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sábado, 17 de agosto de 2013

TSE assinou termo em 2011 para disponibilizar dados de eleitores com a Caixa

Vamos compartilhar O convênio para ceder dados de eleitores para a Serasa não foi o único acordo de compartilhamento de informações firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em 2011, o TSE assinou termo de cooperação com a Caixa Econômica Federal, com cláusula de sigilo, para disponibilizar dados de eleitores para o banco com o objetivo de agilizar o pagamento de programas sociais, como o Bolsa Família. Outro, com a Abin, prevê o fornecimento de dispositivos criptográficos ao tribunal. Pente-fino Na esteira do escândalo da Serasa, o TSE criou uma comissão para analisar todos os convênios envolvendo informações cadastrais do órgão. Técnicos terão 15 dias apresentar resultado. Dúvida cruel Até ontem, interlocutores de Dilma Rousseff no Planalto diziam que a presidente ainda estava indecisa sobre a nomeação do novo procurador-geral da República, o que surpreendeu assessores e ministros. Petit comité Michel Temer marcou para segunda-feira uma reunião no Palácio do Jaburu com os petistas Rui Falcão e Aloizio Mercadante para discutir o cenário eleitoral de 2014. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) também deve participar. Plataforma 1 O ex-presidente Lula se reuniu por quatro horas ontem, em Osasco, com prefeitos do PT na Grande São Paulo. Pediu o reforço das gestões do partido na região para impulsionar a candidatura de Dilma no Estado. Plataforma 2 O petista destacou a mobilidade como principal tema dos grandes centros urbanos e pediu aos prefeitos que priorizem ações e investimentos em parceria com o governo federal. Mote Ao dizer que as demandas apresentadas nos protestos de rua são semelhantes a bandeiras que o próprio PT empunhou por anos, Lula brincou: "Talvez o único ponto diferente fosse uma faixa com críticas ao FMI". Faltou... Fernando Haddad disse à secretária Leda Paulani (Planejamento) que não gostou da forma como ela explicou a mudança do enquadramento das obras viárias do Arco do Futuro no Plano de Metas da prefeitura. ... combinar A ideia discutida no núcleo duro do prefeito era transformar as obras em operações urbanas para incluí-las no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas sem excluir o compromisso de "licitar, licenciar, projetar e garantir fonte de financiamento" o Arco. 50 tons Na verdade, a meta de licitar e garantir recursos para as obras já é um recuo em relação à campanha eleitoral, quando Haddad prometia executar as obras em seu mandato. Contra... A Polícia Federal em São Paulo quer concluir no fim do ano ou no início de 2014 a investigação sobre a suspeita de formação de cartel em licitações de trem e metrô no Estado. Quer evitar acusação de uso eleitoral caso a apuração se estenda. ... o relógio A instituição já realizou uma investigação preliminar sobre as denúncias de corrupção no setor, mas espera receber até setembro uma autorização da Justiça para acessar o material apreendido pelo Cade na sede das empresas suspeitas. Vacina O líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE), apresentou projeto de lei complementar propondo a extinção gradativa da multa de 10% do FGTS até 2017. É uma tentativa de mitigar a esperada derrubada do veto de Dilma à extinção da multa. Ontem e hoje O mesmo Guimarães, no entanto, defendeu a extinção da multa durante reunião com empresários em maio deste ano.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Senado apura gasto de R$ 2 milhões com selos

Senado gastou quase R$ 2 milhões com a compra de 1,4 milhão de selos - considerando o valor de R$ 1,20 para uma carta comum - em um ano e quatro meses, mas não sabe o que foi feito com o material. Uma auditoria, aberta em junho, apura as despesas dos senadores e da área administrativa com a chamada cota postal. Funcionários já foram afastados e a distribuição de mais selos, proibida. O gasto em selos seria suficiente para distribuir uma correspondência para cada morador de Goiânia, com 1,3 milhão de habitantes; ou 18 mil selos por senador. O que intriga os responsáveis pela auditoria é que não há previsão nas normas da Casa para a compra de selos. As correspondências dos senadores e da Casa são seladas por meio de uma máquina franqueadora, equipamento utilizado para imprimir o valor da postagem na correspondência, como um carimbo. Em outras palavras, não há a necessidade de selos em papel. Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, parte dos selos foi entregue a alguns senadores, que os requisitaram oficialmente, mas não há registro sobre o paradeiro da maior parte do material. O líder do PTB, Gim Argello (DF), é um dos parlamentares que pediram selos, conforme um dos envolvidos nas investigações. A família dele é dona de agência franqueada dos Correios em Brasília. "Não me lembro, não. Foram quantos? Normalmente, mando carta quando tem aniversário de eleitor, mas não estou lembrado de ter pedido", afirmou o senador. De uma só vez, em dezembro passado, o Senado comprou R$ 360 mil em selos. Moeda corrente - O selo é considerado moeda corrente. É fácil vender para qualquer empresa que faça uso dos serviços dos Correios. Cada selo tem um valor, a depender do peso da correspondência. O preço de envio de uma carta comercial varia de R$ 1,20 a R$ 6,40. O ato que proíbe a compra de selos foi editado em julho pelo primeiro-secretário do Senado, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), depois de aberta a investigação. Os senadores não têm limite para gastos com o envio de correspondências. A norma do Senado, de 1991, diz que cada parlamentar pode enviar duas para cada mil habitantes de seu Estado, mas não diz qual o volume, o preço ou o peso máximo. O que significa dizer que não faz diferença enviar uma carta ou um contêiner. O Senado estuda a definição de um limite em reais para o envio de correspondências. Procurada pelo Estado, a assessoria de imprensa da Casa não informou os nomes e o número de funcionários afastados. Em nota, o Senado confirmou a abertura de auditoria, motivada pela "análise dos processos de gestão", que indicaram, em maio passado, "a necessidade de reformulação da área encarregada do envio de correspondências e de postagens em geral". O Senado explicou que só após o fim da investigação interna saberá com exatidão o número de postagens e os gastos com serviços solicitados aos Correios. O contrato da Casa com os Correios é de R$ 10,8 milhões anuais e já teve dois aditivos no mesmo valor. De 2011 a 2013, a soma alcança R$ 32,4 milhões. O Senado informou que este ano, até julho, ao menos R$ 4,1 milhões foram pagos, "não computadas eventuais despesas anteriores, ainda não identificadas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Após 21 anos, alunos de São Paulo terão lição de casa, nota e boletim

O prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário de Educação César Callegari (PSB) apresentam, na manhã desta quinta-feira (15), um novo programa para a rede municipal de ensino. Chamado "Mais Educação São Paulo", o pacote de iniciativas faz clara referência ao programa de ensino integral do governo federal criado por Haddad enquanto ministro. As escolas públicas municipais terão um novo regimento geral que mudará a rotina dos estudantes e professores: provas a cada dois meses (bimestrais), lição de casa, notas de 0 a 10 e boletim que poderá ser consultado pelos pais na internet. Progressão continuada existe há 21 anos na rede municipal de São Paulo "O ensino na rede municipal de ensino de São Paulo foi organizado em ciclos em 1992, na gestão da prefeita Luiza Erundina de Souza, filiada então ao PT (Partido dos Trabalhadores). Nesse período, o ensino fundamental de oito anos passou a ter três ciclos: ciclo 1, 1º , 2º e 3º anos; ciclo 2, 4º, 5º e 6º anos e ciclo 3, 7º e 8º anos. Em 1998, na gestão de Celso Pitta, o ensino foi reorganizado em dois ciclos: ciclo 1, correspondendo aos quatro primeiros anos do ensino fundamental, e ciclo 2, aos quatro últimos anos." Márcia Aparecida Jacomini, no artigo "Por que a maioria dos pais e alunos defende a reprovação?" "[O programa] procura resgatar ideias boas e velhas e [acrescentar] ideias boas e novas", afirmou o prefeito Fernando Haddad. "[É uma] combinação virtuosa, com resgate de uma escola que passou por um suposto processo de modernização." Segundo diagnóstico da Prefeitura, apenas 34% dos alunos apresentam conhecimento adequado ou avançado em português e 27% em matemática. Na 8ª série, 23% está com nível adequado e avançado em português e 10% apresenta esse resultado em matemática. As mudanças passam a valer a partir de 2014 e o texto está sob consulta pública (com recebimento de sugestões de mudança) até o dia 15 de setembro. Há 21 anos, o município havia implantado a chamada progressão continuada, uma concepção em que não há reprovação todos os anos e existem ciclos -- a ideia é que os alunos têm diferentes ritmos e tempos para a aprendizagem. Ideias "velhas" A retenção (reprovação) dos alunos poderá acontecer em cinco momentos -- atualmente, ela só é possível ao final do 5º ano (antiga 4ª série) e ao final do 9º ano (antiga 8ª série). Com as mudanças propostas, um estudante da rede municipal pode ser reprovado ao final dos 3º, 6º, 7º, 8º e 9º anos. Mais sobre o novo programa Até 2016, prefeitura de SP promete investir R$ 2,3 bilhões em obras Programa municipal de educação de SP fica sob consulta pública até 15/9 "Em dois ciclos, havia pouca possibilidade de retenção. [E isso] para mim é ruim porque o aluno perde a referência, o aluno acaba não conseguindo acompanhar seu desenvolvimento no tempo", afirmou Haddad. Os alunos também passarão a ser avaliados com notas de 0 a 10 em vez de receberem conceitos como "suficiente" e "insuficiente" -- a média para ser aprovado deve ficar em 5, segundo Callegari. "Boletim, prova e lição de casa são a melhor estratégia para envolver a família", disse Haddad. "São elementos centrais que se perderam [com o tempo]". Ideias "novas" Junto ao retorno de práticas consideradas tradicionais, o governo municipal propõe algumas novidades. As medidas que vão interferir mais diretamente na rotina dos estudantes são a mudança da composição e caráter dos ciclos e a permanência da figura do professor de sala no 6º ano (antiga 5ª série quando os estudantes passam a ter diversos professores em vez de um único responsável pela turma). A divisão dos anos de escola ficará assim: 1. Ciclo da alfabetização: vai do 1º ao 3º ano (do antigo pré à antiga 2ª série) e tem como objetivo a alfabetização dos estudantes 2. Ciclo interdisciplinar: será composto dos 4º, 5º e 6º anos e, como o nome sugere, terá ênfase na abordagem interdisciplinar dos conteúdos (ou seja, um mesmo tema será estudado nas diversas matérias) em projetos. Há previsão de docentes para o desenvolvimento dos projetos 3. Ciclo autoral: reunirá os anos entre o 7º e o 9º e a intenção é que o estudante esteja preparado para articular os conhecimentos adquiridos de maneira individualizada. Ao final do 9º ano, será elaborado um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), um tipo de produção que é mais usual no ensino superior Ao manter apenas um professor para as aulas de por português e matemática no 6º ano (antiga 5ª série), a intenção é "fazer uma transição mais suave" entre o os anos iniciais e finais do ensino fundamental. As avaliações nacional mostram queda no desempenho dos alunos no fundamental 2 -- fase considerada de difícil adaptação para o aluno que deixa de ter um professor de classe e poucas matérias para uma rotina com diversos docentes e disciplinas novas como biologia e história. A adesão mais ampla ao programa federal de educação integral (Mais Educação) e a implantação de uma rede de formação de professores com cursos semi-presenciais (por meio de um outro programa federal, a UAB - Universidade Aberta do Brasil) são outras "ideias boas e novas" na concepção do "Mais Educação São Paulo".

Após 21 anos, alunos de São Paulo terão lição de casa, nota e boletim

O prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário de Educação César Callegari (PSB) apresentam, na manhã desta quinta-feira (15), um novo programa para a rede municipal de ensino. Chamado "Mais Educação São Paulo", o pacote de iniciativas faz clara referência ao programa de ensino integral do governo federal criado por Haddad enquanto ministro. As escolas públicas municipais terão um novo regimento geral que mudará a rotina dos estudantes e professores: provas a cada dois meses (bimestrais), lição de casa, notas de 0 a 10 e boletim que poderá ser consultado pelos pais na internet. Progressão continuada existe há 21 anos na rede municipal de São Paulo "O ensino na rede municipal de ensino de São Paulo foi organizado em ciclos em 1992, na gestão da prefeita Luiza Erundina de Souza, filiada então ao PT (Partido dos Trabalhadores). Nesse período, o ensino fundamental de oito anos passou a ter três ciclos: ciclo 1, 1º , 2º e 3º anos; ciclo 2, 4º, 5º e 6º anos e ciclo 3, 7º e 8º anos. Em 1998, na gestão de Celso Pitta, o ensino foi reorganizado em dois ciclos: ciclo 1, correspondendo aos quatro primeiros anos do ensino fundamental, e ciclo 2, aos quatro últimos anos." Márcia Aparecida Jacomini, no artigo "Por que a maioria dos pais e alunos defende a reprovação?" "[O programa] procura resgatar ideias boas e velhas e [acrescentar] ideias boas e novas", afirmou o prefeito Fernando Haddad. "[É uma] combinação virtuosa, com resgate de uma escola que passou por um suposto processo de modernização." Segundo diagnóstico da Prefeitura, apenas 34% dos alunos apresentam conhecimento adequado ou avançado em português e 27% em matemática. Na 8ª série, 23% está com nível adequado e avançado em português e 10% apresenta esse resultado em matemática. As mudanças passam a valer a partir de 2014 e o texto está sob consulta pública (com recebimento de sugestões de mudança) até o dia 15 de setembro. Há 21 anos, o município havia implantado a chamada progressão continuada, uma concepção em que não há reprovação todos os anos e existem ciclos -- a ideia é que os alunos têm diferentes ritmos e tempos para a aprendizagem. Ideias "velhas" A retenção (reprovação) dos alunos poderá acontecer em cinco momentos -- atualmente, ela só é possível ao final do 5º ano (antiga 4ª série) e ao final do 9º ano (antiga 8ª série). Com as mudanças propostas, um estudante da rede municipal pode ser reprovado ao final dos 3º, 6º, 7º, 8º e 9º anos. Mais sobre o novo programa Até 2016, prefeitura de SP promete investir R$ 2,3 bilhões em obras Programa municipal de educação de SP fica sob consulta pública até 15/9 "Em dois ciclos, havia pouca possibilidade de retenção. [E isso] para mim é ruim porque o aluno perde a referência, o aluno acaba não conseguindo acompanhar seu desenvolvimento no tempo", afirmou Haddad. Os alunos também passarão a ser avaliados com notas de 0 a 10 em vez de receberem conceitos como "suficiente" e "insuficiente" -- a média para ser aprovado deve ficar em 5, segundo Callegari. "Boletim, prova e lição de casa são a melhor estratégia para envolver a família", disse Haddad. "São elementos centrais que se perderam [com o tempo]". Ideias "novas" Junto ao retorno de práticas consideradas tradicionais, o governo municipal propõe algumas novidades. As medidas que vão interferir mais diretamente na rotina dos estudantes são a mudança da composição e caráter dos ciclos e a permanência da figura do professor de sala no 6º ano (antiga 5ª série quando os estudantes passam a ter diversos professores em vez de um único responsável pela turma). A divisão dos anos de escola ficará assim: 1. Ciclo da alfabetização: vai do 1º ao 3º ano (do antigo pré à antiga 2ª série) e tem como objetivo a alfabetização dos estudantes 2. Ciclo interdisciplinar: será composto dos 4º, 5º e 6º anos e, como o nome sugere, terá ênfase na abordagem interdisciplinar dos conteúdos (ou seja, um mesmo tema será estudado nas diversas matérias) em projetos. Há previsão de docentes para o desenvolvimento dos projetos 3. Ciclo autoral: reunirá os anos entre o 7º e o 9º e a intenção é que o estudante esteja preparado para articular os conhecimentos adquiridos de maneira individualizada. Ao final do 9º ano, será elaborado um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), um tipo de produção que é mais usual no ensino superior Ao manter apenas um professor para as aulas de por português e matemática no 6º ano (antiga 5ª série), a intenção é "fazer uma transição mais suave" entre o os anos iniciais e finais do ensino fundamental. As avaliações nacional mostram queda no desempenho dos alunos no fundamental 2 -- fase considerada de difícil adaptação para o aluno que deixa de ter um professor de classe e poucas matérias para uma rotina com diversos docentes e disciplinas novas como biologia e história. A adesão mais ampla ao programa federal de educação integral (Mais Educação) e a implantação de uma rede de formação de professores com cursos semi-presenciais (por meio de um outro programa federal, a UAB - Universidade Aberta do Brasil) são outras "ideias boas e novas" na concepção do "Mais Educação São Paulo".

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Primeiro mês do Mais Médicos tem 1.096 profissionais brasileiros e 522 estrangeiros

primeiro mês do Programa Mais Médicos teve um total de 1618 profissionais - 1.096 brasileiros e 522 estrangeiros - inscritos. O número representa 10% da demanda dos munícipios por médicos. Os dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (14) em Brasília. Entenda a proposta do governo Governo Federal quer atrair médicos para atuarem nas periferias e no interior do país Segundo o secretário do Ministério da Saúde Mozart Sales, do total de inscritos, 761 médicos vão para regiões consideradas de alta vulnerabilidade. Sales também informou que 68% dos participantes possuem registro profissional no Brasil, 58% são homens, e 71% se formaram nos últimos 10 anos. Dos 522 médicos inscritos com registro fora do país, 164 deles são brasileiros formados em outros locais, como Espanha, Cuba, Argentina e Portugal. Destes, 56% irão para a periferia e 44% para regiões de alta vulnerabilidade. Estes médicos vieram de 32 países; 63% deles são homens e a maioria está no primeiro terço da carreira. Muitos dos médicos de fora do Brasil vieram de regiões de fronteira com outros países, segundo o secretário. O programa irá atender 579 municípios e 18 distritos sanitários indígenas, o que representa apenas 16% dos que fizeram inscrição para receber médicos. Desses, mais da metade está em situação de extrema pobreza. Dos 3.511 municípios inscritos, 703 não foram selecionados por nenhum médico. O Nordeste foi a região com maior contingente de vagas preenchidas, com um total de 547 médicos. No Centro-Oeste, 158 homologaram as inscrições. No Sudeste, houve 371 homologações e, no Sul, 103. Os profissionais inscritos vão receber uma bolsa de R$ 10 mil reais. Segundo o edital, quem desistir nos primeiros meses do programa terá que reembolsar os valores recebidos a título de ajuda de custo e passagens. O mesmo vale para médicos que exercerem a profissão fora do SUS. No caso de estrangeiros, o profissional ainda terá seu visto cancelado. O ministro da Saúde Alexandre Padilha frisou que o resultado desse primeiro mês de inscrições mostra que faltam médicos para atuar em regiões carentes do país. Padilha lembra que em 19 de agosto o sistema será reaberto novamente para inscrição de municípios e, depois, haverá uma nova seleção no final do ano. "Queremos evitar troca de médicos e impedir que profissionais troquem os vínculos com a prefeitura onde atuam para entrar no programa. É o Mais Médicos e não o 'troca de médicos'". O ministro disse que ainda há médicos de dentro e fora do país interessados no programa. "Vários que concluíram a formação agora em julho expressaram interesse. E há também profissionais de outros países, que estavam de férias, também interessados". Para ele, o mais importante é que "6 milhões de pessoas passarão a ser atendidos a partir de setembro e 95% do municípios que solicitaram médicos executaram ou estão executando melhorias na infraestrutura" Estrangeiros Entre 15 a 18 de agosto, há um contigente de profissionais que terá de fazer a validação final de sua documentação para que seja emitida a passagem, o que acontecerá após verificação de todos os dados. Já entre 23 e 25 agosto, os médicos estrangeiros receberão um curso de acolhimento para iniciar sua atuação no território brasileiro. Em setembro, esses médicos com registro do exterior, inclusive brasileiros, irão se concentrar em oito capitais para avaliação e acolhimento. Serão três semanas iniciais para avaliação da língua portuguesa e instruções sobre doenças tropicais. Além disso, os profissionais vão passar por avaliações e receberão conteúdos das instituições vinculadas ao programa. Aqueles que forem aprovados chegarão em 1º de outubro aos municípios escolhidos. "Eles não farão a revalidação do diploma. Quem irá avaliar a qualidade desses profissionais são as universidades federais vinculadas ao programa. Eles serão acompanhados durante três semanas e queremos um profissional com dedicação total ao SUS, à periferia ou ao interior, não que venha para abrir sua clínica", explicou Padilha.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Banco do Brasil desbanca Itaú e tem maior lucro da história dos bancos

Banco do Brasil (BBAS3), maior instituição financeira da América Latina, teve o maior lucro líquido da história dos bancos no país, com ganhos de R$ 10,03 bilhões no primeiro semestre. Com isso, o BB desbanca o Itaú Unibanco (ITUB4) entre os maiores lucros de bancos privados no país. Maiores lucros de bancos no primeiro semestre Banco Lucro (em R$ bilhões) Ano Banco do Brasil 10 2013 Itaú Unibanco 7,2 2013 Itaú Unibanco 7,1 2011 Itaú Unibanco 6,7 2012 Itaú Unibanco 6,3 2010 Banco do Brasil 6,2 2011 Bradesco 5,8 2013 Bradesco 5,6 2012 Banco do Brasil 5,5 2012 Bradesco 5,4 2011 Fonte: Economatica O lucro de R$ 7,2 bilhões do Itaú Unibanco no primeiro semestre é, agora, o segundo maior entre os bancos do país. Nos últimos quatro anos, o Itaú ocupou o topo do ranking dos maiores lucros da história dos bancos brasileiros no primeiro semestre. Os dados são da consultoria Economatica. Banco do Brasil O lucro do Banco do Brasil no semestre foi puxado pelo forte resultado do segundo trimestre, quando registrou lucro líquido de R$ 7,47 bilhões, cerca de duas vezes e meia acima do resultado positivo obtido um ano antes. O desempenho foi impulsionado pela venda bilionária de ações de sua área de previdência, seguros e capitalização, a BB Seguridade (BBSE3). O banco ainda anunciou dividendos de R$ 2,177 bilhões, ou cerca de R$ 0,7769 por ação, relativos ao segundo trimestre, que serão pagos em 30 de agosto. No primeiro trimestre, o banco teve lucro líquido de R$ 2,56 bilhões. Inadimplência cai para menor patamar em 11 anos O indicador de inadimplência do Banco do Brasil, com dívidas maiores que três meses, caiu para o menor patamar em 11 anos, segundo o balanço do banco. Mantendo tendência iniciada em meados de 2012, o banco expandiu suas operações de crédito no segundo trimestre. A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou junho em R$ 638,628 bilhões, expansão de 7,7% ante março e de 25,7% em 12 meses. Os destaques do período foram as carteiras pessoa jurídica e de agronegócios, que registraram aumentos em 12 meses de 28,8% e 32,8%, respectivamente. Ao final de junho, o BB ampliou sua liderança em crédito no sistema financeiro nacional, atingindo 20,8% de participação de mercado. Os empréstimos destinados à pessoa física totalizaram R$ 161,550 bilhões no segundo trimestre, aumento de 15,9% em doze meses e de 3,3% sobre março, respondendo por 25,3% da carteira de crédito do banco. Já os recursos destinados às pessoas jurídicas somaram R$ 300,142 bilhões, com elevação de 28,8% e 5,4%, respectivamente. Esse segmento responde por 47,0% da carteira de crédito total do BB. As despesas com provisões para calotes cresceram 14,8% na comparação com o mesmo período de 2012, para R$ 4,22 bilhões. Segundo o banco, as provisões aumentaram devido ao aumento da carteira de crédito e do maior montante de recuperação de perdas no segundo trimestre. Retorno Apesar de números fortes no crédito e baixa inadimplência, o banco teve menor margem financeira líquida no período. O indicador caiu 5,8% ante o ano anterior, para R$ 7,47 bilhões. Outro dado negativo foi o resultado de tesouraria, que caiu 16,2% ante o mesmo trimestre do ano passado, para R$ 2,45 bilhões. O banco fechou junho com ativos totais de R$ 1,214 trilhão, avanço de 15,5% em relação a um ano antes. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ajustado --sem considerar efeitos extraordinários no lucro-- foi de 16,4%, recuo ante o índice de 21,2% um ano antes. O banco também divulgou retorno de 51,8% contra 21,4% em um ano, impactado pela alienação das ações da BB Seguridade. O BB encerrou o segundo trimestre com patrimônio líquido médio de R$ 64,721 bilhões, montante 6,4% superior ao visto em igual intervalo de 2012.

Banco do Brasil desbanca Itaú e tem maior lucro da história dos bancos

Banco do Brasil (BBAS3), maior instituição financeira da América Latina, teve o maior lucro líquido da história dos bancos no país, com ganhos de R$ 10,03 bilhões no primeiro semestre. Com isso, o BB desbanca o Itaú Unibanco (ITUB4) entre os maiores lucros de bancos privados no país. Maiores lucros de bancos no primeiro semestre Banco Lucro (em R$ bilhões) Ano Banco do Brasil 10 2013 Itaú Unibanco 7,2 2013 Itaú Unibanco 7,1 2011 Itaú Unibanco 6,7 2012 Itaú Unibanco 6,3 2010 Banco do Brasil 6,2 2011 Bradesco 5,8 2013 Bradesco 5,6 2012 Banco do Brasil 5,5 2012 Bradesco 5,4 2011 Fonte: Economatica O lucro de R$ 7,2 bilhões do Itaú Unibanco no primeiro semestre é, agora, o segundo maior entre os bancos do país. Nos últimos quatro anos, o Itaú ocupou o topo do ranking dos maiores lucros da história dos bancos brasileiros no primeiro semestre. Os dados são da consultoria Economatica. Banco do Brasil O lucro do Banco do Brasil no semestre foi puxado pelo forte resultado do segundo trimestre, quando registrou lucro líquido de R$ 7,47 bilhões, cerca de duas vezes e meia acima do resultado positivo obtido um ano antes. O desempenho foi impulsionado pela venda bilionária de ações de sua área de previdência, seguros e capitalização, a BB Seguridade (BBSE3). O banco ainda anunciou dividendos de R$ 2,177 bilhões, ou cerca de R$ 0,7769 por ação, relativos ao segundo trimestre, que serão pagos em 30 de agosto. No primeiro trimestre, o banco teve lucro líquido de R$ 2,56 bilhões. Inadimplência cai para menor patamar em 11 anos O indicador de inadimplência do Banco do Brasil, com dívidas maiores que três meses, caiu para o menor patamar em 11 anos, segundo o balanço do banco. Mantendo tendência iniciada em meados de 2012, o banco expandiu suas operações de crédito no segundo trimestre. A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou junho em R$ 638,628 bilhões, expansão de 7,7% ante março e de 25,7% em 12 meses. Os destaques do período foram as carteiras pessoa jurídica e de agronegócios, que registraram aumentos em 12 meses de 28,8% e 32,8%, respectivamente. Ao final de junho, o BB ampliou sua liderança em crédito no sistema financeiro nacional, atingindo 20,8% de participação de mercado. Os empréstimos destinados à pessoa física totalizaram R$ 161,550 bilhões no segundo trimestre, aumento de 15,9% em doze meses e de 3,3% sobre março, respondendo por 25,3% da carteira de crédito do banco. Já os recursos destinados às pessoas jurídicas somaram R$ 300,142 bilhões, com elevação de 28,8% e 5,4%, respectivamente. Esse segmento responde por 47,0% da carteira de crédito total do BB. As despesas com provisões para calotes cresceram 14,8% na comparação com o mesmo período de 2012, para R$ 4,22 bilhões. Segundo o banco, as provisões aumentaram devido ao aumento da carteira de crédito e do maior montante de recuperação de perdas no segundo trimestre. Retorno Apesar de números fortes no crédito e baixa inadimplência, o banco teve menor margem financeira líquida no período. O indicador caiu 5,8% ante o ano anterior, para R$ 7,47 bilhões. Outro dado negativo foi o resultado de tesouraria, que caiu 16,2% ante o mesmo trimestre do ano passado, para R$ 2,45 bilhões. O banco fechou junho com ativos totais de R$ 1,214 trilhão, avanço de 15,5% em relação a um ano antes. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ajustado --sem considerar efeitos extraordinários no lucro-- foi de 16,4%, recuo ante o índice de 21,2% um ano antes. O banco também divulgou retorno de 51,8% contra 21,4% em um ano, impactado pela alienação das ações da BB Seguridade. O BB encerrou o segundo trimestre com patrimônio líquido médio de R$ 64,721 bilhões, montante 6,4% superior ao visto em igual intervalo de 2012.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Em 13 jogos, São Paulo tem metade dos pontos do Corinthians rebaixado

Penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro de 2013, o São Paulo tem motivos de sobra para ficar assustado com a campanha. O time tricolor somou apenas nove pontos em 13 rodadas, praticamente a metade do que o Corinthians havia feito no mesmo período no ano em que foi rebaixado. O São Paulo colecionou no domingo mais uma derrota no torneio, perdendo para a Portuguesa por 2 a 1, no Canindé. Em 2007, quando caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Corinthians tinha 17 pontos na 13ª rodada. O time alvinegro acabou aquela edição da competição nacional com 44 pontos. Rogério Ceni deve continuar como batedor oficial de pênaltis no São Paulo? Opine Blog do Menon: Para não cair, São Paulo precisa contratar. É a última chance Apesar de derrota, Paulo Autuori enaltece profundidade do São Paulo Aloísio culpa impulso por mão na bola. E você, o que achou? APROVEITAMENTO DO SÃO PAULO DESABA COM AUTUORI O técnico Paulo Autuori completou no último domingo o primeiro mês à frente do São Paulo. E nesse período, o comandante conseguiu aprofundar ainda mais a crise que ele encontrou do Morumbi. Desde que o treinador assumiu, os números da equipe desabaram. Autuori comandou o São Paulo em dez jogos, com uma vitória, um empate e oito derrotas. Ele tem um aproveitamento de 13,3% à frente da equipe paulista.. Aproveitamento do São Paulo desaba em primeiro mês nas mãos de Paulo Autuori Entre os rivais, quem mais se aproxima do atual São Paulo é o Palmeiras do ano passado. O time alviverde, que também acabou o Campeonato Brasileiro rebaixado, tinha dez pontos na 13ª rodada de 2012. Na história dos pontos corridos, o pior aproveitamento do São Paulo em 13 rodadas antes deste ano havia sido registrado em 2009. Naquela competição, a equipe do Morumbi conseguiu 15 pontos nesse período. O alento para a torcida tricolor é que o São Paulo reagiu em 2009. Com 65 pontos, o time do Morumbi acabou aquele Campeonato Brasileiro na terceira colocação.

domingo, 11 de agosto de 2013

Peões comentam sobre suposta invasão do "Pânico" na fazenda

Antes da transmissão do link ao vivo de "A Fazenda" ser interrompido na manhã deste domingo (11), Andressa Urach e a Mulher Filé comentaram com os outros participantes sobre as notícias que elas ouviram sendo pronunciadas em um auto falante fora da casa, que segundo a vice Miss Bumbum foi uma brincadeira de um programa de televisão de outra emissora. "O Anderson Silva perdeu a última luta e o Brasil é o campeão da Copa das Confederações. A gente ouviu um monte de notícias agora. Acho que foi por isso que mandaram a gente entrar", contou Yani para Paulo Nunes, Yudi Tamashiro e Beto Malfacini ao chegar na cozinha. Preocupada, a fazendeira da semana pediu para a Mulher Filé não comentar mais sobre o assunto: "É pegadinha. Não dá para a gente ficar falando. Alguém fez de sacanagem com a gente. Alguém de outra emissora". Curioso, Yudi insistiu para Yani contar mais novidades para ele. Sem ceder ao pedido do apresentador, a Mulher Filé colocou um ponto final no assunto dizendo que não queria ouvir mais nada a respeito. Fãs do reality show repercutem a "invasão" nas redes sociais Após o sinal ser cortado, os fãs do reality show começaram a comentar nas redes sociais que o programa "Pânico" invadiu "A Fazenda" novamente . Muitos disseram que o humorístico repetiu a brincadeira feita na segunda edição do reality show, em 2009, quando o personagem Impostor sobrevoou a fazenda com um ultraleve e contou novidades do mundo externo aos confinados. Além de ficarem sabendo que a seleção brasileira venceu a Copa das Confederações e Anderson Silva não é mais campeão do UFC, os internautas disseram que o "Pânico" também contou as peoas que Scheila Carvalho foi traída pelo marido, o cantor Toni Sales, e que Aryane Steinkopf é casada com o próprio empresário, Wellington Júnior.