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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Felipão faz mistério, mas estafes de jogadores dão como certa saída de Fred

Quem conversou com os jogadores da seleção brasileira na véspera da partida contra a Colômbia, nesta sexta-feira, a partir das 17h, em Fortaleza, dá como certa a saída de Fred e a entrada dos volantes Ramires e Paulinho, no lugar de Luiz Gustavo, no time. Diante do mistério feito por Felipão, a escalação da equipe foi um dos assuntos dominantes do encontro dos atletas com seus convidados na hora do almoço desta quinta. Assim como aconteceu na véspera de todos jogos do Brasil na Copa, os jogadores foram liberados para receber amigos e parentes. Uma sala foi separada no hotel Marina Park, onde a equipe está concentrada em Fortaleza, para os encontros. Nesta quinta-feira, antes do treinamento no estádio Presidente Vargas, alguns jogadores informaram a empresários e familiares que Scolari decidiu tirar Fred do time para a decisão contra a Colômbia. O esquema sem um camisa 9 foi testado por cerca de 15 minutos no treinamento de quarta-feira na Granja Comary, em Teresópolis. Em conversa com jornalistas na última segunda, o técnico admitiu que poderia aplicar a mudança tática durante o jogo. A saída do atacante do Fluminense da equipe titular que começará a partida, entretanto, era descartada até então. A assessoria de imprensa de Fred negou ao UOL Esporte que tenha sido informada pelo jogador de sua saída do time. A escalação oficial só será conhecida por volta das 16h, uma hora antes do início da partida no Castelão. Artilheiro da seleção na Copa das Confederações, Fred participou dos quatro jogos do time nacional no Mundial, mas marcou apenas um gol. Além disso, na partida contra o Chile, Felipão reclamou no segundo tempo de que o atacante não ajudou na marcação durante um ataque adversário. Minutos depois, ele foi substituído. De acordo com as estatísticas da Fifa, o jogador do Fluminense realmente não tem ajudado a marcar os rivais. Ele não fez desarmes até agora. Por sua vez, Neymar desarmou os adversários em seis oportunidades, além de marcar quatro gols.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Humorista do tetra tenta salvar seleção de tensão: "psicóloga não resolve

Luiz Felipe Scolari pode encontrar em Fortaleza a solução para o misto de nervosismo, pressão e ansiedade que toma conta dos jogadores da seleção brasileira na reta final da Copa do Mundo. Na cidade que servirá de palco para o confronto decisivo contra a Colômbia na próxima sexta-feira, pelas quartas de final do torneio, os famosos humoristas cearenses afirmam ter a receita para aliviar o estresse do time. Após uma participação na fase de preparação para a Copa de 1994, o cantor Falcão quer aproveitar a "experiência" e promete pedir a Felipão uma conversa com o elenco antes do jogo de sexta. "Tá faltando humor, leveza. Falta uma palhaçada ali na hora da preleção, uma descontração. Tem que ter uma dose de esculhambação e sacanagem. O Felipão é muito sério, tem aquele jeito gaúcho de bravo e não pode ser assim o tempo inteiro. Estão precisando chegar em Fortaleza e relaxar", disse o folclórico artista. "Na Copa de 1994, eu fui à Granja, conversei com Branco, Ricardo Rocha, Dunga e até o Romário. E qual foi o resultado? Falta uma visita minha para o título. Naquele ano, chamei o Branco, fiz umas palhaçadas, contei umas histórias, dei instruções futebolísticas e sexuais. E ele fez aquele golaço contra a Holanda (quartas de final). Vou passar no hotel de Fortaleza e pedir ao Felipão para dar uma preleção. Eu resolvo isso", completou o cantor conhecido por seu estilo brega. Sem perder o bom humor, Falcão tem uma sugestão curiosa para o grupo que está concentrado desde o dia 26 de maio, gozando de poucas folgas com familiares e mulheres no período "Os meninos precisam dar uma volta em um cabaré daqui. Queria levar a turma lá. Não ia ter erro: seria vitória nas quartas, na semi e na final. Um cara que nem o Fred, por exemplo, está precisando de uma menina. E o Neymar? Marquezine é bonitinha e tal, mas precisa pegar aquela cearense firme. Eles necessitam de uma emoção aqui", brincou o artista. Questionado sobre a eficácia da sugestão, Falcão garantiu que jogador prefere piadas e bom humor aos métodos que vêm sendo aplicados atualmente por Felipão e sua comissão técnica. "Não adianta querer chamar palestrante sério, gente para falar de sucesso no mercado, essas coisas. Felipão e Parreira estão perdendo tempo com isso. Psicóloga também não resolve, não salva. Não dá. Tem é que descontrair na concentração. Essa é a receita, e Fortaleza é o lugar perfeito para acabar com esse nervosismo". Eleito o melhor humorista do Ceará em 2013, Ery Soares também se colocou à disposição de Felipão para aliviar a tensão detectada no grupo. E ele entende do assunto.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Felipão admite desequilíbrio emocional do time e chama psicóloga

A comissão técnica da seleção brasileira já não esconde o temor com o desequilíbrio emocional dos seus jogadores. Para tentar entender e solucionar os problemas enfrentados pelos atletas com a pressão de disputar a Copa do Mundo em casa, Luiz Felipe Scolari convocou novamente a psicóloga Regina Brandão, que trabalha com o treinador desde a década de 1990. O técnico deverá se encontrar com a psicóloga na Granja Comary, em Teresópolis, ainda nesta terça-feira. No início da preparação do time ela esteve com todos os atletas da seleção brasileira. Assim como em 2002, quando também trabalhou na seleção, foi traçado um perfil de cada jogador que ficou com o treinador. Em abril, o UOL Esporte revelou que a inexperiência do time em Copas do Mundo preocupava o técnico. Júlio César, Fred, Daniel Alves, Maicon, Thiago Silva e Ramires são os únicos que já tinham disputado um Mundial. Felipão resolveu chamar Brandão novamente porque constatou um problema emocional na equipe na fase decisiva da competição. O capitão do time, Thiago Silva, que desabou antes da decisão por pênaltis, é o que mais preocupa o treinador. O zagueiro admitiu após a partida que pediu para não entrar como última opção na lista de cobradores de pênaltis na decisão com o Chile, sábado, no Mineirão. "Bater pênalti é uma grande responsabilidade em casa e pedi a Deus para não chegar a minha cobrança", disse ele. "Errei dois dos três últimos e o Felipão me perguntou: 'Você pode ser o sexto?' Eu disse que não. Pedi para ficar como último da lista atrás até do Júlio César. Não estava confiante", completou. A impressão de Felipão é de que Thiago Silva ficou sobrecarregado com a obrigação de ganhar a Copa do Mundo. Não foram poucas as vezes em que o zagueiro repetiu o discurso de autoconfiança do time. Ele não era o único. Na primeira semana de preparação na Granja Comary, em Teresópolis, Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção, exaltou o clima de otimismo na seleção. "Já estamos com a mão na taça" e "o campeão chegou e bem chegado" foram algumas das declarações do coordenador técnico, vencedor como técnico da Copa de 1994. "Se eu falar que nós não temos confiança para ganhar a Copa no Brasil imagina a repercussão. Nós confiamos nesses jogadores", afirmou Parreira há um mês.