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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Com três prêmios, Gaby Amarantos é a grande vencedora do VMB 2012

Gaby Amarantos foi a grande vencedora do VMB 2012. Indicada em quatro categorias, a cantora paraense levou os prêmios de Artista do Ano, Melhor Artista Feminino e Melhor Capa na noite desta quinta-feira (20). Tenho orgulho de ser uma artista que está trazendo uma nova identidade visual. O Brasil tem música pop Gaby Amarantos Ao receber o prêmio de Melhor Capa, Gaby Amarantos comemorou "o primeiro VMB da Amazônia". "Quero dizer que tenho muito orgulho de ser do jeito que sou. Tenho orgulho de ser uma artista que está trazendo uma nova identidade visual. O Brasil tem música pop", declarou. Na volta para o prêmio de Melhor Artista Feminino, Gaby falou novamente sobre seu visual: "Beyoncé nada, eu sou a Gaby Amarantos. Eu que sou uma mulher diferente, que tenho um padrão diferente, para acabar com a ditadura da magreza. Eu não visto 38, e daí? Eu tenho celulite, e daí?". Líder de indicações, em seis categorias, a banda Vanguart, foi escolhida a Melhor Banda. Premiações a artistas de rap e discursos políticos também marcaram a noite. Racionais MC's (Clipe do Ano), Criolo (Melhor Artista Masculino), Emicida (Música do Ano) e Projota (Revelação) foram premiados. "Gostaria de oferecer esse prêmio principalmente para as autoridades públicas desse país, que tenho certeza que vão apurar qual dos 30 incêndios foram provocados", disse Criolo, em tom irônico, ao receber o prêmio, referindo-se aos sucessivos incêndios em favelas de São Paulo. Os incêndios também foram lembrados pela cantora Karina Buhr durante sua apresentação no prêmio, e por Emicida. "Essa música foi feita por causa da desapropriação violenta que a polícia está fazendo no estado de São Paulo. Não satisfeita com os 36 incêndios em São Paulo, a policia militar está sitiando neste momento a favela do Moinho. Infelizmente o momento não é de festa", disse o cantor, premiado por "Dedo na Ferida" (Emicida) – em empate com "Com a Ponta dos Dedos" (Wado). Depois de protagonizar uma situação de desconforto, ao não receber o prêmio de Clipe do Ano das mãos da jogadora Sheila – que acabou entregando o troféu a uma integrante da equipe –, Mano Brown também entoou seu discurso engajado. "Muito obrigado aos que acreditam no rap, como música instrumento do preto, da revolução, de fazer a justiça. É o som do preto mesmo, somos herdeiros dos tambores, da África", disse. Novas vaias para Restart Vencedora na categoria Hit do Ano, com "Menina Estranha", a banda Restart foi mais uma vez vaiada pela plateia do prêmio. "Podem vaiar, não tem problema. Vocês são livres para gostar do que vocês quiserem. Nós chegamos aqui sem humilhar ninguém. Muito obrigada aos nossos fãs", disse o vocalista, Pe Lanza. "Um salve para Strike, Charlie Brown, Fresno, Nx Zero, Charlie Brown, Capital Inicial é 'nóis' junto. Um salve para o rock nacional", completou Pe Lu. Ainda que tenha excluído mais uma vez o universo sertanejo, personalidades bastante conhecidas pelo público, como o jogador Neymar, os apresentadores Patrícia Abravanel e Rodrigo Faro, o skatista Bob Burnquist, a socialite Val Marchiori e a repórter Monica Iozzi, do programa "CQC", da TV Bandeirantes, participam da premiação. A dupla sertaneja João Lucas e Marcelo, do sucesso "Eu quero tchu, eu quero tcha", foi escalada para entregar o prêmio de Hit do Ano. A dupla também apresentou uma versão metal satírica com Detonator, vocalista da banda Massacration. A premiação começou às 22h, depois de um show de 15 minutos da banda Planet Hemp. Ao longo da noite, houve ainda aparições das bandas Agridoce, Bonde do Rolê, Cone Crew Diretoria, e dos artistas Gal Costa, Marcelo D2, Emicida, Karina Buhr e Projota. O encerramento ficou por conta dos Racionais MC's.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ex-revelação do Corinthians ganha status de "homem sem preço" no Galaxy de Beckham

meio-campo Marcelo Sarvas foi formado nas categorias de base do Corinthians na mesma geração que contava com os atacantes Gil, Ewerthon e Fernando Baiano. Mas, ao contrário dos antigos colegas, não teve oportunidade no time profissional. Hoje, aos 30 anos, acumula bagagem de uma carreira de andanças pelo mundo e desfruta de momento de reconhecimento como jogador fundamental no Los Angeles Galaxy, time do astro David Beckham. Marcelo Sarvas posa para foto com o campeão do UFC Júnior Cigano; jogador brasileiro do Galaxy relata aproveitar a vida em Los Angeles e diz gostar de frequentar as partidas dos Lakers na NBA Na última semana Sarvas foi escolhido o melhor jogador da vitória do Galaxy sobre o Colorado Rapids por 2 a 0, em partida da Major League Soccer, a liga profissional dos Estados Unidos. O volante teve a parceria de meio-campo com o também brasileiro Juninho definida como "sem preço" em palavras elogiosas do técnico Bruce Arena. Melhor jogador dos EUA nos últimos anos, o meia Landon Donovan também encheu a bola da antiga revelação corintiana. "Sarvas foi fantástico. Marcelo teve a chance de entrar no time há alguns meses e agora está difícil escalar a equipe sem ele. O nosso retrospecto com ele é muito bom", disse ao site oficial do Galaxy. Na partida em questão, Sarvas deu assistência para dois gols e ainda evitou que o adversário marcasse ao interceptar uma bola em cima da linha. O brasileiro deu 76 passes, sendo 71 certos. "Venho jogando no meio-campo, junto com o Beckham e o Juninho, outro brasileiro. O time foi campeão ano passado. No começo como titular, tive um pouco de resistência. Entrei em uns 12 jogos como titular, o time cresceu, subiu na tabela e estamos em 3º lugar agora", afirmou Sarvas em entrevista ao UOL Esporte. Antes de chegar aos EUA, Sarvas passou por quatro equipes na Suécia (Karlskrona, Kristianstads, Mjälby e Bunkeflo) e pelo Polônia Varsóvia. No ano passado chamou a atenção do Galaxy como adversário na Copa Concacaf, atuando pelo Alajuelense, da Costa Rica. MAIS SOBRE O FUTEBOL NOS EUA Irmão mais novo de Kaká assina contrato com time de Henry nos Estados Unidos Em boa fase em campo, Sarvas diz que também faz sucesso no clube fora do gramado, graças aos dotes de churrasqueiro. "O brasileiro tem um ritmo diferente do americano, tem muita alegria. O brasileiro é muito querido fora do país, pelo jeito de ser, a gente tem facilidade de fazer amizade dentro do clube. Nós brasileiros fizemos churrasco lá no clube, eles adoraram. Tivemos que fazer outro", relata o volante, que conta com a companhia no time dos compatriotas Juninho, Leonardo e Davis Júnior. Sarvas começou a carreira na base corintiana como meia-atacante, mas fora do país acabou encarando a transição para ser um "volante que sai para o jogo". Apesar de não desfrutar de notoriedade no Brasil, diz que ainda sonha em atuar numa equipe nacional importante. "Saí do meu país sem o sabor de jogar no Brasil. Ainda tenho essa vontade. Vejo o futebol brasileiro muito carente, não é o mesmo nível de futebol que foi há anos atrás. Acho que teria espaço. Mas o ambiente é muito fechado para a gente que saiu e não tem nome. Tenho 30 anos, carreira toda fora, é mais difícil", declara.

domingo, 16 de setembro de 2012

Bellucci fecha sua participação com vitória e termina o ano invicto na Davis

Thomaz Bellucci entrou em quadra neste domingo para cumprir tabela contra o número 1 da equipe russa Alex Bogomolov Jr., mas não se acomodou com a vitória antecipada do Brasil na repescagem da Copa Davis e deu continuidade à festa da torcida em São José do Rio Preto ao fechar a partida por 2 sets a 0 e parciais de 7-6 (4) e 6-3, em 1h47 de partida. Foi a quarta vitória de Bellucci em Copa Davis na temporada 2012, que manteve a invencibilidade do brasileiro em jogos representando o país no ano. Além do triunfo sobre Teymuraz Gabashvili no primeiro dia do confronto contra a Rússia, o número 1 brasileiro já tinha passado por Alejandro Falla e Santiago Giraldo contra a Colômbia em fevereiro. Mesmo com o confronto já definido e a vaga na primeira divisão assegurada, o público marcou presença no Harmonia Tênis Clube e ocupou cerca de metade dos 5.000 assentos disponíveis. A bandinha do torcedor-símbolo Dartagnan ainda estava lá para ditar o ritmo da festa, e os espectadores comemoraram a classificação com a quarta vitória brasileira no confronto contra a Rússia. Sob um sol de 35 graus, Bogomolov demorou a atingir seu melhor ritmo e já começou a partida tendo o seu saque quebrado. Mas o russo soube variar bem as jogadas, enquanto Bellucci apostava nas pancadas de fundo de quadra. Na hora de sacar para fechar o set, o brasileiro perdeu o game com uma dupla falta, e a definição foi para o tie-break. Foi quando a agressividade fez diferença e, com um voleio, o paulista fechou em 7 a 4. Bellucci voltou a quebrar o saque de Bogomolov logo no começo do segundo set e passou a errar menos, jogando a pressão para o outro lado da quadra. Foi a forma que ele encontrou de administrar a vantagem e esperar o momento certo para fechar os pontos e encaminhar a vitória. O russo passou a errar mais, teve que salvar dois match-points em seu serviço, mas não conseguiu evitar a derrota quando o brasileiro sacou para fechar em 6 a 3. Já classificado para o Grupo Mundial desde a vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas no sábado, o Brasil abriu 4 a 0 sobre a Rússia, e poderá fechar o confronto com 100% de aproveitamento caso Rogério Dutra Silva vença o número 465 do mundo Stanislav Vovk no jogo que vai encerrar o fim de semana de Copa Davis em Rio Preto.

Bellucci fecha sua participação com vitória e termina o ano invicto na Davis

Thomaz Bellucci entrou em quadra neste domingo para cumprir tabela contra o número 1 da equipe russa Alex Bogomolov Jr., mas não se acomodou com a vitória antecipada do Brasil na repescagem da Copa Davis e deu continuidade à festa da torcida em São José do Rio Preto ao fechar a partida por 2 sets a 0 e parciais de 7-6 (4) e 6-3, em 1h47 de partida. Foi a quarta vitória de Bellucci em Copa Davis na temporada 2012, que manteve a invencibilidade do brasileiro em jogos representando o país no ano. Além do triunfo sobre Teymuraz Gabashvili no primeiro dia do confronto contra a Rússia, o número 1 brasileiro já tinha passado por Alejandro Falla e Santiago Giraldo contra a Colômbia em fevereiro. Mesmo com o confronto já definido e a vaga na primeira divisão assegurada, o público marcou presença no Harmonia Tênis Clube e ocupou cerca de metade dos 5.000 assentos disponíveis. A bandinha do torcedor-símbolo Dartagnan ainda estava lá para ditar o ritmo da festa, e os espectadores comemoraram a classificação com a quarta vitória brasileira no confronto contra a Rússia. Sob um sol de 35 graus, Bogomolov demorou a atingir seu melhor ritmo e já começou a partida tendo o seu saque quebrado. Mas o russo soube variar bem as jogadas, enquanto Bellucci apostava nas pancadas de fundo de quadra. Na hora de sacar para fechar o set, o brasileiro perdeu o game com uma dupla falta, e a definição foi para o tie-break. Foi quando a agressividade fez diferença e, com um voleio, o paulista fechou em 7 a 4. Bellucci voltou a quebrar o saque de Bogomolov logo no começo do segundo set e passou a errar menos, jogando a pressão para o outro lado da quadra. Foi a forma que ele encontrou de administrar a vantagem e esperar o momento certo para fechar os pontos e encaminhar a vitória. O russo passou a errar mais, teve que salvar dois match-points em seu serviço, mas não conseguiu evitar a derrota quando o brasileiro sacou para fechar em 6 a 3. Já classificado para o Grupo Mundial desde a vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas no sábado, o Brasil abriu 4 a 0 sobre a Rússia, e poderá fechar o confronto com 100% de aproveitamento caso Rogério Dutra Silva vença o número 465 do mundo Stanislav Vovk no jogo que vai encerrar o fim de semana de Copa Davis em Rio Preto.