Sharapova vence Halep e conquista Roland Garros pela segunda vez

PARIS, 07 Jun 2014 (AFP) - A russa Maria Sharapova, sétima favorita da competição, conquistou seu segundo título de Roland Garros ao bater na final deste sábado a romena Simona Halep (N.4) em três sets, por 6-4 e 6-7 (5-7) e 6-4. Sharapova, de 27 anos, vencedora em 2012 e finalista em 2013, conquista assim seu quinto troféu de Grand Slam, depois de vencer em Wimbledon-2004, quando tinha 17 anos, no Aberto dos Estados-Unidos-2006 e na Austrália-2008. Ao término desta longa final -a primeira em três sets desde 2001- Sharapova alcançou a 50ª vitória no Grand Slam francês e conquistou o 32ª título de simples da carreira. a russa levantou o terceiro troféu do ano, após Stuttgart e Madri em maio, todos no saibro. A tenista que se definia no início "como uma vaca sobre gelo" no saibro é agora uma especialista da superfície, capaz de disputar cada ponto e impor seu jogo desde o fundo da quadra. Ao contrário das três partidas anteriores que disputou em Roland Garros, nas quais precisou se recuperar depois de sair perdendo, Sharapova não demorou para reagir neste sábado. A russa começou em desvantagem, tendo o saque quebrado logo no início e vendo Halep abrir 2 a 0, mas não se abalou, continuou arriscando golpes e levou o primeiro set, 6-4. Foi o primeiro set perdido por Halep, eleita a tenista que mais evoluiu no circuito em 2013, em toda a competição. No segundo set, a igualdade foi a nota predominante. Halep tomou as rédeas das ações, quebrou o saque de Sharapova em duas ocasiões, chegando inclusive a sacar para o set com 5-4 no placar. A russa, porém, devolveu as quebras e só sucumbiu no tie-break. Na primeira final em três sets em Roland Garros desde 2001, quando a americana Jennifer Capriati derrotou a belga Kim Clijsters em 12-10 na parcial decisiva, Sharapova tirou proveito da maior experiência (9ª final de Grand Slam para a russa, primeira de Halep). Como em toda a partida, as duas tenistas trocaram bolas de igual para igual, mas, com 5-4 no placar, Sharapova aproveitou o primeiro 'match point' da partida para derrotar Halep e levantar o segundo caneco do charmoso Aberto francês da carreira.

Atriz Bruna Marquezine

O atacante da seleção brasileira Neymar conversou com o apresentador Luciano Huck sobre o seu namoro com a atriz Bruna Marquezine. O jogador confessou ser bastante ciumento na relação. "Sou ciumento", e continuou: "Mas sou noveleiro, deixei de gostar esses tempos atrás", confessa. Luciano Huck aproveita para brincar com o jogador: "Deixou de gostar depois que Bruna começou a beijar os caras na novela". Na imagem à esquerda, Bruna e Neymar posam juntinhos; à direita, Bruna aparece em cenas quentes ao interpretar a personagem Luiza, na novela "Em Família", que faz par romântico com Laerte (Gabriel Braga Nunes).

Fábio não pretende ver jogos do Brasil na Copa: "É melhor curtir a família"

Considerado um dos melhores goleiros do país, Fábio até chegou a ser lembrado por torcedores para defender a Seleção Brasileira, mas não teve a mesma sorte com Felipão e ficou fora da convocação para a Copa do Mundo. Por conta disso, o capitão celeste disse que não pretende nem mesmo assistir os jogos da seleção canarinho no Mundial e prefere curtir a folga com a família. O goleiro contou que perdeu o costume de acompanhar os jogos do Brasil nos últimos anos. "Acho que para quem tem esse hábito é gostoso. Desde criança nunca fui de assistir muitos jogos. Assisti muito a seleção até 98, 2002, mas depois que entra para o meio do futebol você começa a ver umas coisas que não agradam. Então é melhor curtir a família", disse o camisa 1 celeste, em entrevista à Rádio Globo Minas. Apesar da clara insatisfação por não ter tido uma oportunidade de ao menos ser testado por Felipão durante o ciclo preparatório para o Mundial, o camisa 1 celeste deseja sorte aos companheiros de profissão Jefferson, Júlio César e Victor, que serão os encarregados de defender o gol brasileiro durante o Mundial. "Fico feliz por eles, pelo esforço de estar se empenhando e para estar na seleção. Eles fizeram por onde, tiveram dedicação e empenho para estar lá. A torcida é favorável, positiva. Espero que possam fazer um bom trabalho pela seleção", declarou o capitão estrelado. Fábio estará de folga apenas no jogo de estreia contra a Croácia, no dia 12 de junho, no Itaquerão, em São Paulo. Isso porque o time celeste já terá que se reapresentar no dia 16 para reiniciar os trabalhos durante a paralisação para o Mundial. Já no dia 17, quando o Brasil fará o segundo jogo contra o México, a delegação cruzeirense estará viajando para os Estados Unidos, onde ficará até o dia 8 de julho realizando a intertemporada. E o goleiro quer que o time aproveite essa longa estadia para treinar bastante e voltar forte no retorno do Brasileirão em busca do bicampeonato nacional. "Acho que sabendo aproveitar bem esse período de trabalho é fundamental para fazer uma boa campanha no returno. Tudo dentro do equilíbrio é favorável para manter a equipe focada no objetivo. Fica todo mundo focado, longe de casa e isso fortalece o grupo. Espero que possamos fazer boa pré-temporada lá para buscar o título novamente", ressaltou. O Cruzeiro encerrou a primeira parte do Campeonato Brasileiro na liderança, com 19 pontos. A equipe tem três pontos de vantagem para Fluminense, Corinthians, São Paulo e Internacional, que vem logo abaixo na tabela. O próximo jogo pelo Nacional será apenas no dia 16 de julho, contra o Vitória, no Mineirão.

Senado não vai votar nada em junho durante a Copa

O Senado Federal não vai votar nada em plenário durante a Copa do Mundo no mês de junho. Entre os dias 12 e 30 deste mês, só estão previstas para ocorrerem no calendário da Casa três sessões que não são deliberativas (quando há votação). O calendário de Copa do Congresso prevê uma folga automática nos dias de jogos do Brasil. Mas também foram canceladas sessões em dias que ocorrem partidas do torneio em Brasília, como no jogo de Portugal e Gana no dia 26. A Câmara dos Deputados reservou apenas dois dias de sessão deliberativa durante o mesmo período --12 a 30 de junho. Apesar do calendário sem votações durante a Copa, os parlamentares continuarão recebendo integralmente os salários de R$ 26,7 mil e mais os benefícios. As convenções partidárias que oficializarão os candidatos às eleições de outubro são outra desculpa apresentada pelos parlamentares para não compareçam ao Congresso. As votações devem voltar a ocorrer em 1º de julho, mas não há garantias de que as matérias legislativas serão analisadas porque as sessões podem ser esvaziadas durante os jogos finais da Copa. E as sessões de quintas-feiras tradicionalmente não alcançam quórum necessário para votação nem épocas normais, pois neste dia os parlamentares costuma retornar a seus Estados. Com o encerramento da Copa, em 13 de julho, o Congresso terá apenas quatro dias antes do começo do recesso no dia 18. A tendência é que atividade legislativa mantenha-se enfraquecida porque mesmo após o fim do recesso nos três meses que antecedem as eleições (agosto, setembro e outubro), pois parte dos parlamentares estará dedicada a sua candidatura e de partidários, no chamado "recesso branco". Esforço concentrado Para agilizar as votações antes do começo da Copa, foram programadas na Câmara e no Senado sessões deliberativas durante toda a semana, o chamado "esforço concentrado". Já no primeiro dia votação, o Senado fracassou na intenção de analisar as matérias legislativas. Por falta de quórum, a sessão foi cancelada e adiada para amanhã. Na Câmara, a sessão que estava marcada para iniciar 18h, não havia começado até a publicação desta notícia.

Chefe de segurança da Fifa teme manipulação de resultados na Copa

A dez dias do início da Copa do Mundo, a notícia da investigação sobre uma possível manipulação do resultado do amistoso entre Nigéria e Escócia não poderia ter chegado em pior momento. A partida, disputada na quarta-feira passada em Londres, terminou com um empate de 2 x 2. Um dia antes, a agência nacional de crimes britânica (NCA, na sigla em inglês) havia informado a Fifa sobre uma possível tentativa de manipular o jogo. A integridade do futebol já se encontra sob alerta por conta de outras revelações recentes. Apesar disso, a Copa do Mundo em si mantém-se distante de escândalos desse tipo. Pode ser que manipuladores de partidas se sintam intimidados com o torneio, visto por milhões de pessoas em todo o planeta e com a Fifa em estado de alerta. Mas, não é bem assim, diz o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutschke. Ampliar Manifestantes protestam contra a Copa do Mundo em São Paulo24 fotos 21 / 24 Torcedor protesta contra a Fifa durante manifestação em São Paulo Leia mais Junior Lago/UOL Ex-executivo da Interpol, Mutschke diz não poder dar à Copa um certificado de garantia, e que já identificou as partidas nas quais o risco é maior. Segundo ele, certas equipes e grupos foram identificados como vulneráveis à manipulação. A última rodada de jogos das fases de grupos, com equipes que já não têm chances de classificação, é a mais perigosa. As partidas amistosas, de preparação para a Copa, também estão ameaçadas. Manipuladores já teriam se aproximado de jogadores e árbitros. O foco preferido será o maior número de gols em uma partida. Nos últimos dois anos, Mutschke e sua equipe se prepararam para evitar que as partidas da Copa sejam vítimas de armações. "Não esperamos que aqueles que manipulam partidas viagem ao Brasil e batam na porta do hotel dos jogadores ou árbitros, mas sim que haja aproximação a uns e outros", diz. Como parte da campanha contra a manipulação, cada partida terá uma classificação para algum potencial ilícito, determinada pelo trabalho de inteligência e os antecedentes. As apostas que preocupam Há mais possibilidades de aqueles que buscam manipular as partidas tentem influenciar resultados em duas modalidades de apostas: o chamado handicap asiático e o de mais ou menos gols. Mais de 99% das apostas na Ásia se realizam nestas duas modalidades. "Diria que estou mais preocupado com estes dois tipos de apostas", disse Mutschke. "O resultado da partida é uma possibilidade, mas é muito mais difícil organizar, já que são necessários muitos jogadores. Com o handicap asiático ou o mais ou menos, você pode precisar apenas do árbitro ou um ou dois jogadores", disse. O chamado hadicap asiático é uma forma de aposta na qual os times são classificados de acordo com sua forma atual, que determina uma vantagem sobre o adversário. Os times mais fortes têm que vencer por um número maior de gols para que a aposta feita numa vitória deles seja considerada vencedora. O sistema foi criado na Indonésia e se popularizou por todo o continente asiático

Wanderlei dá o cano no UFC, vira vilão e alvo de vaias do público em SP

Mesmo tendo sido retirado da luta contra Chael Sonnen no UFC 175, dando lugar a Vitor Belfort, Wanderlei Silva era esperado em São Paulo nesta semana para participar dos eventos da final do TUF Brasil 3, onde ele foi treinador. Ele simplesmente não apareceu. "Eu estava esperando ele aqui e não apareceu. É isso que eu sei", disse Grace Tourinho, diretora executiva do UFC no Brasil, claramente insatisfeita com a Essa fala foi uma amostra dos problemas que Wanderlei Silva. Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC, preferiu contemporizar essa ausência pelos problemas que ele tem enfrentado. "Conversei com o Dana White e ele me disse que Wanderlei está apenas fora do evento de julho. Realmente ele tinha estar aqui, mas nem nos importamos muito por entender que ele está passando por um momento, no mínimo, diferente." Wanderlei não estava apenas escalado para os eventos, como entrevistas e aparições, como tinha todas as suas despesas pagas, como passagens e estadia. O lutador está no Brasil e foi visto em um bar em Curitiba, sua cidade natal, no momento em que estava acontecendo o evento final do TUF Brasil 3, na capital paulista. A vida dele não seria nada fácil se estivesse no ginásio. No único momento em que seu nome foi citado, quando o campeão peso pesado do reality show Antonio Cara de Sapato o agradeceu, uma enorme vaia foi ouvida no Ibirapuera. Antes mesmo de sua luta contra Chael Sonnen ter sido cancelada por ele não ter feito os exames obrigatórios para conseguir a licença para lutar em Las Vegas, já estava clara a insatisfação do público brasileiro com Wanderlei, principalmente após sua briga com o norte-americano no programa. "Convivi com Wanderlei por 45 dias e conheci ele de verdade. É um cara emotivo, que se preocupa com todo mundo. Claro que o negócio da briga foi feio, manchou um pouco a imagem dele, mas é um cara que me tratou muito bem, assim como o Sonnen. Ele viveu a época do vale-tudo e merece muito respeito. Espero que tudo isso se resolve da melhor maneira", disse Cara de Sapato.