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sábado, 24 de maio de 2014

Ticiane Pinheiro

Após Ticiane Pinheiro postar uma foto indignada com o protesto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, em São Paulo, o MTST resolveu ironizar a atitude da apresentadora postando uma montagem no Facebook. A imagem faz um comparativo do closet da apresentadora com uma ocupação do movimento. Na legenda, o MTST escreveu: “Pra que discutir com madame” – em referência ao título de um clássico do samba gravado por João Gilberto. Após a repercussão, a apresentadora apagou a foto postada sobre o protesto Leia mais em: http://zip.net/bxnt2t

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Com pedido de absolvição da procuradoria, Feliciano será julgado por estelionato no STF

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) será julgado pelo plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (22) por uma acusação de estelionato. A PGR (Procuradoria-Geral da República) deu parecer contrário à condenação por falta de provas. Feliciano é acusado de ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul sem ter comparecido aos eventos. Ele responde por estelionato e será julgado pelo Supremo por ter foro privilegiado. A pena por estelionato pode dar de um a cinco anos de prisão, além de multa. Em depoimento ao STF em abril do ano passado, Feliciano disse que tentou devolver dinheiro de evento. "Procurei os advogados da pessoa, para minha felicidade descobri que eram evangélicos também, eram irmãos, e falei: 'Eu quero aqui pagar o que eu devo, quero devolver, e quero devolver com juros e correção para que não fique nenhum tipo de celeuma'", disse Feliciano ao Supremo. Durante o depoimento, Feliciano disse ainda que não sabia que, na véspera do evento, a sua assessoria havia confirmado, via e-mail, a sua presença na palestra. Segundo o pastor, a sua agenda é organizada por terceiros. Caso Feliciano seja condenado, não há definição sobre o que ocorrerá com seu mandato. Ministros do STF defendem uma condenação no Supremo determina a perda imediata do mandato parlamentar, mas membros da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados dizem que essa decisão é prerrogativa da Casa. O mesmo debate ocorreu com as condenações do julgamento do mensalão. Após intenso embate entre STF e Câmara, os deputados condenados presos renunciaram ao mandato. O deputado também responde a outra ação penal no STF. Em março deste ano, o ministro do Gilmar Mendes autorizou a abertura de um inquérito para investigar Feliciano pelo crime de preconceito contra religião. De acordo com o Ministério Público, Feliciano aparece em um vídeo postado na internet profetizando "o sepultamento dos pais de santo" e o "fechamento dos terreiros de macumba". Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o vídeo pode induzir ou incitar o preconceito. Se condenado por este outro crime, o deputado poderá receber uma pena de até três anos de prisão e multa. A Procuradoria solicitou a abertura de inquérito para investigar Feliciano no Supremo após duas representações contra ele serem protocoladas no STF. Uma delas foi apresentada pelo Templo Iniciático de Umbanda da Ordem Cruzada de Nossa Senhora da Guia e a outra redigida por um cidadão que denunciou o vídeo à corregedoria do Ministério Público em São Paulo. A reportagem tentou falar com o deputado, mas não o localizou até a publicação desta notícia. No ano passado, Feliciano presidiu a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Sua gestão conturbada por projetos polêmicos defendidos por ele como a "cura gay" e amplamente criticada por representantes de entidades que defendem os direitos humanos.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Mulher de Bebeto conta como surgiu a famosa comemoração na Copa de 1994

Passar o Dia dos Namorados de 1994 longe de Bebeto foi o menor dos problemas para Denise Gama de Oliveira. Naquele dia, quando estava na 34ª semana de gravidez, a mulher do jogador foi assaltada no Rio de Janeiro e jogada de barriga no chão. Depois de conferir que o bebê estava bem, tudo o que Denise mais queria era avisar o marido, que estava a oito dias de estrear na Copa do Mundo dos Estados Unidos. A urgência se explicava por medo de apenas parte da história ser veiculada na imprensa e o atacante ficar alarmado. Beira o surrealismo tamanho desprendimento numa hora dessas, mas mulher de jogador de futebol é perita em se sacrificar para manter a paz do marido. O esforço pessoal foi recompensado. Dois dias após o nascimento de Matheus, em 7 de julho, Bebeto fez um gol contra a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo. Na comemoração, o atacante balançou os braços como se estivesse ninando o bebê, um gesto copiado até hoje por inúmeros outros jogadores, sejam eles profissionais ou peladeiros de final de semana. "Foi em pleno Mundial, emoção a flor da pele. Marcou não só o jogador. Na Espanha (onde moravam), em férias, e em todos os lugares as pessoas queriam saber do filho. Vi jogador de outro país repetir a comemoração", lembra Denise. Em uma época em que a telefonia celular e o uso de Internet quase não existiam no Brasil, Denise contou com a ajuda de Mônica, então mulher de Romário, para poder falar rapidamente com Bebeto. A amiga forneceu o contato de um segurança da delegação da seleção brasileira, que chamou o atacante. Os dois então conversaram sobre o assalto. Pelo susto e todas as circunstâncias que cercaram o final da gravidez, Denise diz Matheus foi uma criança bastante agitada, diferente dos irmãos mais velhos. Além do assalto e da Copa em si, um outro fato deixou o último trimestre da gravidez conturbado. Em maio daquele ano o La Coruña, clube defendido por Bebeto, perdeu o título do Campeonato Espanhol na última rodada. E o jogador foi apontado como um dos culpados pela derrota, por não ter batido um pênalti decisivo no final da partida contra o Valência. Com tantos acontecimentos, o menino nasceu três semanas antes do prazo. "O Matheus foi uma criança hiper agitada. Tudo se refletiu no menino". Também foi o primeiro parto sem o marido no hospital. Mesmo desaconselhada pelos médicos, ela decidiu ir para casa assistir à partida contra Holanda dois dias depois de ter dado à luz. Antes do apito inicial, falou com Bebeto, um costume que o casal cultivou durante toda a Copa. Na conversa o atacante afirmou que faria um gol e dedicaria a Matheus.

domingo, 18 de maio de 2014

Itaquerão tem 35 anos de problemas. E a inauguração não vai zerar a conta

Foram anos de espera e provocações. Mas não é só isso que a torcida do Corinthians tentará deixar para trás neste domingo, quando o time alvinegro fará o primeiro jogo oficial em seu novo estádio. Mais de 35 anos após terem recebido o terreno da prefeitura de São Paulo, os corintianos ainda tentam encerrar a lista de problemas que cercaram a construção da arena. Ainda inacabado, o Itaquerão será inaugurado num jogo entre Corinthians e Figueirense, válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A partida já servirá como evento-teste para a Fifa, que assumirá depois do duelo a administração da arena. O UOL Esporte preparou uma lista com oito problemas históricos do estádio do Corinthians. Poucas coisas justificam mais o estereótipo do torcedor alvinegro, que costuma se dizer "maloqueiro e sofredor, graças a Deus". Doação, prazos ignorados e "abandono" O Corinthians encerrou em 13 de outubro de 1977 o maior jejum de títulos da história do clube. No dia 10 de novembro do ano seguinte, a torcida alvinegra vislumbrou a realização de outro sonho: a prefeitura de São Paulo concedeu um terreno de 197 mil metros quadrados à equipe em Itaquera, na Zona Leste, para a construção de um novo estádio. A cerimônia em que o prefeito Olavo Setúbal entregou o terreno a Vicente Matheus, presidente do Corinthians, teve presença até do general Ernesto Geisel, que ocupava a presidência da República. Matheus sonhava com um estádio que comportasse 200 mil pessoas. Ele apresentou duas maquetes (o "Vicentão" e o "Coringão II"), mas nenhuma foi além disso. Em 1988, o Corinthians ainda não tinha feito nenhuma intervenção no terreno o presidente Waldemar Pires chegou a lançar a pedra fundamental de um estádio em 1983, mas também não passou disso. O prefeito de São Paulo na época era Jânio Quadros, torcedor e conselheiro alvinegro, que deu nova concessão de 90 anos do espaço ao clube. Entre as contrapartidas da concessão, o Corinthians prometeu iniciar a terraplanagem do terreno em 90 dias e ter um estádio em condições de receber jogos, "ainda que não totalmente construído", num prazo máximo de quatro anos. Pela segunda vez, os prazos foram ignorados. Depois disso, a diretoria alvinegra estudou projetos de estádios na Raposo Tavares e na Marginal Tietê, por exemplo. E Itaquera, com investimento em torno de R$ 10 milhões, virou centro de treinamentos para as categorias de base do Corinthians. A ideia de um estádio no local foi abandonada durante anos.