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sábado, 21 de junho de 2014

Ex-goleiro Bruno é transferido para presídio no norte de Minas

O ex- goleiro Bruno Fernandes foi transferido nesta sexta-feira (20) para a Penitenciária de Francisco de Sá, no norte de Minas Gerais. A informação foi confirmada pela Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional de Minas). O motivo da transferência foi um pedido da defesa de Bruno. "Os advogados pediram para que o ex-goleiro cumprisse a pena mais próximo da esposa, que atualmente reside em Montes Claros", informou em nota a subsecretaria. Segundo a Suapi, o ex-atleta foi escoltado em sigilo por agentes do Comando de Operações Especiais (Cope) para Francisco de Sá (a 464 km de Belo Horizonte) por volta das 13h de sexta. Ao chegar à penitenciária, Bruno cumpriu o procedimento de praxe e passou por atendimento médico, jurídico e psicológico. O ex-goleiro vai cumprir pena em uma cela individual de seis metros quadrados, mas não assistirá a Copa. De acordo com a Suapi, a unidade não tem sinal de TV. "Caso queira acompanhar a Copa do Mundo, Bruno terá que pedir um rádio pequeno para a família", informou a subsecretaria à Folha de S.Paulo. Bruno Fernandes cumpre pena de 22 anos e três meses de prisão pela morte da ex-amante Eliza Samudio. Ele estava preso desde julho no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). Em fevereiro, o Montes Claros Futebol Clube, time da cidade homônima que fica a 53 km de Francisco de Sá, assinou um contrato de cinco anos com Bruno, que antes da condenação atuava como goleiro do Flamengo.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Federação chilena quer barrar invasores do Maracanã dos estádios do Chile

O presidente da federação chilena de futebol anunciou medidas práticas e imediatas ao falar sobre o episódio ocorrido na quarta-feira (18), em que centenas de torcedores de seu país invadiram a força o estádio do Maracanã na tentativa de acompanhar o confronto em que o Chile acabou vencendo e eliminando a Espanha da Copa do Mundo. Sergio Jadue afirmou em entrevista coletiva concedida nesta quinta, em Belo Horizonte, que já pediu à embaixada chilena no Brasil a lista dos 85 nomes de torcedores chilenos que acabaram detidos após a tentativa para proibi-los de acompanhar qualquer jogo disputado nos campeonatos oficiais do Chile. Vai ser preciso, porém, estudar a legislação para se colocar o veto dos torcedores aos estádios. "O que os 85 torcedores fizeram nós condenamos profundamente, eles erraram muito. O que os torcedores fizeram no Maracanã é condenável ao extremo. Pedi logo cedo aos colegas, ao secretário executivo, que olhem nossa legislação e que nós possamos aplicar o direito de admissão e proibir estas pessoas que se dizem torcedores de assistam os jogos do nosso campeonato, de jogos de nossa seleção e de qualquer outra equipe nacional", declarou Jadou. O fato da invasão já ser o segundo episódio em que os torcedores chilenos romperam as normas de segurança da Copa do Mundo (o primeiro ocorreu na Arena Pantanal, com torcedores portando rojões) preocupa muito Sergio Jadou. "Primeiro temos que separar as justiças, a ordinária e a desportiva. A Justiça ordinária quem precisa cuidar é a embaixada. Conhecendo a Fifa já imagino que vamos ter que responder a um expediente disciplinar. E vamos nos defender conforme a imputação. Mas no futebol nós não queremos gente que faça isto. Não queremos nunca mais. E por isto estamos estudando aplicar o direito de admissão em esses torcedores negativos, que fogem da característica do nossos torcedores", reforçou o dirigente, que ressaltou o fato de que a federação e a seleção chilenas não poderem ser responsabilizadas pela atitude de torcedores que foram ao Maracanã sem ingressos para cometer a infração. Classificando os invasores como uma "minoria" dentro do grupo de milhares de torcedores que invadiram a Arena Cuiabá e o Maracanã, Sergio Jadou não esqueceu de exaltar a maior parte da massa chilena. Parte dessa minoria, inclusive, conseguiu ser bem-sucedida na tentativa da invasão. Um torcedor, em depoimento ao UOL Esporte, explicou como conseguiu se livrar dos seguranças para conseguir assistir ao jogo das arquibancadas do Maracanã. Entenda o caso Cerca de uma hora antes da partida entre Chile e Espanha, no Maracanã, que teve início às 16h, torcedores sem ingresso derrubaram as grades do Portão C do estádio e invadiram o local sem permissão. Um grupo invadiu a sala de imprensa do Maracanã, onde derrubaram uma divisória erguida para isolar o acesso à área interna. Uma torcedora com camisa do Chile machucou o braço quando um vidro foi quebrado. Depois, alguns dos invasores foram pegos por seguranças e colocados sentados em um canto do corredor do estádio. Parte dos invasores conseguiu assistir ao jogo nas arquibancadas do Maracanã. Os que foram pegos pela segurança do estádio acabaram detidos. Todos eles têm 72 horas para deixar o país. Quem não cumprir, pode ser deportado. Além disso, os 85 torcedores detidos não poderão retornar ao Brasil durante o período da Copa do Mundo, conforme determinou a Polícia Federal brasileira em documento emitido nesta quinta.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Maracanã "vermelho" empurra o Chile e grita "olé" para a Espanha

Tomado de torcedores chilenos e com o apoio de milhares de brasileiros, a seleção do Chile jogou em casa no Maracanã, contra a Espanha. A cor predominante no estádio foi o vermelho – também a cor da camisa dos espanhóis, que tinham muito pouca torcida. O brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, assim como ocorreu na partida contra a Holanda, em Salvador, voltou a ser muito vaiado. Sempre que tocava na bola, era hostilizado pelos torcedores com xingamentos e vaias. A partir da metade do segundo tempo, a torcida no Marcanã começou a gritar "olé" sempre que a seleção do Chile conseguia trocar meia dúzia de passes corretos. De diferentes cantos do Maracanã eram ouvidos os gritos de guerra dos chilenos. O mais repetido é: "Olê, olê, olá: Chi-chi-Chile-le-le!!!!". Como os argentinos, eles também cantam muito: ""Soy chileno, este sentimiento no puedo parar. Olé, olé.. Olé.. Olá". A seleção da Espanha, que havia sido muito vaiada nos estádios brasileiros durante a Copa das Confederações, voltou a sentir os gritos dos brasileiros na Copa do Mundo. Ainda faltavam mais de 20 minutos para o fim da partida quando um grito forte se espalhou pelo Maracanã: "Eliminado! Eliminado!"

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Schumacher sai do coma e deixa hospital. Recuperação ainda é mistério

O ex-piloto Michael Schumacher deixou o Hospital de Grenoble, na França, após sair do coma, informou nesta segunda-feira a assessora dele, Sabine Kehm, em comunicado oficial. Ela agradeceu o apoio dos fãs durante os quase seis meses desde o acidente de esqui sofrido pelo alemão, mas manteve o mistério sobre a recuperação do heptacampeão mundial de F1. De acordo com o comunicado, Schumacher ainda tem uma "longa fase de reabilitação" pela frente, que "acontecerá distante dos olhos do público". Praticamente todo o período em que Schumacher esteve no Hospital de Grenoble foi cercado de mistérios, com poucas informações oficiais sendo divulgadas. Ao longo dos quase seis meses desde o acidente sofrido em 29 de dezembro do ano passado, vários rumores foram noticiados na imprensa internacional e seguidamente desmentidos pela assessoria, como o boato de que Schumi sairia do hospital para ser tratado em casa, no começo do ano. Confira o comunicado oficial da assessoria de Schumacher: "Michael deixou o Hospital de Grenoble para continuar sua longa fase de reabilitação. Ele não está mais em coma. Sua família gostaria de agradecer a todos os médicos, enfermeiros e terapeutas que o trataram em Grenoble, bem como aos socorristas que o atenderam no local do acidente, que fizeram um excelente trabalho nestes primeiros meses. A família também gostaria de agradecer a todas as pessoas que enviaram pensamentos positivos a Michael. Estamos certos de que isso o ajudou. Para o futuro, gostaríamos de pedir compreensão, uma vez que sua posterior reabilitação acontecerá distante dos olhos do público."

domingo, 15 de junho de 2014

Fifa responde Nicolelis e diz que transmitiu o que tinha para exibir

O que era para ser o ponto alto da festa de abertura da Copa do Mundo virou tema de uma polêmica. O esperado pontapé inicial do Mundial dado por um paraplégico até que aconteceu. O fato de ele ter sido visto por quase ninguém, entretanto, abriu uma crise entre o cientista Miguel Nicolelis e a Fifa. Nicolelis, responsável pelo projeto que possibilitou o chute, criticou a entidade máxima do futebol por não ter exibido o feito. Segundo ele, o pontapé seria transmitido por 29 segundos. Quem assistiu o jogo em casa, na televisão, porém, viu o ato em só 7 segundos. A Fifa, contudo, não gostou da postura do cientista e respondeu. Segundo a entidade, tudo o que havia para ser mostrado foi exibido. A federação ainda informou que nunca fez qualquer acordo com Nicolelis sobre o tempo que transmissão de imagens do experimento. Ainda na sexta-feira, membros da Fifa já haviam tomado conhecimento da repercussão negativa a respeito da transmissão do tal pontapé inicial da Copa. Oficialmente, ninguém da entidade quis entrar em discussões com o pesquisador brasileiro. Extraoficialmete, porém, gente da Fifa diz que ele não conseguiu realizar o que havia se proposto a fazer, e agora quer transferir à federação a responsabilidade pela frustração quanto ao resultado de sua pesquisa. Nicolelis havia dito no ano passado, durante a Copa das Confederações, que pretendia fazer um paraplégico caminhar no campo do Itaquerão e chutar uma bola. Quem participou da organização da cerimônia de abertura, contudo, sabe que o exoesqueleto desenvolvido pelo pesquisador brasileiro ainda não é capaz de fazer um deficiente caminhar. Juliano Pinto, de 29 anos, usou o exoesqueleto na cerimônia de abertura da Copa. Não caminhou com ele. Manteve-se em pé sustentado por aparelhos. Moveu só a perna que acertou a bola. Nicolelis, entretanto, divulgou uma mensagem dizendo que tudo o que havia sido prometido foi entregue. Via redes sociais, o cientistas desabafou citando a Fifa. "Depois de 17 meses de trabalho insano, a missão foi cumprida integralmente", disse ele. "A Fifa deveria responder pela edição das imagens que impediu que a demonstração fosse transmitida na íntegra. Responsabilidade é toda dela."