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sábado, 6 de abril de 2013

Candidatura do PSB seria um 'erro tático', diz Tarso Genro

Ex-ministro de Lula e governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro diz que a candidatura do PSB ao Planalto no próximo ano seria um "equívoco tático". Tarso defende um plano da base aliada que tenha Eduardo Campos (PE) em "primeiro plano" a partir de 2015. Campos tem recepção de candidato em evento em SP PPS inclui Marina e Campos em enquete sobre quem apoiar em 2014 Campos receberá homenagem de vereadores de BH, reduto de Aécio Jefferson Bernardes-26.dez.12/Folhapress Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genron Em entrevista à Folha, Tarso afirmou que o governador de Pernambuco estaria fora do jogo de 2014 porque o país atualmente está dividido entre dois blocos: PT e PSDB. "É difícil constituir hoje uma terceira via entre o que representaram Fernando Henrique, [Geraldo] Alckmin e [José] Serra e o que representam Lula e Dilma. O PSB está desatento a isso." Tarso define Campos como "estimado amigo" e afirma que "todo partido sério tem direito e dever de aspirar ser governo", mas avalia que uma candidatura do PSB ao Planalto em 2014 iria apenas retirar votos dos tucanos. O petista sugere um plano de médio prazo ao PSB a partir de 2015: uma conversa entre partidos da base aliada sobre programa de governo e o projeto para a eleição presidencial de 2018. "[Seria] Um novo padrão de relacionamento que colocaria Eduardo Campos em um primeiro plano", declara Tarso. MÍDIA Tarso articula dentro do PT uma candidatura para enfrentar na eleição de novembro a ala do atual presidente da sigla, Rui Falcão. Presidente petista durante o auge da crise do mensalão, em 2005, Tarso desde então adota um discurso de renovação para a legenda. Ele diz que o objetivo é "redefinir" o partido para o período posterior a um eventual segundo mandato de Dilma. Ele diz que seu grupo defende, entre outros pontos, debates sobre a "democratização" da mídia.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Leilão de rodovia pode ter pedágio mais alto

Para garantir taxas de retorno mais atraentes nas concessões de rodovias, o governo enfrenta um dilema: ou aumenta o preço-teto da tarifa de pedágio ou acaba com a regra que exige a duplicação da estrada em cinco anos. Essas opções são as mais plausíveis, já foram estudadas pelos técnicos do setor de transportes do governo e apresentadas aos ministros que participam do processo de decisão -mas enfrentam resistências de cunho político. Conforme a Folha antecipou ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que não haverá mais taxa de retorno interna fixa (5,5% em rodovias) para as concessões na área de transporte. Empresários informavam que, com essas taxas, não entrariam no negócio. O governo pretende conceder nove trechos de rodovias, num total de 7.500 quilômetros. Os concessionários terão que duplicar, em cinco anos, 5.600 quilômetros e só podem cobrar pedágio após concluir 10% dessas obras. Vence a concorrência quem oferecer a menor tarifa de pedágio a partir de um teto estipulado. Estudos apresentados aos ministros mostram que, para algumas concessões com exigência menor de duplicação, um pequeno aumento do preço-teto do pedágio pode gerar uma taxa de retorno até um ponto percentual maior. Para garantir aumento superior a isso, o preço-teto do pedágio teria que subir acima de 30%. Isso poderia levar os preços próximos aos patamares atuais dos pedágios de rodovias federais leiloadas nos anos 1990 sob FHC e tachados de caros pelo atual governo. O preço de R$ 0,06 para os novos leilões, que foi o de duas rodovias que o governo tentou leiloar em janeiro, foi considerado por técnicos da área de transporte adequado e é 40% inferior aos das rodovias da década de 1990. DUPLICAÇÃO A área técnica defende que a melhor solução seria acabar com a regra de duplicação em cinco anos e adotar a norma dos últimos pedágios, em que há gatilho de investimento. Nesse modelo, a exigência de duplicação de vias é determinada pelo volume de tráfego nos trechos, em um processo que tende a ser mais gradual e menos oneroso para as concessionárias. A avaliação interna é que o prazo de cinco anos é difícil de ser cumprido, entre outros fatores, por dificuldades na obtenção de licenças atrasos em desapropriações e demora nos financiamentos que não serão de responsabilidade das vencedoras. Técnicos consideram que o risco de atrasos poria em risco a taxa de retorno de 5,5%. Mas, como a duplicação em cinco anos é considerada um dogma de Dilma Rousseff, as esperanças de mudança são reduzidas. Segundo a Folha apurou, a presidente considera essa imposição essencial para combater a morosidade das obras. Além dessas duas opções, há outras consideradas menos viáveis do ponto de vista técnico, entre elas aumentar ainda mais o tempo da concessão (já em 30 anos) ou colocação de pedágios próximos a áreas urbanas. ENTENDA O QUE É TAXA DE RETORNO DE UM NEGÓCIO A taxa de retorno é o lucro que um projeto de rodovia, ferrovia, terminal portuário ou qualquer outro negócio consegue oferecer ao final de um período. Ele remunera o capital empregado no empreendimento. Cada projeto tem sua taxa de retorno, que varia conforme as receitas previstas e a chamada estrutura de capital -ou seja, quanto do dinheiro investido é próprio (geralmente captado com acionistas, que esperam uma remuneração pelo investimento) e quanto é de terceiros (obtido por meio de empréstimos). Se um empresário precisar pagar juros de 20%, ele só investirá num negócio que dê lucro superior a essa taxa. E, dada uma receita fixa, quanto maior o custo do capital, menor o retorno obtido -em geral, quanto menos financiamento e mais necessidade de dinheiro próprio, maior o custo. Para Carlos Rocca, coordenador do Centro de Estudos de Mercado de Capitais do Ibmec, se o governo tabela uma taxa de retorno baixa, acaba se obrigando a ofertar crédito subsidiado, via BNDES, para conseguir atrair interessados. "Se o objetivo é trazer poupança privada para a infraestrutura, já que não há recurso público para os investimentos, o tabelamento da taxa de retorno é uma medida contraditória". Rocca afirma que o modelo é uma forma de garantir a redução das tarifas de infraestrutura, mas, no longo prazo, pode criar também problemas fiscais. Isso porque boa parte do crédito subsidiado ofertado pelo BNDES tem origem na captação feita pelo Tesouro Nacional, que emite títulos pagando uma taxa de juros alta aos investidores. Segundo Rocca, a proposta de elevar a taxa de retorno real (descontada a inflação) de 5% para 10% pode fazer com a necessidade de subsídio caia. Se o lucro crescer, cai a necessidade de empréstimos mais baratos.

Leilão de rodovia pode ter pedágio mais alto

Para garantir taxas de retorno mais atraentes nas concessões de rodovias, o governo enfrenta um dilema: ou aumenta o preço-teto da tarifa de pedágio ou acaba com a regra que exige a duplicação da estrada em cinco anos. Essas opções são as mais plausíveis, já foram estudadas pelos técnicos do setor de transportes do governo e apresentadas aos ministros que participam do processo de decisão -mas enfrentam resistências de cunho político. Conforme a Folha antecipou ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que não haverá mais taxa de retorno interna fixa (5,5% em rodovias) para as concessões na área de transporte. Empresários informavam que, com essas taxas, não entrariam no negócio. O governo pretende conceder nove trechos de rodovias, num total de 7.500 quilômetros. Os concessionários terão que duplicar, em cinco anos, 5.600 quilômetros e só podem cobrar pedágio após concluir 10% dessas obras. Vence a concorrência quem oferecer a menor tarifa de pedágio a partir de um teto estipulado. Estudos apresentados aos ministros mostram que, para algumas concessões com exigência menor de duplicação, um pequeno aumento do preço-teto do pedágio pode gerar uma taxa de retorno até um ponto percentual maior. Para garantir aumento superior a isso, o preço-teto do pedágio teria que subir acima de 30%. Isso poderia levar os preços próximos aos patamares atuais dos pedágios de rodovias federais leiloadas nos anos 1990 sob FHC e tachados de caros pelo atual governo. O preço de R$ 0,06 para os novos leilões, que foi o de duas rodovias que o governo tentou leiloar em janeiro, foi considerado por técnicos da área de transporte adequado e é 40% inferior aos das rodovias da década de 1990. DUPLICAÇÃO A área técnica defende que a melhor solução seria acabar com a regra de duplicação em cinco anos e adotar a norma dos últimos pedágios, em que há gatilho de investimento. Nesse modelo, a exigência de duplicação de vias é determinada pelo volume de tráfego nos trechos, em um processo que tende a ser mais gradual e menos oneroso para as concessionárias. A avaliação interna é que o prazo de cinco anos é difícil de ser cumprido, entre outros fatores, por dificuldades na obtenção de licenças atrasos em desapropriações e demora nos financiamentos que não serão de responsabilidade das vencedoras. Técnicos consideram que o risco de atrasos poria em risco a taxa de retorno de 5,5%. Mas, como a duplicação em cinco anos é considerada um dogma de Dilma Rousseff, as esperanças de mudança são reduzidas. Segundo a Folha apurou, a presidente considera essa imposição essencial para combater a morosidade das obras. Além dessas duas opções, há outras consideradas menos viáveis do ponto de vista técnico, entre elas aumentar ainda mais o tempo da concessão (já em 30 anos) ou colocação de pedágios próximos a áreas urbanas. ENTENDA O QUE É TAXA DE RETORNO DE UM NEGÓCIO A taxa de retorno é o lucro que um projeto de rodovia, ferrovia, terminal portuário ou qualquer outro negócio consegue oferecer ao final de um período. Ele remunera o capital empregado no empreendimento. Cada projeto tem sua taxa de retorno, que varia conforme as receitas previstas e a chamada estrutura de capital -ou seja, quanto do dinheiro investido é próprio (geralmente captado com acionistas, que esperam uma remuneração pelo investimento) e quanto é de terceiros (obtido por meio de empréstimos). Se um empresário precisar pagar juros de 20%, ele só investirá num negócio que dê lucro superior a essa taxa. E, dada uma receita fixa, quanto maior o custo do capital, menor o retorno obtido -em geral, quanto menos financiamento e mais necessidade de dinheiro próprio, maior o custo. Para Carlos Rocca, coordenador do Centro de Estudos de Mercado de Capitais do Ibmec, se o governo tabela uma taxa de retorno baixa, acaba se obrigando a ofertar crédito subsidiado, via BNDES, para conseguir atrair interessados. "Se o objetivo é trazer poupança privada para a infraestrutura, já que não há recurso público para os investimentos, o tabelamento da taxa de retorno é uma medida contraditória". Rocca afirma que o modelo é uma forma de garantir a redução das tarifas de infraestrutura, mas, no longo prazo, pode criar também problemas fiscais. Isso porque boa parte do crédito subsidiado ofertado pelo BNDES tem origem na captação feita pelo Tesouro Nacional, que emite títulos pagando uma taxa de juros alta aos investidores. Segundo Rocca, a proposta de elevar a taxa de retorno real (descontada a inflação) de 5% para 10% pode fazer com a necessidade de subsídio caia. Se o lucro crescer, cai a necessidade de empréstimos mais baratos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Quinta edição do Rock in Rio põe à venda 455 mil ingressos a partir de hoje

Começa nesta quinta-feira (4), às 10h, a venda de ingressos para o Rock in Rio 2013, quinta edição do festival, que acontece entre 13 e 22 de setembro. As entradas estarão à venda pelo site www.rockinrio.ingresso.com.br. "Não poderia reunir só rock", diz Roberto Medina sobre festival Criador do Rock in Rio conta histórias da primeira edição do festival Rock in Rio começa venda de ingressos e combate fraude na meia-entrada Depois de 140 mil ingressos comprados em pré-vendas, serão oferecidos pela internet 455 mil ingressos. Num cenário em que grandes shows no Brasil começam a dar sinais de saturação, com cancelamento de festivais, o publicitário Roberto Medina, 66, descarta tornar anual o bem-sucedido evento que criou em 1985. Pedro Carrilho/Folhapress O empresário Roberto Medina no escritório do Rock in Rio, na Barra "Eu fico um ano e meio trabalhando para fazer o negócio direito. Mesmo se conseguisse organizar a coisa em menos de um ano, acho que tornar o festival anual banalizaria o evento. Boa parte do sucesso vem dessa expectativa, de curtir a espera. É como Copa do Mundo." Medina criou um modelo de evento musical para o Brasil e para exportação. O Rock in Rio é o único festival brasileiro que tem edições em Portugal (cinco eventos desde 2004) e na Espanha (três eventos desde 2008). Para 2015, que marca 30 anos de festival, Medina negocia levar o Rock in Rio a mais dois países, além de uma edição brasileira que pretende ser especial. Em 2011, os ingressos foram vendidos em 72 horas. Desta vez, a organização investiu mais em divulgação, como na ação da última terça, quando 2 milhões de lembretes amarelos, como um post-it, foram espalhados pelo Rio, anunciando a venda. Medina destaca o perfil nacional do evento. Na pré-venda, os ingressos foram adquiridos por gente de todos os Estados do país. "Só não é mais 'nacional', ainda mais espalhado, pelo preço das coisas no Brasil. É um absurdo o que a pessoa paga para se deslocar aqui dentro. Na época do Rock in Rio é pior. Empresas aéreas e hotéis sobem o preço." Nos últimos três meses, o site do Rock in Rio tem recebido mais visitas de paulistas do que de pessoas de qualquer outro Estado. "São Paulo bate o Rio por pouco, mas está na frente. Talvez a escalação do festival deste ano, por ter um perfil mais rock pesado, mais metaleiro, explique essa movimentação. São Paulo é mais rock, o Rio é mais pop." Dos sete dias do festival, quatro têm perfil de metal ou rock clássico. As atrações principais dessas datas são Bon Jovi, Bruce Springsteen, Metallica e Iron Maiden.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Novas regras para domésticos podem valer só em contratos futuros, diz OAB

As novas regras para empregados domésticos podem valer apenas para contratos futuros, segundo o presidente da comissão nacional de estudos constitucionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Valmir Pontes Filho. Isso porque a validade das normas para os contratos firmados antes da promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) poderá ser questionada na Justiça. Nova lei das domésticas começa nesta quarta-feira; veja o que muda Ministério deve apressar regras do FGTS para atender domésticos Folha responde a 70 dúvidas sobre a PEC dos empregados domésticos Pontes diz que, em geral, as leis passam a valer apenas a partir do momento em que são criadas e não podem reger as relações jurídicas estabelecidas antes de sua existência --caso dos contratos trabalhistas anteriores à PEC. Uma pessoa não pode, por exemplo, cobrar possíveis direitos não reconhecidos no passado após a criação das novas regras. Segundo o advogado, não pode haver a retroatividade do pagamento. A validade da PEC para contratos anteriores à sua promulgação, no entanto, poderá ser contestada no STF (Supremo Tribunal Federal) para que seja decida a questão. Podem encaminhar contestações dessa natureza ao Supremo as entidades representativas de âmbito nacional, os partidos com representação no Congresso Nacional, a OAB, a PGR (Procuradoria-Geral da República), os governadores, as mesas das Assembleias Legislativas e do Congresso e a presidente da República. ATO JURÍDICO "Quem já tem um contrato de trabalho com [empregado] doméstico fixando horário e normas de trabalho de forma diferente ao que a emenda diz, esse contrato é um ato jurídico perfeito. Pode uma emenda ferir um ato jurídico perfeito? A questão tem de ser levada ao Supremo para que se diga se a emenda tem esse poder", diz Pontes. Um ato jurídico perfeito é um ato realizado de acordo com a legislação existente --antes da promulgação da PEC, portanto-- e que cumpriu os requisitos formais para ser válida. O membro da OAB disse que a única norma que pode reger relações jurídicas anteriores à sua própria criação, em princípio, é a Constituição em si --no caso, a edição de uma nova Carta, com novas normas. Para que uma emenda tenha esse poder, diz Pontes, o STF precisa se manifestar a favor. Editoria de Arte/Folhapress CONTRAPONTO Para o presidente em exercício da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho), João Bispo, dificilmente a questão vai chegar ao Supremo, ainda que a possibilidade exista. "Do ponto de vista da técnica jurídica, os contratos de trabalho são relações de natureza continuativa. É natural que, ao longo do cumprimento de um contrato, haja alterações a partir do momento em que novas leis entram no mundo jurídico. Isso ocorre frequentemente e ninguém questiona se a mudança vai ocorrer só para os contratos posteriores", diz o juiz. CONSTITUIÇÃO A emenda é uma modificação pontual em algum dispositivo da Constituição para evitar que seja necessária a criação de uma Carta completamente nova, por meio de uma assembleia constituinte. No Brasil, a última constituinte --colegiado com plenos poderes para reformar ou redigir novas leis-- foi instalada em 1987, após o fim da ditadura militar. A atual Constituição é resultado dessa assembleia.

Novas regras para domésticos podem valer só em contratos futuros, diz OAB

As novas regras para empregados domésticos podem valer apenas para contratos futuros, segundo o presidente da comissão nacional de estudos constitucionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Valmir Pontes Filho. Isso porque a validade das normas para os contratos firmados antes da promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) poderá ser questionada na Justiça. Nova lei das domésticas começa nesta quarta-feira; veja o que muda Ministério deve apressar regras do FGTS para atender domésticos Folha responde a 70 dúvidas sobre a PEC dos empregados domésticos Pontes diz que, em geral, as leis passam a valer apenas a partir do momento em que são criadas e não podem reger as relações jurídicas estabelecidas antes de sua existência --caso dos contratos trabalhistas anteriores à PEC. Uma pessoa não pode, por exemplo, cobrar possíveis direitos não reconhecidos no passado após a criação das novas regras. Segundo o advogado, não pode haver a retroatividade do pagamento. A validade da PEC para contratos anteriores à sua promulgação, no entanto, poderá ser contestada no STF (Supremo Tribunal Federal) para que seja decida a questão. Podem encaminhar contestações dessa natureza ao Supremo as entidades representativas de âmbito nacional, os partidos com representação no Congresso Nacional, a OAB, a PGR (Procuradoria-Geral da República), os governadores, as mesas das Assembleias Legislativas e do Congresso e a presidente da República. ATO JURÍDICO "Quem já tem um contrato de trabalho com [empregado] doméstico fixando horário e normas de trabalho de forma diferente ao que a emenda diz, esse contrato é um ato jurídico perfeito. Pode uma emenda ferir um ato jurídico perfeito? A questão tem de ser levada ao Supremo para que se diga se a emenda tem esse poder", diz Pontes. Um ato jurídico perfeito é um ato realizado de acordo com a legislação existente --antes da promulgação da PEC, portanto-- e que cumpriu os requisitos formais para ser válida. O membro da OAB disse que a única norma que pode reger relações jurídicas anteriores à sua própria criação, em princípio, é a Constituição em si --no caso, a edição de uma nova Carta, com novas normas. Para que uma emenda tenha esse poder, diz Pontes, o STF precisa se manifestar a favor. Editoria de Arte/Folhapress CONTRAPONTO Para o presidente em exercício da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho), João Bispo, dificilmente a questão vai chegar ao Supremo, ainda que a possibilidade exista. "Do ponto de vista da técnica jurídica, os contratos de trabalho são relações de natureza continuativa. É natural que, ao longo do cumprimento de um contrato, haja alterações a partir do momento em que novas leis entram no mundo jurídico. Isso ocorre frequentemente e ninguém questiona se a mudança vai ocorrer só para os contratos posteriores", diz o juiz. CONSTITUIÇÃO A emenda é uma modificação pontual em algum dispositivo da Constituição para evitar que seja necessária a criação de uma Carta completamente nova, por meio de uma assembleia constituinte. No Brasil, a última constituinte --colegiado com plenos poderes para reformar ou redigir novas leis-- foi instalada em 1987, após o fim da ditadura militar. A atual Constituição é resultado dessa assembleia.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Apresentadora se recusa a pedir desculpas para Adele e afirma que a cantora é "gorda

Apresentadora se recusa a pedir desculpas para Adele e afirma que a cantora é "gorda" Comente Do UOL, em São Paulo 02/04/201310h33 Comunicar erro Imprimir Reprodução / Twitter A atriz e apresentadora Joan Rivers A atriz e apresentadora Joan Rivers Depois de fazer piadas sobre o peso de Adele em um programa de TV, a apresentadora Joan Rivers se recusou a pedir desculpas para cantora e reiterou seus comentários sobre os quilinhos a mais da popstar. "Adele é bonita e bem-sucedida, mas vamos encarar a realidade, ela é gorda". Durante participação no humorístico "Late Show", de David Letterman, Rivers zombou do peso da cantora, dizendo que o hit "Rolling in the Deep" deveria se chamar "Rolando em frango frito". A apresentadora foi vaiada e tentou se redimir com a cantora em entrevista ao "The Huffington Post", mas se complicou mais ainda. "Ela é uma mulher gordinha que é muito, muito rica. Ela deveria se acalmar ou perder peso", disse River. Sobre o pedido de desculpas solicitado por Adele, River zombou: "Posso escrever um cartaz na bunda dela dizendo: "Você não é gorda". E ainda sobra espaço para outros cartazes". Joan Rivers apresenta o programa Fashion Police no canal "E!" e tem como função criticar o look das celebridades ao lado de Kelly Osbourne, filha do roqueiro Ozzy Osbourne. A dupla também já comentou sobre os quilinhos a mais da cantora Christina Aguilera. Recentemente, Rivers também causou polêmica ao chamar Rihanna de "idiota", por conta da paixão da cantora pelo rapper Chris Brown.

"Usei várias substâncias no Coachella", confessa Justin Timberlake

Justin Timberlake confessou em uma entrevista a um site que usou "algumas substâncias" durante o festival Coachella, no Texas. O cantor de 32 anos admitiu que não se lembra muito do que fez durante os eventos. As informações são do tabloide The Mirror. O cantor disse em uma entrevista ao site Myspace: "Eu estive no Coachella muitas vezes, em várias substâncias diferentes". Questionado sobre em que anos teria frequentado o festival e quais seriam as substâncias utilizadas, Timberlake desconversou: "Fui ao festival algumas vezes, mas eu não lembro muito do que aconteceu lá e só direi isso. "Lembro de uma fez que eu estava em um grande campo descoberto e vi o Nine Inch Nails. Em um outro ano eu vi o Weezer e estava parado no meio do gramado, viajando muito". O mais recente álbum de Justin Timberlake vendeu quase 1 milhão de unidades na semana de lançamento. A Nielsen SoundScan anunciou dia 26 que o terceiro disco do cantor, "The 20/20 Experience", teve 968 mil unidades comercializadas. É o 19º álbum nos 22 anos da história do sistema de rastreamento de vendas a vender mais de 900 discos na primeira semana. "20/20" é o terceiro álbum de Timberlake, o primeiro após o vencedor do Grammy "FutureSex/LoveSounds", de 2006.

Aos 73 anos, Tina Turner vai se casar após 18 anos de namoro, diz jornal

Tina Turner está noiva do produtor musical Erwin Bach, segundo o jornal suíço "Blick". A cantora e o noivo, que estão juntos há 18 anos, planejam uma cerimônia no lago Zurich, próximo da casa dos dois na Suíça. Turner, de 73 anos, e Bach, de 57, se conheceram em 1985 e moram juntos em Zurique há 15 anos. Este será o segundo casamento de Tina, que se separou do marido e ex-parceiro de palco, Ike Turner, em 1976. O divórcio saiu apenas em 1978. A cantora, que nasceu nos Estados Unidos, renunciou à cidadania e desde janeiro é uma cidadã suíça.

http://universosertanejo.blogosfera.uol.com.br/2013/04/02/elas-estao-bebendo-mais-que-os-homens/

Não gosto do papo de que música influencia bebedeira, mesmo sabendo que muitas delas fazem, em certo momento, apologia. Parece uma forma boba de tirar a culpa do cidadão que bebe. Por mais que o assunto “bebida” tenha tido um boom nos últimos anos no tema das músicas, ele nunca foi novidade. Beber e chorar por mulher é assunto desde o início da música sertaneja, e vale sempre lembrar que o maior sucesso da Inezita Barroso é justamente uma canção que brinca com os efeitos da pinga, gravada em 1953. Lembrei do assunto por acaso, vendo um clipe chamado “Elas Comandam”, que diz no refrão que “as mulheres estão bebendo mais que os homens”. Em alguns estados, elas estão mesmo (olha aqui). Há pesquisas que mostram que nos últimos seis anos, a quantidade de álcool consumido por mulheres cresceu significativamente, algo relacionado principalmente a independência financeira. A música abaixo não tem nada de crítica ou análise social, é só uma brincadeira, mas me fez lembrar do assunto. O cantor se chama Márcio Henrique.

Crianças superseletivas na hora de comer preocupam as mães

Nicolas, 4, só come macarrão, arroz com carne e arroz com frango. Um legume no prato pode fazê-lo gritar, e um molho a mais ou um orégano salpicado fazem a refeição toda ser recusada. É o chamado "picky eater" ou, em bom português, uma criança bastante seletiva. "Quando ele era pequeno e começou a comer coisas mais sólidas, já começou a entortar o nariz. Depois dizia com o dedinho que não queria nada. Até hoje é muito difícil fazer ele experimentar algo diferente", diz a blogueira Milene Massucato, de São Bernardo do Campo (SP). Ed. de arte/Folhapress Ela não está sozinha: a queixa "meu filho não come" é uma das mais frequentes nos consultórios pediátricos. Um estudo no "Journal of Clinical Gastroenterology" diz que 35% das crianças têm esse comportamento. Outra pesquisa, encomendada pela Abbott Nutrition e realizada com 954 famílias brasileiras, mostrou que 50% delas relatam dificuldades alimentares em crianças com idade pré-escolar. "Se causa preocupação para os pais e gera um grande estresse na hora da refeição, é um problema que merece atenção. Os médicos até chamavam essa dificuldade de falsa anorexia. Diziam que o peso e a altura estavam normais e desqualificavam a queixa da mãe. Preocupa-nos essa falta de resposta", diz Mauro Fisberg, pediatra, nutrólogo e professor da Unifesp, que vai coordenar o Centro de Dificuldades Alimentares a ser aberto no mês que vem no Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. O centro oferecerá tratamento multidisciplinar (com pediatras, nutricionistas, fonoterapeutas etc.), treinamento profissional e cursos e oficinas para os pais. A unidade também contará com a estrutura do hospital para exames e consulta com outros especialistas e um centro de pesquisas. "O espectro das dificuldades alimentares é grande. Algumas crianças têm traumas porque foram forçadas ou entubadas numa internação, por exemplo. Temos que analisar se há alguma doença por trás, se o problema é comportamental", afirma. Segundo ele, a seletividade exagerada pode causar uma carência nutricional e, ao mesmo tempo, obesidade, se a criança se concentrar só em junk food. idade Em geral, o período crítico é quando os alimentos são introduzidos na dieta da criança e o leite deixa de ser a única fonte da alimentação. "A maioria das mães tem receio de que o filho não vá conseguir comer e bate toda a comida. Isso não ensina a criança a mastigar e a experimentar diferentes sabores e texturas", afirma a nutricionista Priscila Maximino, que integrará o centro do Sabará. Segundo ela, as causas dos distúrbios envolvem, além de problemas orgânicos, genética e traumas, a participação dos pais e cuidadores e outros fatores ambientais. "Não há como desvincular isso dos pais. São eles que compram a comida, permitem que certos alimentos sejam ingeridos ou deixam de permitir", afirma. Ela lembra que é próprio da criança ter medo da novidade. "Cada refeição é uma descoberta. Quanto maior a variedade, menor a chance de ela ser seletiva no futuro. Se a comida é monótona, a mensagem é que a criança deve comer só aquilo." Para diversificar o cardápio de seu filho Lucas, de 1 ano e 5 meses, a veterinária Adriana Lopes, 26, de São Paulo, recorreu a dois grupos no Facebook: Delícias do Dudu e Alimentação Consciente, este último da nutricionista Karine Nunes Durães. "Quando eles não comem o que a gente oferece, ficamos desesperadas. Participar dos grupos me trouxe tranquilidade porque vi que não sou a única", afirma Adriana. E os especialistas são unânimes: de nada adianta oferecer espinafre se os próprios pais só comem pizza. "Toda vez que desanimo lembro do estrogonofe. Meu marido não gosta, mas o Nicolas experimentou um dia desses e já pediu 'estrogongofe' de novo. Há uma luz no fim do túnel", brinca Milene.

Alongamento só machuca quem exagera, diz autor de livro

Quando o educador físico californiano Bob Anderson lançou a primeira edição de seu livro sobre alongamento, a febre das academias e do culto ao corpo estava só começando. O ano era 1975. A obra virou best-seller, com mais de 3 milhões de cópias vendidas no mundo. No Brasil, a bíblia do estica-e-puxa teve 24 reimpressões. A edição lançada agora --"Alongue-se" (Summus, 240 págs., R$ 90)-- celebra 30 anos da primeira publicação no país. Nos últimos anos, pesquisas e especialistas têm questionado alguns dos benefícios creditados ao alongamento. É claro que na avaliação de Anderson, 68, a prática sempre faz bem. Problemas como lesões, diz ele, não são causados pela técnica em si, mas pela forma com que as pessoas passaram a fazer esses exercícios: como uma competição, esticando músculos além do limite da dor e criando tensões. O professor também explica que muitas pessoas têm o hábito de sustentar o alongamento de cada músculo por tempo demais. Ele recomenda ficar em cada posição por 15 segundos, no máximo. Nesse ponto, ele está afinado com as novas pesquisas, embora diga não se importar muito com elas. Um dos maiores estudos sobre o tema, publicado no ano passado na revista "Medicine & Science in Sports & Exercise", chegou à conclusão de que manter o alongamento por menos de 30 segundos evita os efeitos negativos que podem ser associados à prática. * Folha - Por que o alongamento se tornou tão popular? Bob Anderson - Porque qualquer pessoa pode fazer, é fácil de aprender e ajuda a a pessoa a viver melhor. Essa popularização tem deixado as pessoas mais flexíveis? Nem todo mundo conhece os fundamentos do alongamento ou mesmo a importância de fazê-lo. Se as pessoas não estão mais flexíveis é porque elas não fazem exercícios suficientes para contrabalançar um dos efeitos do envelhecimento, que é a perda gradual da flexibilidade. Se a pessoa passa muito tempo sentada, ela não perde apenas a força, mas também a amplitude dos movimentos. Há outro lado, também: alguns fazem muitos alongamentos e, mesmo assim, ficam menos flexíveis, porque estão indo além de seus limites. Encaram os exercícios como uma competição. Isso tem efeito contrário: faz os músculos se encurtarem. Alongar-se antes de uma atividade intensa, como a corrida, aumenta o risco de lesões? Não. Se a pessoa está se alongando da forma certa, antes ou depois da atividade física, não vai se machucar. Qual é, então, a forma correta de se alongar? Prestando atenção à sensação do músculo começando a se esticar, indo adiante apenas enquanto for fáci e, com o tempo, colocando uma suave tensão muscular na ação. A pessoa também precisa, enquanto se alonga, manter o relaxamento das mãos, dos pés, dos ombros e da mandíbula. E ficar na posição por 15 segundos, não mais. O que mudou na técnica desde os anos 1970, época da sua primeira edição? O método não mudou, mas na última edição acrescentamos um capítulo para atender questões ligadas ao estresse no trabalho.

Novartis perde processo sobre patente do Glivec na Índia

Suprema Corte da Índia rejeitou o apelo da Novartis AG pela proteção da patente de seu medicamento de combate ao câncer Glivec, uma manobra que provavelmente vai impulsionar as expectativas de empresas farmacêuticas indianas sobre seus rivais estrangeiros. A Suprema Corte estabeleceu um precedente legal que parece não favorecer as patentes existentes de drogas vendidas na Índia, uma decisão que não traz bom agouro para companhias estrangeiras com disputas de propriedade intelectual em curso na Índia, entre elas a Pfizer e a Roche, dizem analistas. Entre os maiores beneficiários da decisão desta segunda-feira estão as indianas Cipla e Natco Pharma, que já vendem versões genéricas do Glivec na Índia a um décimo do custo do remédio com marca. A decisão mostra que as leis da Índia oferecem "proteção limitada à propriedade intelectual", disse a Novartis em comunicado. Mas de 16 mil pacientes usam o Glivec na Índia, a grande maioria dos quais recebem o remédio de graça, disse a Novartis. Em contraste, o Glivec genérico é usado por mais de 300 mil pacientes, de acordo com relatórios da indústria.

Repórter passa uma semana em spa radical e emagrece 4,5 quilos

"A dieta daqui é tão restrita que seu corpo vai achar que você está morrendo", disse a enfermeira. E me mandou tirar a roupa para a primeira pesagem, a única em que ela é autorizada a falar o peso do paciente em voz alta. 'Dieta radical é tratamento agudo para doença crônica', diz endocrinologista Para matar a fome, internos já furtaram pato e carpas do lago O ritual da balança deve se repetir todo dia sob pena de o interno ficar sem jantar, avisa a placa no Spa Med Sorocaba Campus, onde passei uma semana vivendo com 300 calorias por dia. É menos do que uma pessoa normal come no café da manhã. É o mesmo que dois pãezinhos sem margarina. Famoso por lendas de tráfico de comida, o spa de Sorocaba disciplina gordos à base de regras rígidas, diárias salgadas (partem de R$ 595 e a estadia mínima é de sete dias) e dieta hiperrestrita. Uma semana no spa Ver em tamanho maior » AnteriorPróxima Victor Moriyama/Folhapress Anterior Próxima Três morangos, opção de lanche da tarde para quem segue dieta de 300 calorias no Spa Med Sorocaba Campus, no interior de São Paulo Tudo lá é controlado, até folhas de alface. Só escapam refrigerante zero, água, chá, café e suco light, além de picolé de gelo feito com o suco. Nada mais entra, nem o inocente chiclete sem açúcar que tinha na bolsa, confiscado na revista de boas-vindas. "Vocês pegam muita comida escondida?", perguntei às moças que me escoltaram até o quarto e fuçaram minha mala. "Sempre", disse uma. Depois, ouvi de internos (nada de hóspedes por lá) histórias de doce de leite em frasco de xampu e torta de frango no filtro de ar do carro ("Ainda chega quentinha"). HORA FELIZ Primeiro jantar. Seguindo as instruções da enfermeira terrorista, escolhi sopa. Sábio conselho. Apesar de ter muita água e um cubo de frango de 3 cm, o prato estava cheio. Com salsinha e limão, ficou uma delícia. A comida do spa não tem nada de sal, açúcar ou gordura. As 300 calorias/dia são repartidas em seis refeições, que de novo são divididas no almoço e no jantar entre entrada, prato e sobremesa. Milagre da multiplicação? Não. A porção de arroz é menor do que um copinho de café, e a sobremesa, do tamanho de uma caixa de fósforos. Há quem tenha o privilégio de comer 450 calorias. Dá direito a um café da manhã melhor e ao dobro dos lanches da tarde e da noite (no meu caso, meia fatia de pão com um nada de patê ou três tomates-cereja, você escolhe). Há ainda a primeira classe das 600 calorias (idosos, grávidas, veteranos e "fracos" em geral), que pode comer dois pratos no almoço. A mim e aos companheiros de fome restava descobrir qual era a coisa mais bem-servida do dia e sublimar as preferências pessoais. Aprendi a não cair na cilada dos nomes apetitosos. Disse não ao nhoque (eram oito unidades), ao hambúrguer e à minipizza. Optei por arroz integral com frango ou legumes, os pratos maiores. Já a decisão de trocar sobremesa por salada era mais difícil. Adotei a tática de sobrevivência de me concentrar na quantidade (o pedaço de doce equivalia só a uma garfada) e esquecer que estava substituindo bolo prestígio por um pouco mais de alface. A barganha por comida corre solta no refeitório --gigantesco e nada glamouroso. É um bisbilhotando o prato do outro e todos patrulhando a dieta alheia, querendo saber por que a comida do vizinho tem um aspargo a mais. No café, há quem "estique" sua única fatia de pão cortando-a na horizontal. Outros poupam todos os lanchinhos do dia para um banquete noturno regado a refrigerante zero do frigobar. Passado o choque inicial, o segundo e o terceiro dias foram tranquilos. Já tinha perdido dois quilos e estava bem. Só sentia fome perto da hora de comer e antes de dormir. No terceiro dia, quase todo mundo que tinha entrado comigo no spa já havia trocado de dieta. Sim, qualquer um pode pedir para comer mais caso se sinta mal. Eu, brava, passava duas horas na academia entre esteira, bike, dança e hidroginástica. Nada mal para uma sedentária acima do peso. Tudo estava sob controle até que, na madrugada do terceiro para o quarto dia, sonhei que fazia um caça-palavras com expressões do spa. E me animei ao encontrar laxante no meio das letras. Era o primeiro sinal de loucura. Mais tarde, descobri que tinha engordado cem gramas. Quem me contou foi uma companheira de spa que viu um exame meu por engano. Era o que faltava para que eu entrasse na histeria coletiva. Por que engordei? Cada um tinha uma teoria. Para uns, eu estava bebendo pouca água; para outros, faltava tomar mais chá de gengibre ou trocar de dieta para dar um "choque" no organismo. Todos contavam a própria via-sacra. O interno, querendo ou não, fica sabendo quem está com intestino preso e quem toma diurético. Para dar mais raiva, sempre tem um homem que diz estar perdendo um quilo por dia. Na manhã seguinte, decidi ir ao clínico do spa para afastar os palpites e tentar recuperar a sanidade. Segundo ele, eu não precisava de diuréticos ou laxantes e não deveria trocar de dieta porque tinha perdido mais 900 gramas. Ufa. Prometi não olhar o peso até o último dia. ESTRATÉGIAS DE FUGA A prisão no spa torna as coisas proibidas mais gostosas. Já as permitidas... "No último dia você vai odiar gelatina", profetizou a copeira que atua como fiscal do lanche e não deixa o posto nem por um minuto. Tinha razão. Quem sai do spa sob licença médica, permitida depois de sete dias, só pensa em dar uma escapada. O programa preferido é comer a coxinha de uma padaria sorocabana. De volta da licença, o paciente é pesado. Se tiver ganho mais de 2% do peso, perde o direito à voltinha. Outro evento é a ida ao cinema. Cercados por monitores e com sacos de pipoca sem sal fomos levados ao shopping num micro-ônibus apelidado de "transbanha". Notei a falta de duas pessoas na fila. Claro: driblaram a vigilância e foram comprar sanduíches, degustados no escurinho do cinema. Não cometi nenhuma infração, mas quase. No final, a fome apertou. No quinto dia estava tão faminta que fiquei imóvel na beira da piscina, depois da aula de hidro. Foi a única vez que precisei de transporte para voltar ao quarto. Mas não desmaiei. Na consulta final com o médico, a notícia: perdi 4,5 quilos, 3 cm de barriga e 2,5 cm de cintura --não revelo o peso nem sob tortura. Minha taxa de glicemia, que era 108 (pré-diabetes), baixou para 99, o limite da normalidade. "Se você comer quatro vezes o que comeu aqui, vai continuar emagrecendo", disse o médico. É o truque do spa para tentar deixar você feliz com uma dieta de mil calorias. Tem funcionado. Não perdi um número no manequim, mas minhas roupas estão mais largas. No mais, descobri que não sou tão molenga para exercícios. De alta, na volta, minha primeira providência foi comer uma esfirra em uma lanchonete na estrada.

Meninas têm mais chance de sucesso na escola do que os meninos

Os meninos são mais propensos a repetir o ano ou abandonar a escola do que as meninas. Eles têm, em média, uma probabilidade 12% maior de fracasso escolar do que as meninas. Segundo a pesquisadora Paula Louzano, as meninas geralmente têm uma maneira de portar-se mais alinhada com a cultura escolar, com o que se espera dos estudantes. Ela explica que as escolas esperam que os estudantes 'prestem atenção nas aulas, sejam calmos, o que se aproxima mais do comportamento feminino. Os meninos geralmente são vistos como agressivos, difíceis, pelos professores', diz. Quem é mais inteligente, homens ou mulheres? Confira As conclusões da professora da Universidade de São Paulo são resultado de levantamento feito com base nos dados do questionário socieconômico da Prova Brasil 2011. O questionário do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira foi aplicado em todo o país e respondido por 2,3 milhões de alunos do 5º ano do ensino fundamental. Ela escreveu o artigo Fracasso Escolar e Desigualdade do Ensino Fundamental, publicado no relatório De Olho nas Metas de 2012, do movimento Todos pela Educação. As diferenças de probabilidade de fracasso variam entre as regiões brasileiras e entre a cor da pele dos estudantes. 'Em termos absolutos, os meninos pretos - seguindo a denominação adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - representam o grupo mais vulnerável ao fracasso escolar, em todas as regiões e em todos os níveis de escolaridade dos pais', diz Paula Louzano. No Nordeste, estudantes do sexo masculino autodeclarados pretos têm 59% de chance de fracasso e, no Norte, o número vai para 59,3%. Nas mesmas regiões, a probabilidade de uma menina autodeclarada preta fracassar é 45,5% e 45,8% respectivamente. Entre os alunos autodeclarados brancos, no Norte, os meninos têm 52,2% de possibilidade de insucesso e no Nordeste 50,9%. Entre as meninas, o índice é 38,8% e 37,5%, respectivamente. Os menores índices estão no Sudeste, onde, para meninos pretos é 42,3% e para meninas pretas é 29.8%. Meninos brancos na região têm 26,5% de chance de fracassar, enquanto as meninas brancas, 17,3%. Outra pesquisadora da universidade, Marília Carvalho concorda com Paula Louzano, segundo a qual a postura das meninas está mais alinhada com a cultura escolar. Marília acrescenta que os meninos sofrem uma pressão dupla. 'A primeira é a da sociedade de que, para se firmar como macho, tem que ser respondão, briguento. A segunda é a da escola, que reforça a questão. Quando os meninos são quietos, não gostam de futebol etc, a escola estranha e isso é colocado nas reuniões de professores', diz.

China enviará sua segunda mulher ao espaço ainda em 2013

A China enviará ao espaço sua segunda mulher astronauta, Wang Yaping, ainda neste ano na nave Shenzhou 10, informou nesta terça-feira (2) o portal oficial do país na internet, China.org.ch. A missão, cuja data ainda não foi concretizada - mas deve ocorrer entre junho e agosto -, durará 15 dias e será a quinta tripulada da corrida espacial chinesa. Wang, tenente da Força Aérea de 35 anos, natural da cidade de Yantai, na província de Shandong, é casada e tem um filho. Ela vai embarcar junto com dois colegas na Shenzhou 10, que deve se acoplar ao laboratório espacial chinês Tiangong 1 (Palácio do Paraíso 1). "Os três astronautas permanecerão em órbita por 15 dias, 12 dos quais passarão no interior do Tiangong 1", disse o chefe de design do Programa Espacial Tripulado, Zhou Jianping. Os astronautas chineses realizaram o primeiro acoplamento de uma nave tripulada, a Shenzhou 9, em junho do ano passado e ficaram dentro dela por dez dias. A tenente Wang foi uma das mulheres candidatas para tripular aquela nave, mas quem acabou indo foi Liu Yang, que, assim, se transformou na primeira mulher chinesa a ir ao espaço. Wang participou dos trabalhos de resgate durante o terremoto de Sichuan, no sudoeste do país, em 2008 - o mais grave em mais de três décadas na China e que causou 88 mil mortes e milhares de desaparecidos-, e pilotou um avião para modificar o clima durante as Olimpíadas de Pequim no mesmo ano. A missão precede às que terão como objetivo substituir o módulo Tiangong-1 por uma estação espacial em 2020.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Quantidade de bons shows torna saldo do Lollapalooza positivo

jeans velho e a camiseta preta voltaram a um megafestival de rock no Brasil ontem, na noite de encerramento do Lollapalooza. Ao contrário do que se viu na sexta e no sábado, o visual que costuma ser associado ao público clássico de rock reapareceu em vestimentas com logo do Pearl Jam, atração maior do evento, ou de outras bandas com sonoridade voltada ao hard rock ou ao metal, como Iron Maiden e Metallica. Os shows fizeram jus à indumentária. Com performances cheias de energia, Kaiser Chiefs, The Hives e Pearl Jam reforçaram a porção mais "rocker" do festival. Top List: As 10 mais cantadas pelo público 1. Lonely Boy - The Black Keys 2. Mantenha o Respeito - Planet Hemp 3. Não Existe Amor em SP - Criolo 4. Alive - Pearl Jam 5. No One Knows - Queens of the Stone Age 6. Killing in the Name - Deadmau5 7. Little Talks - Of Monsters and Men 8. Quando a Maré Encher - Lirinha e Eddie 9. Somebody Told Me - The Killers 10. Take me Out - Franz Ferdinand É notável também como, em uma época dominada pelo download como fonte de informação, as rádios – de rock, no caso - ainda influenciam o pula-pula na pista. Assim que o line up do Lollapalooza foi anunciado, emissoras dedicadas ao gênero passaram a incluir com mais freqüência na programação músicas dos artistas do festival. Não por acaso subiu até poeira quando o Kaiser Chiefs tocou "Ruby" e o Hives mandou "Go Right Ahead", sucessos no dial. Se a porção rock foi maior e mais forte no último dia, também foi a única data da edição 2013 em que o Lollapalooza teve lotação esgotada. O Pearl Jam não só tem culpa principal pela alta venda de ingressos como acentuou o tom rock da noite tocando covers de Ramones ("I Believe in Miracles") e The Who.("Baba O"Riley", também conhecida como "Teenage Wasteland"), como forma de homenagear estas duas bandas. Mais do que isso, a última foi a noite do contato direto. Enquanto bandas como Queens of the Stone Age, The Flaming Lips e The Black Keys limitaram-se a tocar de forma respeitável e vigorosa seu repertório, Hives e Kaisers foram literalmente para cima do público. Os vocalistas Pelle Almqvist e Ricky Wilson se aproximaram da platéia o mais que puderam. O primeiro chegou a ir até onde estava um rapaz com um vinil da banda sueca e assinar o disco. Wilson, por sua vez, explorou sua principal mania: subir nas estruturas que envolvem o palco. Chegou até a escalar a torre de som, no meio da platéia. Mesmo com muita lama, um incoveniente que parece fazer parte da festa, aqui ou no exterior; e longas filas para tudo, o saldo foi positivo. Foram muito mais shows bons do que ruins, ainda que a maior parcela de entretenimento tenha sido formada pelo grande número de apresentações medianas.

Fábio Assunção atua com o filho no cinema

Fruto do casamento de Fábio Assunção e de Priscila Borgonovi, ex-mulher do ator, João Assunção, de 10 anos, fará sua estréia no mundo das artes. João estará no longa Meu Mundo Quebrado, de José Eduardo Belmonte. “Faremos, sim. Mas não quero essa pressão em cima dele, se ele vai ser ou não ator”, avisou o pai, zeloso, explicando como tudo aconteceu. “Eu e Belmonte nos encontramos e conversamos sobre a possibilidade do João participar. Chegamos a conclusão que seria legal, sim. Porque não?”, comentou. Fábio justificou ainda mais a participação do menino. “Trata-se de uma linda história de pai e filho. É um filme delicado e verdadeiro”. A mamãe de João também aprovou o primeiro trabalho do pequeno: “Acho que é uma experiência, mas não damos esse peso todo de início de carreira, pois não é isso. Ele vai escolher ser o que ele quiser ser, mas tudo é válido como experiência até para ele poder decidir o que gosta ou não. Ele tem 10 anos e acreditamos que ele pode experimentar, até porque está curioso, com vontade de fazer. É um filme lindo, divertido”. Fábio viverá Afonso, um professor universitário separado que cuida sozinho do filho, Benedito, interpretado por João. Durante uma viagem, o carro deles quebra, mas são socorridos por quatro belas operadoras de telemarketing. Todos viajam juntos até São Paulo. O pai se apaixona pela líder do grupo, vivida por Ingrid Guimarães e o filho faz amizade com todas elas.

Britto Jr. ainda não sabe se apresentará A Fazenda 6

Britto Jr. foi o apresentador das últimas cinco edições do reality da Record, A Fazenda, mas não sabe ainda se continuará dessa forma. O apresentador conversou com O Fuxico sobre seu futuro profissional e explicou que desde o fim da quinta edição da atração, os diretores já tinham dado como certo o retorno dele no comando, porém o cenário mudou completamente quando assumiu o Programa da Tarde, ao lado de Ana Hickmann e Ticiane Pinheiro. “Tiveram a ideia de colocar o Rodrigo Faro como apresentador da Fazenda de Verão, que foi muito, mas eu tenho de ter um bom senso: o Programa da Tarde, que era um projeto que ninguém sabia como seria, decolou e foi muito bem. Mas a gente vai crescer mais ainda, pegamos um público, descobrimos e estou muito contente com o Programa da Tarde e é o que gosto de fazer.” Ele destacou que A Fazenda vem aí com suas responsabilidades de faturamento, de audiência, qualidade, de se renovar, portanto é difícil ter certeza sobre seu futuro no reality. “É muito difícil de cravar que serei eu o apresentador. O que posso dizer é que foi combinado e tenho de ter bom senso. A emissora deve estar fazendo seus cálculos matemáticos, de datas, para me ter lá e aqui ao mesmo tempo, viabilizando se é possível ou não.” Apesar de ser desgastante apresentar dois programas ao mesmo tempo, Britto disse que está preparado fisicamente e emocionalmente para enfrentar os dois projetos simultaneamente, no auge dos seus 50 anos. “É possível! Como eu tenho uma experiência muito grande como jornalista, já participei dessas loucuras que todo jornalista faz, embora já vá fazer 50 anos e ainda me considerar um garoto. Esse desafio, eu disse para eles que eu aceito. Se for necessário eu vou fazer os dois porque eu amo de paixão o Programa da Tarde, é o tipo do programa que é gosto de fazer, é a minha cara, sei da responsabilidade de um programa que está crescendo, e também sei da responsabilidade que tem em A Fazenda.” Ele também adiantou que não quer se desgastar no trabalho e espera que a emissora encontre um ponto de equilíbrio para não sobrecarrega-lo. “Eu irei fazer os dois. Agora vamos ter de achar uma forma de tornar isso possível tecnologicamente, logisticamente e, claro, achar uma forma que eu não me sacrifique ao ponto que eu não dê mais conta. Tem de achar um ponto aí.” Britto finalizou o bate-papo contando que até mesmo sua esposa, a relações públicas Fernanda Fernandes, já está avisada sobre o ritmo pesado de trabalho que pode vir por aí. “Ela aceitou com a condição de que depois eu tire dois meses de férias, viajando pelo mundo e comprando tudo o que ela quer. Aí ela deixa!”, brincou.

Jayme Monjardim diz que não existe sucesso sem derrapadas

Quando erro, procuro entender e reverter isso em uma próxima oportunidade. Não existe sucesso sem umas derrapadas", analisa. E é com vontade de acertar que ele se une novamente a Walther Negrão, com quem trabalhou pela última vez em A Casa das Sete Mulheres, de 2003, na solar Flor do Caribe, atual novela das seis, na qual acredita ter os ingredientes certos para conquistar o público de um horário cada vez mais difícil e de audiência oscilante. "Temos boa história, protagonistas carismáticos e cenas de tirar o fôlego. Estou totalmente empenhado nesse projeto e acredito na junção de ação e boa atuação", valoriza. Paulista, filho da falecida cantora Maysa e descendente do famoso clã Matarazzo – história que ele mesmo, em parceria com Manoel Carlos, já levou para a tevê em Maysa – Quando Fala O Coração, de 2008 –, Monjardim é do tipo que defende cada projeto com o mesmo brilho nos olhos do jovem que se formou em Cinema em meados dos anos 1970. Por trás de sucessos como Pantanal, exibida pela extinta Manchete em 1989, e Terra Nostra, de 1999, da Globo, ele quer conciliar cada vez mais a função de diretor de tevê com a de cineasta. Depois do controverso Olga, de 2004, Monjardim se prepara para lançar sua versão de O Tempo e O Vento, longa baseado no clássico de Érico Veríssimo. E já arquiteta uma incursão por filmes com roteiros mais contemporâneos. "O exercício do cinema me recicla como diretor e agrega de forma positiva ao meu trabalho na tevê", garante ele que, paralelamente ao trabalho em Flor do Caribe, já começa a pensar a direção da próxima trama de Manoel Carlos, prevista para ir ao ar em 2014, no horário das nove. "Já estamos resolvendo questões de elenco e opções estéticas", adianta. O Fuxico: Com o Ibope abaixo do esperado de tramas como Amor Eterno Amor e Lado a Lado, o horário das seis não passa por um bom momento de audiência. Você acredita que, com o desenrolar da história, Flor do Caribe possa reverter esse quadro? Jayme Monjardim: O sucesso ou o fracasso de uma novela é sempre uma incógnita. Pegamos a audiência da faixa abaixo dos 20 pontos, quando o ideal seria 25. Mas acredito que a trama tenha força para conquistar a massa. Acho que o maior trunfo do Walther nesse trabalho é a grande história que ele quer contar. Além disso, eu confio muito no elenco que escolhemos. OF: Uma de suas apostas para a novela é o ator Igor Rickli, intérprete do vilão Alberto. Você está contente com o desempenho dele em um papel central da trama? JM: Não tenho do que reclamar. A primeira vez que pude trabalhar com ele foi durante as filmagens de O Tempo e O Vento, longa que será lançado no segundo semestre, e ele me mostrou segurança. As pessoas criticam o fato de a tevê repetir sempre o mesmo elenco, assim como criticam a aposta em um novo nome. Estou satisfeito com as minhas escolhas. Walther também. É legal dar esse frescor ao horário. A faixa das seis nos permite essa ousadia. OF: O Walther é conhecido por tramas praianas como Tropicaliente (1994) e Como Uma Onda (2004). Você se preocupou em distanciar-se dessas referências para dirigir Flor do Caribe? JM: Pelo contrário! Eu fui buscar inspiração nas novelas antigas dele. Eu só tinha trabalhado com o Walther em Direito de Amar (1987) e A Casa das Sete Mulheres (2003), trabalhos diferentes do que ele está acostumado a mostrar na tevê. A partir do momento em que assumi uma trama solar, algo que caracteriza o trabalho dele, eu quis trazer referências, sobretudo de Tropicaliente, que foi um grande sucesso. OF: Sua estreia como diretor-geral foi em 1987. Ao longo dos anos, você foi responsável pela direção de produções como Pantanal, Terra Nostra e O Clone. O que sua visão de diretor apresenta de novo em Flor do Caribe? JM: Acho que trago para essa novela um acabamento muito preciso. Entre uma das novidades, eu destaco a "noite americana" (técnica de gravar uma imagem durante o dia e, com a ajuda de filtros e ajustes de luz, simular a noite). Acho que é a primeira vez que essa técnica é utilizada na tevê brasileira. O resultado é incrível e vale o esforço, até porque, para se obter uma boa cena, é necessário gravar com o sol a pino, ao meio-dia (risos). Assisti umas 20 vezes a Lawrence da Árabia (longa de 1962), que é uma fonte para diretores que gostam desse tipo de cena. OF: Flor do Caribe abusa de cenas de ação em sequências de voos, fugas e perseguições. Qual foi a cena mais difícil de ser realizada até agora? JM: É complicado citar apenas uma cena, pois acredito que, do ponto de vista técnico, Flor do Caribe é uma das novelas mais difíceis da minha carreira. Foi preciso muita dedicação da equipe e do elenco para entregar essa novela. O Walther não economizou em escrever cenas de aventura. As cenas aéreas com os pilotos de caça foram muito complexas. Assim como a passagem do Cassiano pelo Caribe. Ficamos sete dias gravando em cavernas para ter o retrato perfeito do que o personagem passou. Essa mistura de realidade e clima de aventura me empolga.

Velocista de 14 anos supera marca de Bolt e empolga ingleses

Um jovem atleta inglês que começou a treinar há apenas um ano e meio vem empolgando a imprensa britânica após correr os 200 m em um tempo mais rápido que Usain Bolt, quando o astro jamaicano tinha a mesma idade. Ryan Gorman, 14 anos, fez a marca de 21s76 em um campeonato Sub-17 em fevereiro - 0s05 a menos que Bolt, atualmente com 26 anos. O número é ainda mais expressivo porque a pista em que Gorman registrou seu tempo não tinha blocos de partida, usados pelos corredores para melhorar a largada. O jovem treina três vezes por semana no ginásio do Notts Athletic Club. Ao jornal Daily Mail, o garoto disse que "não imaginava ser capaz de correr abaixo de 22 segundos" e que, na ocasião, ficou feliz apenas por saber que havia vencido seu rival na categoria, o também jovem Owin Sinclair. O recorde mundial dos 200 m, marcado por Bolt em 2009, é de 19s19. Gorman, que completa 15 anos no próximo dia 9 de abril, prefere os 200 m aos 100 m porque se sente mais forte à medida que a corrida avança. O jovem sonha em correr um revezamento pelo Reino Unido na Olimpíada e conta com seu pai, um engenheiro civil e ex-jogador amador de rúgbi, para manter os "pés no chão". A primeira competição da temporada de Gorman acontece no próximo domingo. Ele vai correr os 200 m no Harvey Hadden Stadium, em Nottingham.

Modelo revela que foi cantada por Justin Bieber durante desfile da Victoria's Secret

modelo Jourdan Dunn revelou durante entrevista ao programa 'The Jonathan Ross Show' que recebeu uma cantada de Justin Bieber nos bastidores do desfile da Victoria's Secret em novembro de 2012 Durante entrevista ao programa The Jonathan Ross Show, a modelo Jourdan Dunn (22) contou que recebeu uma cantada do cantor Justin Bieber (19) nos bastidores do desfile Victoria’s Secret Fashion Show, que aconteceu em novembro de 2012, em Nova York. A modelo revelou que o cantor se aproximou dela depois que, sem querer, ela mostrou o seios durante um ensaio e ele a elogiou. "Você tem belos seios, você mostrou para mim e para os dançarinos, fez o nosso dia,", disse o cantor à modelo. Segundo Dunn, ela ficou constrangida, mas também achou graça, já que considera o Bieber um 'garotinho'. “Durante os ensaios, a minha parte era a VS Pink com Justin Bieber. Durante isso, ele e seus dançarinos estavam ali e por alguma razão, eu não sei por que, eu decidi vestir um top que tinha um decote, e sem sutiã. Então eu desfilei, fiz o que tinha que fazer, fiz minha pose. Então eu saí e então todo mundo estava tipo, ‘oh meu Deus Jourdan, todo mundo viu seus peitos’. Então depois do show nós estávamos saindo com Justin, ele estava meio que flertando comigo e eu me senti um pouco desconfortável porque ele é um garotinho. Ele tinha 18 e eu sou velha o bastante para ser sua irmã mais velha, é um pouco estranho. Eu ri mais tarde disso, porque ele tinha 18 anos e eu estava tipo ‘por que não flertar com modelos, e fazer o que você tem que fazer’'", declarou a top durante a entrevista.

Maria Braga recebe homenagem no 'Mais Você' em seu aniversário

apresentadora Ana Maria Braga, que completa 64 anos nesta segunda-feira, 1º de abril, foi homenageada em seu programa, ‘Mais Você’ Fechar Automático Reprodução/ Mais Você Ana Maria Braga comemora aniversário no 'Mais Você' SlideshowNesta segunda-feira, 1º, Ana Maria Braga completou 64 anos e foi homenageada no Mais Você, que foi comandado pelo Louro José. A apresentadora recebeu homenagens de várias celebridades da Rede Globo, como Jorge Fernando (58), Miguel Falabella (56), Pedro Bial (55), Deborah Secco (33), Glória Menezes (78), Ana Lúcia Torre (67), Thiaguinho (30), Débora Nascimento (27), Eriberto Leão (40) e Igor Rickli (28). “Parabéns. Muito obrigada pela presença, pela serenidade, pela calma, pelo carinho e por abrir a porta para brasileiros com o seu jeitinho”, disse Bial. “Muita luz, muita saúde e que você continue iluminando as nossas manhãs por muitos e muitos anos”, desejou Eriberto Leão. E não foram só os famosos que deixaram Ana Maria emocionada. A apresentadora ficou com os olhos cheios d’água ao ver o carinho do público pelo Brasil e, também, de sua filha, netos e genro e nora. “Obrigada meninos e meninas. Tenho que agradecer todos os dias. Quando vim aqui para o Projac achei que fosse encontrar colegas de trabalho, mas foi mais do que isso. Tive a oportunidade de fazer grandes amigos. É muito bom poder contar com vocês na minha vida e não só no trabalho”, disse ela, referindo-se à sua mudança do estúdio de São Paulo para o Rio. Ana Maria ainda recebeu a visita das duplas Victor & Léo e Munhoz & Mariano e do MC Bola, que cantaram no palco do programa.

Banda Eva embala festa pelos 464 anos de Salvador

Liderada por Felipe Pezzoni, a Banda Eva embalou a comemoração dos 464 anos de Salvador, capital baiana, durante apresentação na tarde deste domingo, 31. O show contou ainda com a participação de Márcio Victor, do grupo Psirico

Jarbas Homem de Mello vira um investigador em 'Pé na Cova'

O ator Jarbas Homem de Mello (42) está prestes a entrar para o elenco de Pé na Cova por alguns episódios. Namorado de Claudia Raia (46), o artista foi convidado para viver um investigador no seriado no Miguel Falabella (56) e adorou a oportunidade. “Eu conheço o Miguel há muito tempo, já trabalhei com ele. Produzi um texto dele – um espetáculo que ficou três anos em cartaz, que é o ‘Querido Mundo’ – e já fui dirigido por ele. Agora ele me convidou para fazer esse personagem que ele escreveu e se lembrou de mim. Está sendo uma delícia”, contou ao site da trama. Gravando no Projac, Jarbas já teve a chance de encontrar com a Claudia nos bastidores e adorou o encontro do casal. “Semana passada eu gravei e fui lá [no estúdio de 'Salve Jorge'] dar um beijinho nela e ela também veio na externa para dar um ‘Oi’”, confessou. Jarbas é nome reconhecido nos palcos brasileiros. Ele participou de grandes espetáculo encenados até hoje, como Les Miserables, Grease – o Musical, Comunità, Veneza, Zorro – o Musical e Cabaret. Além disso, a sua primeira representação na TV foi na novela Dance Dance Dance, da Band.

domingo, 31 de março de 2013

No segundo semestre de 2012, era dado como quase certa a superluta entre Anderson Silva e Georges St-Pierre nos primeiros meses do ano seguinte. Mas depois de o canadense voltar de uma lesão e vencer Carlos Condit e Nick Diaz, e possibilidade desse combate esfriou. Agora, o treinador do campeão dos meio-médios explicou o motivo.

No segundo semestre de 2012, era dado como quase certa a superluta entre Anderson Silva e Georges St-Pierre nos primeiros meses do ano seguinte. Mas depois de o canadense voltar de uma lesão e vencer Carlos Condit e Nick Diaz, e possibilidade desse combate esfriou. Agora, o treinador do campeão dos meio-médios explicou o motivo. Facebook: FB.com/NaGradedoMMA Notícias sobre lutas no UOL Esporte Blog no Twitter: @NaGradedoMMA Em entrevista para o site norte-americano Sherdog, o principal técnico de GSP, Firas Zahabi, contou que o motivo de ele estar adiando o confronto contra o campeão dos médios é que isso abreviaria sua carreira. Ele explicou que St-Pierre – 31 anos – tem consciência de que depois que enfrentar Anderson – 37 anos – não terá muito mais o que fazer no octógono. Assim, Zahabi apontou Johny Hendricks como próximo rival de Georges. “Isso é que vamos pensar depois que tirarmos algumas férias. Quando ele voltar, vamos sentar e conversar sobre seu futuro. Essa não é uma decisão unidirecional. O UFC obviamente vai nos falar o que eles querem a seguir. Acho que GSP quer fazer ambas as lutas, para ser bem honesto.” “Se ele enfrentar Hendricks, GSP pode lutar por mais tempo, pode fazer mais combates por mais tempo. Se ele tiver o Anderson como rival, essa pode realmente ser sua última luta. Ele se aposentaria depois dela. Ele pararia porque não teria nada maior para ele dali para frente, vencendo ou perdendo.” “Acho que seria realmente o final de tudo para ele após enfrentar o Anderson. Talvez seja por isso que GSP está adiando um pouco esse combate com o brasileiro. Seria sua última luta porque ele iria para a categoria de cima e nunca mais voltaria para os meio-médios.” Pitaco do blogueiro: Essa falta do treinador de GSP faz todo sentido. Depois de ficar mais de um ano parado por conta de uma grave lesão no joelho, o campeão dos meio-médios já deu sinais de que sua condição física não é mais a mesma, seu corpo já não se recupera tão rápido e tão bem. Logo após o combate contra Nick Diaz, há suas semanas, Zahabi já tinha dito que não vê GSP lutando mais que três combates antes de se aposentar. Uma luta contra Anderson, no final de 2014, nessa conta faria todo sentido. Não teria como o canadense parar de melhor maneira.

No segundo semestre de 2012, era dado como quase certa a superluta entre Anderson Silva e Georges St-Pierre nos primeiros meses do ano seguinte. Mas depois de o canadense voltar de uma lesão e vencer Carlos Condit e Nick Diaz, e possibilidade desse combate esfriou. Agora, o treinador do campeão dos meio-médios explicou o motivo.

No segundo semestre de 2012, era dado como quase certa a superluta entre Anderson Silva e Georges St-Pierre nos primeiros meses do ano seguinte. Mas depois de o canadense voltar de uma lesão e vencer Carlos Condit e Nick Diaz, e possibilidade desse combate esfriou. Agora, o treinador do campeão dos meio-médios explicou o motivo. Facebook: FB.com/NaGradedoMMA Notícias sobre lutas no UOL Esporte Blog no Twitter: @NaGradedoMMA Em entrevista para o site norte-americano Sherdog, o principal técnico de GSP, Firas Zahabi, contou que o motivo de ele estar adiando o confronto contra o campeão dos médios é que isso abreviaria sua carreira. Ele explicou que St-Pierre – 31 anos – tem consciência de que depois que enfrentar Anderson – 37 anos – não terá muito mais o que fazer no octógono. Assim, Zahabi apontou Johny Hendricks como próximo rival de Georges. “Isso é que vamos pensar depois que tirarmos algumas férias. Quando ele voltar, vamos sentar e conversar sobre seu futuro. Essa não é uma decisão unidirecional. O UFC obviamente vai nos falar o que eles querem a seguir. Acho que GSP quer fazer ambas as lutas, para ser bem honesto.” “Se ele enfrentar Hendricks, GSP pode lutar por mais tempo, pode fazer mais combates por mais tempo. Se ele tiver o Anderson como rival, essa pode realmente ser sua última luta. Ele se aposentaria depois dela. Ele pararia porque não teria nada maior para ele dali para frente, vencendo ou perdendo.” “Acho que seria realmente o final de tudo para ele após enfrentar o Anderson. Talvez seja por isso que GSP está adiando um pouco esse combate com o brasileiro. Seria sua última luta porque ele iria para a categoria de cima e nunca mais voltaria para os meio-médios.” Pitaco do blogueiro: Essa falta do treinador de GSP faz todo sentido. Depois de ficar mais de um ano parado por conta de uma grave lesão no joelho, o campeão dos meio-médios já deu sinais de que sua condição física não é mais a mesma, seu corpo já não se recupera tão rápido e tão bem. Logo após o combate contra Nick Diaz, há suas semanas, Zahabi já tinha dito que não vê GSP lutando mais que três combates antes de se aposentar. Uma luta contra Anderson, no final de 2014, nessa conta faria todo sentido. Não teria como o canadense parar de melhor maneira.