio, diz IBGE

inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,37% em maio, ante 0,55% em abril, informou nesta sexta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia também: The Economist ironiza e diz que Mantega é um 'sucesso' Caderneta de poupança capta R$ 5,625 bilhões em maio O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,33% e 0,44%, com mediana de 0,38%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,88% e, em 12 meses, a variação é de 6,50%. O índice ficou no limite superior de tolerância da meta de inflação, que é de 6,50%

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cientistas dizem ter descoberto origem do câncer de mama

Em sua essência, o câncer é uma célula entre milhões de outras que começa a funcionar mal. No caso do câncer de mama, na maioria das vezes essa célula maligna fica nos ductos que levam o leite da glândula mamária até o mamilo. Mas, por que ali e não em outra parte? O que há nesta região? David Gilley, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e Connie Eaves, do Laboratório Terry Fox da Agência para o Câncer em Vancouver, no Canadá, ficaram perplexos ao descobrir a resposta. Em seu estudo, publicado na revista especializada Stem Cell Reports, eles explicam como descobriram que todas as mulheres - propensas ou não a desenvolver câncer de mama - têm uma classe particular de células-mãe com telômeros (estruturas que formam as extremidades do cromossomo) extremamente curtos. Os cientistas se deram conta de que estes cromossomos, com as extremidades tão pequenas, fazem com que as células fiquem mais propensas a sofrer mutações que podem desenvolver o câncer. Diferentemente de muitos estudos sobre o câncer, a investigação se deu em mulheres normais que doaram seus tecidos após terem se submetido a uma operação de redução de seios por razões estéticas. "O que procurávamos eram possíveis vulnerabilidades em células normais que fizeram com que se tornassem malignas", explicou Gilley à BBC Mundo. Prevenção Eles explicam que as células-mãe se dividem em células chamadas de diferenciadas ou finais, que, por sua vez formam o ducto mamário. E é nessas células em que se origina o câncer de mama, afirmam os especialistas. Eles observaram que quando os telômeros dessas células finais perdem sua função - que é a de manter a estrutura do cromossomo, evitando que suas extremidades se juntem ou combinem com os outros - pode ocorrer é "um verdadeiro caos" no ciclo celular que se segue. Apesar de todas as mulheres terem células com telômeros bem curtos, nem todas desenvolvem câncer de mama. Em alguns casos, porém, a multiplicação dessas células pode funcionar mal e produzir uma célula maligna, explica Gilley. Para os especialistas, o estudo lhes permite entender o que está por trás do início do câncer de mama e estabelecer marcadores que sirvam de parâmetros para exames a partir de amostras de tecidos e sangue, e poder monitorar todas as mulheres, especialmente as que têm alto risco de desenvolver o câncer. O que tentamos fazer foi olhar o câncer de uma forma distinta, nos focando em como começa", explica Gilley. "Porque uma vez que o tumor se desenvolve, particulramente em alguns tipos de câncer de mama, não há muito o que se pode fazer".

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Reservas de MS têm áreas menores do que as da Amazônia

Em comparação com a região amazônica, os indígenas de Mato Grosso do Sul dispõem de áreas bastante pequenas, superpovoadas e próximas a centros urbanos. A maioria das terras indígenas do Estado foi demarcada entre os anos de 1915 e 1928, quase todas com áreas inferiores a 3.000 hectares. Na época, o governo previa que os indígenas seriam assimilados e desapareceriam como grupo étnico. Mas não foi o que ocorreu. Governo vai enviar Força Nacional para área de conflito em MS Índio é baleado nas costas em novo conflito em MS Justiça diz que reintegração de posse em área de conflito em MS está mantida Atualmente, os terenas, com uma população de 28 mil índios em Mato Grosso do Sul, têm apenas sete reservas exclusivas à etnia, que, somadas, chegam a cerca de 20 mil hectares, de acordo com os dados da Funai. Já o produtor rural e ex-deputado estadual tucano Ricardo Bacha, cuja fazenda Buriti foi palco de confronto entre terenas e policiais na semana passada, tem cerca de 6.300 hectares, dos quais 800 hectares estão em litígio. A situação mais grave é a da reserva de Dourados, onde, em apenas 3.475 hectares, vivem 14 mil índios guaranis-caiovás. A densidade demográfica ali é de 403 habitantes por km², quatro vezes maior do que a de Campo Grande, capital e maior cidade sul-mato-grossense, com 97 habitantes por km². Em todo o Mato Grosso do Sul, onde vive a segunda maior população indígena, com 73 mil pessoas, são 601 mil hectares regularizados. A maioria dessas aldeias está na periferia de cidades, enquanto os sem-terra vivem de forma mais precária em acampamentos à beira de estradas ou são migrantes em centros urbanos. Em comparação: o Parque do Xingu, criado em 1961 no vizinho Mato Grosso, tem atualmente 2,6 milhões de hectares para uma população de 4,8 mil indígenas. MIGRAÇÃO A falta de espaço, e consequentemente, de oportunidades econômicas, é um dos fatores que levam os indígenas a migrarem. Em Mato Grosso do Sul, são quase 16 mil índios vivendo fora de terras indígenas, segundo o Censo de 2010. No Brasil, os terenas são o grupo étnico com a maior população longe de aldeias, 9.600. Embora tenha uma população menor do que em Mato Grosso do Sul, as terras indígenas dos Estados do Sul do país também têm áreas mais reduzidas do que as da Amazônia e costumam ser de demarcação mais antiga

terça-feira, 4 de junho de 2013

Cartola do Barça confirma que Neymar recebeu R$ 28 milhões em adiantamento

Em plena segunda-feira, 56 mil torcedores enfrentaram filas, atraso e sol na cabeça para ver ontem a primeira aparição de Neymar com a camisa do Barcelona. O brasileiro ganhou recepção de ídolo no gramado do Camp Nou e retribuiu com 14 minutos de show: embaixadinhas, volta olímpica e juras de amor à nova equipe em frases decoradas em catalão. Neymar tem desafio de manter a 'magia brasileira' no Barcelona Astro é o terceiro atleta mais caro do Brasil vendido ao exterior ´Veja fotos Em sua primeira fala, ele adotou tom de humildade e disse que chega ao clube para ajudar o argentino Lionel Messi a continuar a ser o melhor jogador do mundo. Neymar foi apresentado como a segunda contratação mais cara da história do clube. Segundo os campeões espanhóis, foram pagos 57 milhões de euros (R$ 158 milhões) para tirá-lo do Santos. O salário do craque será de 7 milhões de euros anuais (cerca de R$ 19 milhões) --seu contrato é por cinco anos. Interessados em tirar o jogador do Barcelona antes do fim do contrato terão de pagar multa de 190 milhões de euros (R$ 530 milhões). A multa de Messi, que também tem contrato até 2018, é de aproximadamente 250 milhões de euros (quase R$ 700 milhões.) A divisão do dinheiro entre o atacante, o clube paulista e os dois fundos de investimento que detinham parte de seus direitos federativos não foi revelada. Apesar do sigilo sobre a partilha, o vice-presidente do Barcelona, Josep Maria Bartolomeu, confirmou que o jogador recebeu 10 milhões de euros em adiantamento em novembro de 2011. Advogados consultados pela Folha afirmam que, se o Santos participou do acordo, não há irregularidade no pagamento adiantado. O clube não se pronunciou. Mesmo assim, Bartolomeu disse que a negociação só foi concluída em maio e afirmou que o assédio do Real Madrid elevou o valor da transação. No Barcelona, os valores só perdem para a compra de Ibrahimovic, em 2009, por cerca de 70 milhões de euros. O sueco também é recordista de público inicial, com 60 mil pessoas no Camp Nou. Neymar ganhou a torcida com uma saudação inicial no idioma da província: "Bona tarda a tothom", disse. As declarações foram recebidas como um gol pela torcida de azul e grená, que desde cedo fazia provocações ao Real pela derrota na disputa pelo brasileiro. Um cartaz na arquibancada ironizava o presidente do clube madrilenho, Florentino Pérez, com a mensagem "Florentino, em Madrid não tem mar nem Neymar". A operação para apresentar Neymar incluiu permissão especial da CBF, que o liberou da seleção por 24 horas depois do amistoso no Maracanã contra a Inglaterra, e voo de jatinho fretado, que atrasou em quase três horas. Sua volta, que estava programada para ontem, foi adiada para hoje, com anuência da CBF. Em Barcelona, ele seguiu à risca o roteiro de exames médicos, sessões de fotos, assinatura de contrato e entrevista coletiva em quatro idiomas: castelhano, catalão, português e inglês.

Cartola do Barça confirma que Neymar recebeu R$ 28 milhões em adiantamento

Em plena segunda-feira, 56 mil torcedores enfrentaram filas, atraso e sol na cabeça para ver ontem a primeira aparição de Neymar com a camisa do Barcelona. O brasileiro ganhou recepção de ídolo no gramado do Camp Nou e retribuiu com 14 minutos de show: embaixadinhas, volta olímpica e juras de amor à nova equipe em frases decoradas em catalão. Neymar tem desafio de manter a 'magia brasileira' no Barcelona Astro é o terceiro atleta mais caro do Brasil vendido ao exterior ´Veja fotos Em sua primeira fala, ele adotou tom de humildade e disse que chega ao clube para ajudar o argentino Lionel Messi a continuar a ser o melhor jogador do mundo. Neymar foi apresentado como a segunda contratação mais cara da história do clube. Segundo os campeões espanhóis, foram pagos 57 milhões de euros (R$ 158 milhões) para tirá-lo do Santos. O salário do craque será de 7 milhões de euros anuais (cerca de R$ 19 milhões) --seu contrato é por cinco anos. Interessados em tirar o jogador do Barcelona antes do fim do contrato terão de pagar multa de 190 milhões de euros (R$ 530 milhões). A multa de Messi, que também tem contrato até 2018, é de aproximadamente 250 milhões de euros (quase R$ 700 milhões.) A divisão do dinheiro entre o atacante, o clube paulista e os dois fundos de investimento que detinham parte de seus direitos federativos não foi revelada. Apesar do sigilo sobre a partilha, o vice-presidente do Barcelona, Josep Maria Bartolomeu, confirmou que o jogador recebeu 10 milhões de euros em adiantamento em novembro de 2011. Advogados consultados pela Folha afirmam que, se o Santos participou do acordo, não há irregularidade no pagamento adiantado. O clube não se pronunciou. Mesmo assim, Bartolomeu disse que a negociação só foi concluída em maio e afirmou que o assédio do Real Madrid elevou o valor da transação. No Barcelona, os valores só perdem para a compra de Ibrahimovic, em 2009, por cerca de 70 milhões de euros. O sueco também é recordista de público inicial, com 60 mil pessoas no Camp Nou. Neymar ganhou a torcida com uma saudação inicial no idioma da província: "Bona tarda a tothom", disse. As declarações foram recebidas como um gol pela torcida de azul e grená, que desde cedo fazia provocações ao Real pela derrota na disputa pelo brasileiro. Um cartaz na arquibancada ironizava o presidente do clube madrilenho, Florentino Pérez, com a mensagem "Florentino, em Madrid não tem mar nem Neymar". A operação para apresentar Neymar incluiu permissão especial da CBF, que o liberou da seleção por 24 horas depois do amistoso no Maracanã contra a Inglaterra, e voo de jatinho fretado, que atrasou em quase três horas. Sua volta, que estava programada para ontem, foi adiada para hoje, com anuência da CBF. Em Barcelona, ele seguiu à risca o roteiro de exames médicos, sessões de fotos, assinatura de contrato e entrevista coletiva em quatro idiomas: castelhano, catalão, português e inglês.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

OIT denuncia aumento da desigualdade nos países ricos

A desigualdade e o desemprego aumentaram na maioria dos países desenvolvidos atingidos pela crise, mas tendem a diminuir nos países emergentes e em desenvolvimento, informa um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta segunda-feira. Leia mais: OIT vê demora na recuperação de emprego no mundo "Os dados apresentam uma evolução positiva em muitas regiões do mundo em desenvolvimento, mas mostram um panorama preocupante em muitos países de alta renda, apesar da reativação econômica. A situação, em alguns países europeus em particular, começa a testar o tecido econômico e social", disse Guy Ryder, diretor geral da entidade, sediada em Genebra. O relatório informa ainda que as desigualdades de renda se aprofundaram, entre 2010 e 2011, em 14 das 26 economias desenvolvidas analisadas, incluindo Estados Unidos, França, Espanha e Dinamarca. Apesar da lenta saída da crise, os aumentos salariais dos executivos e o lucro das grandes empresas dispararam. Por outro lado, o desemprego de alta duração aumentou e as condições de trabalho estão piores, fatores que corroem consideravelmente o nível de vida da classe média. Na Espanha, as famílias com renda média representavam, no fim de 2010, 46% do total, diante de 50% em 2007. Nos Estados Unidos, a renda dos 7% mais ricos aumentou entre 2011 e 2012, enquanto o rendimento do restante dos americanos diminuiu. Na Alemanha e em Hong Kong, o salário médio do presidente de uma grande empresa aumentou mais de 25% de 2007 a 2011, chegando a representar (no caso da Alemanha) de 150 a 190 vezes o nível do salário médio do país. Nos EUA, por sua vez, o salário desses executivos é 508 vezes superior. A diminuição da classe média - um mercado importante em função do seu poder aquisitivo - poderá desencorajar projetos de investimento, advertiu Raymond Torres, diretor do Instituto Internacional de Estudos Sociais da OIT. Entre as potências industrializadas e emergentes do G20, os ganhos aumentaram em 3,4% entre 2007 e 2012, mas a renda média aumentou apenas 2,2% e os investimentos recuaram 3,6%. Na América Latina e no Caribe, a taxa de emprego melhorou em 2012 em um ponto percentual em relação aos níveis anteriores à crise (2007), chegando a 57,1%. Isso gerou um aumento da renda média, embora existam alguns desafios pendentes na região, como a informalidade e a persistente desigualdade, aponta o documento da OIT. A organização destacou que o grupo com renda média cresceu na última década mais do que o daqueles que vivem apenas acima do limite da pobreza. O crescimento do grupo de renda média entre 1999 e 2010 foi considerável no Brasil (+15,6%). A classe média no país é definida como aquela com renda entre 10 e 50 dólares ao dia.

domingo, 2 de junho de 2013

Queda em popularidade por causa de inflação fez Dilma apoiar o BC

Pesquisas reservadas entregues ao Palácio do Planalto mostraram que a maior ameaça aos planos de reeleição da presidente Dilma Rousseff vem do risco de descontrole da inflação, informação que reforçou a decisão da petista de priorizar o combate à alta de preços neste ano. Segundo a Folha apurou, sondagens feitas em abril registraram uma queda de até dez pontos na popularidade de Dilma num momento em que o avanço dos preços caiu na boca da população, com a inflação elevada sendo simbolizada pelo tomate mais caro nos supermercados. Desemprego baixo é aposta do governo Analistas se dividem sobre efeito de juros no emprego A presidente, que já se mostrava preocupada com o tema depois das críticas da oposição ao risco de descontrole inflacionário no país, decidiu mudar o tom de seus discursos contra o perigo da alta de preços. Em março, ela havia afirmado que não concordava com medidas econômicas anti-inflacionárias que "matavam o doente". Segundo assessores, a mudança de tom já surtiu efeito. Uma nova rodada de pesquisas, levada ao Planalto nas últimas semanas, teria mostrado uma recuperação da popularidade da petista nesse tema, em alguns casos de até oito pontos percentuais. A equipe de Dilma diz que não foi só o discurso que fez diferença, mas também o início do recuo da inflação e da alta de juros feita pelo Banco Central em abril -de 0,25 ponto- e na semana passada -de 0,50 ponto, fazendo a taxa atingir 8% ao ano. APOIO INTEGRAL A decisão do BC de elevar a dose de aumento de juros, por sinal, contou com o "apoio integral" da presidente Dilma, dentro da avaliação de que é preciso garantir a queda da inflação neste e, principalmente, no próximo ano, da eleição presidencial. Assessores mais próximos de Dilma, porém, avaliavam que o PIB fraco do primeiro trimestre (0,6%) recomendava a manutenção da alta de juros feita em abril, de 0,25 ponto percentual. Um deles disse à Folha que o BC foi "muito severo" e que não há o "menor risco" de a inflação sair do controle. Outro, questionado sobre o que achava da decisão do banco, afirmou que o "Financial Times" --jornal britânico que tem criticado a política econômica do governo Dilma-- deve ter gostado muito. Um terceiro disse avaliar que o BC nem precisava subir os juros, mas que esse não é pensamento da chefe e que ela decidiu fechar com o presidente da instituição, Alexandre Tombini, a quem hipotecou "apoio integral".