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quarta-feira, 19 de março de 2014
Dilma admite falha da Petrobras em compra de refinaria nos EUA
A presidente Dilma Rousseff admitiu que recebeu informações incompletas e parecer técnico falho quando apoiou a compra de 50% da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. Na época, em 2006, Dilma era ministra da Casa Civil e controladora do conselho de administração da petrolífera.
Conforme a publicação, a presidente afirmou que o material que ela analisou em 2006 não continha a cláusula que obrigava a Petrobras a ficar com toda a refinaria em caso de desacordo com a sócia belga Astra Oil, nem mesmo a informação de que a parceira deveria receber lucro de 6,9% ao ano, mesmo com o mercado adverso. A Astra havia comprado a planta um ano antes da negociação por US$ 42,5 milhões - valor 8,5 vezes superior ao pago pela Petrobras por metade.
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Aquisição
A compra da refinaria de Pasadena está sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União, que apura se a Petrobras sofreu prejuízo na negociação que resultou na compra da refinaria. Em 2006, a Petrobras comprou 50% da refinaria, por US$ 360 milhões. Mas, em seguida, entrou em uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50% restantes. No fim de junho de 2012, a estatal encerrou o litígio com a Astra, após quase seis anos de disputas, aceitando pagar mais US$ 820 milhões para ficar com os 50% da sua sócia no negócio.
A Petrobras desembolsou quase US$ 1,2 bilhão pela refinaria, que possui capacidade de produção de 100 mil barris/ dia. A estatal estava disposta a se desfazer da unidades, mas decidiu manter as operações em maio do ano passado, para capturar margens de lucro com uma melhora do mercado, segundo a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Ela explicou que as margens de refino de Pasadena voltaram agora ao patamar de US$ 9 por barril registrado quando a empresa comprou a refinaria.
domingo, 16 de março de 2014
Corinthians vai tentar negociar Emerson Sheik depois do Paulistão
Alexandre Pato está no São Paulo, e Paolo Guerrero, machucado. Emerson Sheik tinha tudo para ser titular do Corinthians nesta reta final de Campeonato Paulista. Mas não é o que acontece. No treino que definiu a equipe que vai a Penápolis, Mano Menezes manteve Romarinho e Luciano no ataque.
Daniel Augusto Jr./Agência CorinthiansDirigentes dizem que Sheik se tornou inconstante
Sheik virou reserva. E isto tem sido uma constante. Dirigentes tentaram, a todo o custo, negociá-lo neste início de ano. O problema, segundo um deles disse ao Estado, é que não houve times interessados. Ninguém sequer cogitou contratá-lo com o Corinthians pagando metade do salário do jogador, cerca de R$ 500 mil.
Neste início de ano, surgiram várias especulações ou sondagens, como de Atlético Mineiro e Grêmio. Mas o Corinthians não conseguiu abrir negociação com nenhum clube.Como os Estaduais entram em fases finais e já não há mais prazos de inscrições de novos jogadores, o Corinthians tem de ficar com Sheik até o fim do Paulistão.
Dirigentes dizem que Emerson Sheik se tornou um jogador inconstante. Quando está bem tecnicamente e fisicamente, ele geralmente é expulso ou vive problemas extra-campo. Hoje segundo os cartolas que acompanham o futebol, o problema de Emerson é técnico e por isso Mano não o escala como titular. Com Sheik em baixa, avaliam dirigentes, é muito difícil achar clubes interessados.
Emerson Sheik não marca um gol desde o dia 31 de julho do ano passado na vitória contra o Grêmio por 2 a 0, quando Pato ainda vislumbrava um futuro melhor no Corinthians
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