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sábado, 24 de novembro de 2012

Anac notifica Gol e monitora o fim das operações da Webjet

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou há pouco que está "monitorando e fiscalizando" o encerramento das operações da empresa Webjet, anunciado hoje por sua controladora, a Gol Linhas Aéreas. O procedimento da agência tem por objetivo "verificar se todos os passageiros da empresa estão sendo acomodados, conforme estabelecido pela regulamentação" do órgão regulador. De acordo com a agência, a Gol foi notificada para comprovar que adotou todos os procedimentos relativos à execução dos contratos de transporte já firmados pela Webjet. Em caso de cancelamento, atraso ou preterição de embarque, os passageiros terão direito à acomodação em outros voos ou ao ressarcimento do valor integral pago pela passagem. "A Gol é responsável por assegurar o adequado atendimento aos clientes da Webjet, acomodando-os em outros voos para realizar seu transporte, bem como prestando assistência integral aos passageiros que porventura possam vir a ser afetados durante o período de encerramento das operações", informou a Anac por meio de nota. O órgão regulador esclareceu ainda que o descumprimento da resolução pode gerar sanções. A multa pode variar de R$ 4 mil a R$ 10 mil por infração. Os passageiros que se sentirem prejudicados, segundo a Anac, devem procurar a Webjet ou a Gol para reivindicar seus direitos como consumidor. Além disso, o usuário poderá encaminhar à agência, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Judiciário as tentativas de solução do problema para os quais a empresa não apresentar resultado.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Gasto de brasileiros no exterior é o maior em 15 meses

Mesmo com o alta do dólar neste ano, os gastos dos turistas brasileiros no exterior somaram US$ 2,087 bilhões em outubro e atingiram o maior patamar desde julho do ano passado (US$ 2,235 bilhões). Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (22). Em relação a setembro (US$ 1,703 bilhão), o aumento dos gastos foi foi de 22,55%. Já em relação a outubro do ano passado (US$ 1,730 bilhão), a alta foi de 20,64%. O Brasil registrou em outubro um saldo negativo de US$ 5,4 bilhões em transações correntes, que são as operações do país com o exterior, incluindo gastos com viagens internacionais, entre outros, segundo o BC. No ano, o saldo negativo é de US$ 39,6 bilhões, patamar ligeiramente inferior ao registrado no mesmo período de 2011 (US$ 39,8 bilhões). Nos 12 meses até outubro, o deficit é de US$ 52,2 bilhões, equivalente a 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto).

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ministério da Cultura lança editais para criadores e produtores negros

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, lançou um pacote de editais no valor de R$ 9 milhões voltado a produtores e criadores negros em evento realizado nesta terça-feira (20), Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir) e, segundo a ministra, faz parte de uma sequência de ações afirmativas que o MinC pretende promover em prol da igualdade racial. “A parte mais forte e enraizada da nossa cultura vem da cultura africana. Nós temos que preservar isso e tornar mais visível”, disse Marta. Além dos editais, a ministra também assinou a portaria 148/2012 que prevê um grupo de trabalho para a elaboração de um projeto para a construção do Museu Nacional Afro Brasileiro de Cultura e Memória. Marta ainda discursou a favor de cotas raciais para negros. “Preconceito é negro não ter acesso. É ter talento e não poder expressar esse talento. Na hora em que se dá a oportunidade, se está exatamente quebrando a barreira do preconceito”.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Corinthians é o único que muda a grade da Globo, diz Gobbi após anúncio de patrocinador

O Corinthians oficializou o patrocínio de R$ 30 milhões por ano com a Caixa, em cerimônia no Museu do Futebol, no Pacaembu. O acordo é até o fim de 2013, renovável por mais um ano. Pelo acordo serão R$ 30 milhões por ano, incluindo reajuste pelo IPCA, cujo contrato foi publicado na segunda-feira, no Diário Oficial. Para aparecer este ano, o banco estatal irá pagar R$ 1 milhão. ■Corinthians tem aval da Fifa para usar novo patrocinador na camisa do Mundial ■Corinthians vende espaço na camisa à Caixa por R$ 30 milhões anuais ■Leia mais sobre o Corinthians O acordo motivou um desabafo em tom de resposta do presidente Mário Gobbi: "Patrocínio não é lanche na padaria. Não vou vender a camisa pelo preço vil, porque o que queríamos era isso, e vencemos porque somos pessoas do bem. O Corinthians tem torcedores em todo o país, é maior que muita nação, é o único clube que está na TV aberta, é o único clube muda a grade da Rede Globo". Ele criticou os que avaliavam o valor e a demora de oito meses para ter o espaço na camisa ocupado. "Tem matemático aqui para calcular o valor da camisa? 100, 200 milhões é pouco, e com outras parcerias vamos chegar aí. As pessoas tem de esperar e confiar no trabalho, um valor a altura do Corinthians demora, tem de se trabalhar. Ouço muito expert de marketing. Deus é pai, nos abençoou, a parceria não tem pai ou mãe, a Caixa escolheu o Corinthians, e que isto fique claro aqui". Milton Pazzi Jr./Folhapress Danilo, Mário Gobbi e Romarinho (da esq. para dir.) durante anúncio do novo patrocinador José Henrique Marques da Cruz, vice-presidente de Atendimento Distribuição e Negócios da Caixa, procurou valorizar o alcance. "Esse contrato traz um viés de patrocínio, mas é mais que isso. É uma oportunidade para os dois, respaldado por estudos". A marca será exposta na camisa, mas a intenção é que o banco assuma as contas do clube, faça cartões de créditos e deve assumir a venda de ingressos. "A Caixa não está chegando agora, já estamos desde o Pan 2007. Estamos entrando aos poucos no futebol, planos pilotos no ano passado, o retorno foi ótimo. O Corinthians é um, estaremos muito forte neste ciclo Copa e Olimpíada", disse Clauir Santos, diretor de marketing. O acordo não envolve o estádio que está em construção em Itaquera, principalmente o nome dele. "Agora vamos trabalhar para ter e vender os demais espaços [calção, ombros e mangas] e chegar nos R$ 50 milhões que o Corinthians vale", completou o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg. MARKETING O diretor de marketing do clube, Ivan Marques, afirmou que espera não mais 20 mil corintianos no Japão, mas 40 mil. "Queremos levar um Pacaembu cheio para o Japão", disse o dirigente. Segundo ele, 20 mil torcedores sairão do Brasil e outros da Europa e Ásia.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Há cerca de um ano não se ouve na TV brasileira um bordão tradicional nos programas esportivos: é o famoso “Alô você!”, de Fernando Vannucci. Figura constante nas telinhas, com passagens pela Globo e Bandeirantes, o apresentador de 61 anos acabou se afastando dos microfones após ser dispensado pela RedeTV! em 2011. Com a Copa do Mundo em solo brasileiro chegando, Vannucci admite ter saudade da profissão e já está pedindo espaço para voltar à ação. O último emprego do veterano apresentador foi na RedeTV!, emissora na qual passou por diversos programas esportivos. Em seus últimos momentos, Vannucci perdeu espaço e chegou a ser colocado nas madrugadas da grade. Em entrevista ao UOL Esporte, o mineiro de Uberaba contou sobre este período de afastamento, os planos para o futuro e afirmou que o caso de 2006, em que foi ao ar alterado após a final da Copa do Mundo, é coisa do passado. >> Galvão é xingado no retorno da Globo ao “ao vivo de verdade” do UFC >> Ceni corta seda sobre “Avenida Brasil” na TV e leva o troféu da semana >> Casagrande parabeniza Galvão Bueno por ‘aturar’ Arnaldo durante 25 anos “Estou longe da TV há um ano, mais ou menos. Eu dei um tempo. Foi um pouco isso e um pouco por festa parte do mercado, que está um pouco complicado”, explicou Vannucci, que atualmente se dedica a um portal que leva seu bordão no nome e se dedica aos esportes, principalmente. Apesar do pouco tempo de pausa,
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Festa do Flu tem cerveja no vestiário, goleiro separando briga e 'bronca' em presidente

Os mais de 35 mil torcedores do Fluminense presentes no estádio Engenhão no último domingo nem ligaram para a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro. A festa foi completa, com direito ao troféu de campeão brasileiro, volta olímpica e foto do pôster. Nos bastidores, porém, situações inusitadas não puderam ser presenciadas pelos tricolores: cerveja e pagode no vestiário, o goleiro Ricardo Berna separando uma briga e até mesmo uma 'bronca' no presidente do clube marcaram a comemoração. Ainda no gramado, enquanto os jogadores erguiam o troféu do título brasileiro, dois fotógrafos se envolveram em uma áspera discussão, que acabou resultando em briga. Um dos profissionais teve a câmera jogada no chão e na troca de socos, o goleiro reserva do Fluminense tentou apartar e acalmar os ânimos. Sem sucesso, Berna deixou a pancadaria de lado e se concentrou em dar a volta olímpica com os companheiros, deixando o trabalho para policiais. Veja Álbum de fotos A celebração continuou firme e forte no vestiário, com direito a muita cerveja e pagode. Quem regia a cantoria era o meia Deco, dono dos instrumentos musicais que animaram a comemoração. O lateral esquerdo Carleto e o meia Thiago Neves também mostraram intimidade com a batucada. Na saída para a terceira parte da festa, membros da comissão técnica levaram algumas latinhas de cerveja que sobraram. Outro momento inusitado foi a 'bronca' que o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, levou de seu filho mais velho, Peter Thomas. O mandatário tricolor foi cobrado por ter prometido que o primogênito poderia entrar no gramado para participar da festa e tocar na taça. Um desencontro, porém, fez com que os filhos do cartola não conseguissem integrar a comemoração, deixando o pequeno irritado e Siemsen 'sem graça'. FLUMINENSE RECEBE A TAÇA DE CAMPEÃO E COMEMORA AO LADO DA TORCIDA O técnico Abel Braga, como costuma fazer nas comemorações, deixou o estádio pouco depois do final da partida. O treinador tem o hábito de celebrar com os familiares em restaurantes do Leblon. Enquanto isso, muitos jogadores e suas esposas ficaram 'ilhados' no Engenhão. Com uma multidão de torcedores na saída para o estacionamento, a maioria só conseguiu partir para a churrascaria onde a festa prosseguiu quase duas horas depois do apito final. No tradicional restaurante escolhido para as comemorações do Fluminense, o clima era de tranquilidade. Até mesmo um bolo foi providenciado e um parabéns foi cantado para a esposa do volante Jean, Mariana, que aniversariava. Muitos jogadores ficaram na sala reservada, junto dos membros da diretoria, enquanto outros festejavam com familiares no salão ao lado. Fred, Rafael Sobis, Wagner, Diguinho, Diego Cavalieri, Wellington Nem, Samuel, Leandro Euzébio, Edinho, Kléver, Jean, Bruno, Thiago Carleto, Carlinhos e Ricardo Berna marcaram presença na churrascaria. O presidente da patrocinadora do clube, Celso Barros, também foi comemorar o título brasileiro.

domingo, 18 de novembro de 2012

BNDES amplia crédito para socorrer Estados e municípios

Com crescentes dificuldades de caixa, o governo petista passou a recorrer ao banco federal de fomento à produção para outra finalidade: socorrer Estados e municípios e intervir nos crescentes conflitos federativos. Levantamento feito pela Folha mostra que, em menos de três anos, o volume de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) comprometido com governos regionais saltou de R$ 10 bilhões para mais de R$ 17 bilhões. A tendência, a julgar pelas medidas recentes da área econômica, é de um crescimento ainda mais acelerado daqui para a frente. Só neste ano, foram criadas novas linhas de crédito cujo valor se aproxima dos R$ 30 bilhões. E, no movimento mais inusitado, a gestão de Dilma Rousseff ofereceu neste mês aos governadores até R$ 129 bilhões em financiamentos do banco, nos próximos 16 anos, na tentativa de acordo em torno da nova proposta oficial de reforma tributária. Pela proposta, o dinheiro do BNDES faria parte de um fundo de desenvolvimento regional, destinado a compensar Estados mais pobres prejudicados pela mudança a ser promovida na repartição da receita do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). HISTÓRICO Em negociações anteriores do gênero, como no projeto de reforma de 2008, as perdas estaduais seriam integralmente cobertas com recursos da arrecadação de impostos da União. Argumentava-se, na época, que o momento excepcionalmente favorável das contas do Tesouro Nacional viabilizaria a reforma. De lá para cá, a tese foi enterrada. O agravamento da crise internacional tornou irrealistas as expectativas de receita do governo petista --nos últimos quatro anos, as metas fiscais foram descumpridas em três. O BNDES, chamado a multiplicar seus desembolsos para o setor privado, também ganhou o papel de cobrir sucessivos buracos orçamentários no setor público. A utilização heterodoxa do banco começou na recessão de 2009, quando a piora da arrecadação derrubou os repasses da União aos Estados e municípios. Na época, os governadores ganharam um volume "emergencial" de R$ 4 bilhões em empréstimos a juros favorecidos. O atraso das obras para a Copa de 2014 levou o BNDES a financiar a reforma e a construção de estádios, na maior parte dos casos em parceria com os governos locais --R$ 400 milhões foram destinados, por exemplo, para a reforma do Maracanã. Diante da escassez de investimentos em infraestrutura e da frustração das metas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os governos Lula e Dilma autorizaram a ampliação da capacidade de endividamento dos governos regionais, que é monitorada por regras legais desde a década de 1990. Foi o que permitiu, por exemplo, o lançamento neste ano de uma linha de R$ 20 bilhões para o financiamento de obras estaduais. São Paulo, por exemplo, tomou quase um décimo do montante para projetos de mobilidade urbana. Outras operações têm motivação mais explicitamente política: Espírito Santo, Santa Catarina e Goiás ganharam direito a uma linha especial de crédito por terem sido derrotados na votação que impediu a concessão de benefícios fiscais para bens importados.