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sábado, 17 de maio de 2014

Dez anos depois, reencontro de torcida celeste com Alex vira despedida

Um dos grandes ídolos da história do Cruzeiro, o meia-atacante Alex retornará ao estádio do Mineirão e reencontrará a torcida celeste pela primeira vez desde que deixou o clube neste sábado, às 18h30, defendendo as cores do Coritiba. O reencontro depois de dez anos também marcará a despedida do craque dos torcedores cruzeirenses, pois o meia já anunciou a aposentadoria ao final da temporada. O último jogo de Alex pelo Cruzeiro no Mineirão aconteceu em 16 de maio de 2004, quando a equipe venceu o Palmeiras por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. Como de costume, o 'talento azul' fez a diferença a favor do time estrelado ao marcar um gol e dar uma assistência. Depois disso, o herói da conquista da Tríplice Coroa transferiu-se para a Turquia, onde defendeu o Fernabahçe. "É um reencontro com o torcedor que me acolheu durante três anos. Onde a gente criou uma sinergia grande, principalmente no final de 2002 até a minha saída para a Turquia. Então, não estou criando expectativa nenhuma com o encontro. Mas sei realmente que as emoções virão forte, porque foi um clube onde eu me identifiquei bastante, onde eu fui muito bem tratado. E voltar depois de tanto realmente sempre traz lembrança", disse Alex. O meia foi o principal jogador do Cruzeiro em 2003, quando o clube viveu um ano mágico em sua história. A equipe liderada por Alex em campo e dirigida por Luxemburgo fora das quatro linhas, faturou o título mineiro de forma invicta, conquistou o tetra da Copa do Brasil e o então inédito título de Campeão Brasileiro, pois a CBF ainda não havia equiparado a Taça Brasil de 66 como Brasileirão. "O ano de 2003 foi um ano diferente de todos os que eu tive na minha carreira. Que tudo aquilo que o clube, o Vanderlei Luxemburgo e o grupo colocaram como prioridade para ser ganho acabou acontecendo. Naquele momento o Cruzeiro e o cruzeirense tinham uma sede muito grande pelo Campeonato Brasileiro. Até aquele momento não existia o reconhecimento por parte da CBF do título de 1966", comentou. Alex revelou que a prioridade era a conquista do Brasileirão, mas acabou tendo como um 'bônus' o título estadual e da Copa do Brasil. Por sua grande participação naquelas conquistas, com 39 gols e 39 assistências em 63 jogos no ano de 2003, o meia reconhece que foi o seu melhor momento na carreira. "Em teremos individuais eu realmente dei uma parcela grande de contribuição para aquela equipe. Foi um ano bem diferente. Um ano mágico", declarou. Por toda a bela história construída no Cruzeiro e o grande futebol dentro de campo, o jogador se tornou um ídolo da torcida, que desejou a sua volta durante os oito anos que esteve na Europa. No ano passado os torcedores chegaram a se mobilizar nas redes sociais e até mesmo nas ruas, pedindo a volta do meia, que chegou a ser procurado pelo clube mineiro, mas preferiu ir para o Coritiba, onde foi revelado. No ano passado existiu a possibilidade do primeiro reencontro com o torcedor celeste, mas ela foi frustrada por conta de uma lesão e Alex não participou da vitória do Cruzeiro por 1 a 0 no primeiro turno do Brasileirão. Já na partida do Couto Pereira o camisa 10 jogou e ajudou a sua equipe a vencer os mineiros por 2 a 1. Agora finalmente poderá reencontrar o torcedor e o Mineirão, que ganhou uma cara nova desde então. Esta também será a despedida de Alex de um lugar onde viveu grandes emoções pelo Cruzeiro, sendo a maioria delas em momentos de felicidades que ficarão para sempre na memória do torcedor cruzeirense. Neste sábado ele escreverá o último capítulo dessa história e novamente deverá ficar marcado na lembrança dele e do torcedor. "Para mim é um motivo de orgulho e satisfação. Agora não estou criando expectativa nenhuma não. Até mesmo porque é um estádio diferente. Não é mais aquele Mineirão que eu fui acostumado. Tenho vista este Mineirão novo pela televisão e realmente me parece muito bonito. Não sei ainda como é comportamento dos torcedores nesse estádio", disse Alex, que deve ser novamente aclamado pela torcida. "O Alex foi e sempre será um ídolo do Cruzeiro. Um dos maiores meias da nossa história e o melhor jogador que eu já vi com a camisa celeste. Ele foi responsável pelo ano mais vitorioso, nos dando a Tríplice Coroa que só a gente tem", afirmou o representante comercial Rafael Cruz, de 28 anos. Além de chamar a atenção do torcedor, Alex também atrairá a atenção dos jogadores celestes, que prometem não dar vida fácil para o camisa 10 do Coxa. "É um excelente jogador. Vamos ter atenção com ele, mas vamos jogar bola e jogar para frente porque essa vitória é muito importante para a gente", disse Egídio.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

o cantor Jair Rodrigues

Os irmãos Jairzinho e Luciana Mello se abraçam após cantarem em homenagem ao pai Jair

terça-feira, 13 de maio de 2014

Barça planeja volta de Neymar em final. Mas Brasil pressiona para evitá-la

O craque brasileiro Neymar vive um dilema no Barcelona. Praticamente recuperado de uma lesão que o deixou afastado por um mês, ele está sendo pressionado pelo Barcelona para que se esforce ao máximo para conseguir jogar a partida decisiva contra o Atlético de Madri, neste final de semana, que valerá o título do Campeonato Espanhol. As informações são do jornal local Marca. Do outro lado, está a CBF e os patrocinadores do camisa 10 da seleção, que não querem que Neymar se arrisque em uma partida sem estar 100%, correndo o risco de agravar a lesão e perder a Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho. "Neymar não é só o melhor jogador da canarinha, mas também um ícone midiático sobre o qual muitos empresas basearam as suas apostas publicitárias", diz trecho da matéria do Marca. O próprio jogador, nesta segunda-feira em conversa com fãs pela internet, disse que já está quase recuperado, mas não garantiu que jogará: "Estou na reta final da recuperação e verei se posso jogar. Voltei a treinar", falou. A confirmação do que acontecerá com Neymar no jogo diante do Atlético só deve acontecer no final desta semana.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Vanderlei Luxemburgo confirma conversa com dirigentes do Palmeiras

Vanderlei Luxemburgo confirmou que conversou com os dirigentes do Palmeiras. Em um post no seu blog, o treinador não falou em proposta, mas admitiu que recebeu Omar Feitosa, gerente de futebol, e José Carlos Brunoro, diretor-executivo, em sua casa. "Muitas notícias estão sendo vinculadas, mas a realidade é uma só: Na sexta-feira (9), fui procurado pelo Brunoro e Omar, em minha casa, onde eles me passaram como é que o Palmeiras está trabalhando hoje em dia. Só este foi o contato que aconteceu entre mim e o Palmeiras", escreveu o treinador. Como o UOL Esporte publicou, Vanderlei Luxemburgo recebeu uma ligação da diretoria palmeirense ainda na quinta-feira, horas depois de Gilson Kleina ser demitido. Neste contato, a reunião foi agendada. Com o provável anúncio de Ney Franco no comando do Flamengo, Luxemburgo ganha ainda mais força como nome para substituir Gilson Kleina. O contrato que será proposto pelo Palmeiras terá um valor perto dos R$ 200 mil fixos. O total de vencimentos, no entanto, pode até dobrar caso o time alcance as metas estipuladas pelo contrato. Esse também era o modelo adotado pelos palmeirenses na renovação de seu último treinador.

domingo, 11 de maio de 2014

Maioria dos brasileiros é contra regra do voto obrigatório, afirma Datafolha

A pesquisa Datafolha concluída na última quinta-feira aponta que 61% dos eleitores rejeitam a imposição do voto obrigatório, regra prevista no artigo 14 da Constituição. Nunca tantos brasileiros foram contra o voto obrigatório, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. Atualmente, o voto é facultativo só para analfabetos, pessoas com mais de 70 anos e os que têm 16 ou 17 anos. No entanto, o levantamento mostrou que se tivessem opção, 57% dos eleitores não votariam no próximo dia 5 de outubro, outro recorde. A pergunta sobre comparecimento é feita desde 1989, mas nas investigações anteriores, o total dos que não votariam se não houvesse obrigatoriedade nunca ultrapassou 50%. A pesquisa também mostrou que os maiores índices de oposição à obrigatoriedade do voto não estão entre os eleitores mais os jovens. No grupo dos que têm entre 16 e 24 anos, a rejeição é de 58%, um índice alto em relação aos padrões anteriores, mas no eleitorado mais maduro, de 45 a 59 anos, a opinião desfavorável à obrigatoriedade é ainda maior e passa para 68%. Em relação à renda e à escolaridade, a pesquisa apontou que quanto mais rico e escolarizado, maior a rejeição. Entre os que têm renda familiar mensal acima de dez salários mínimos, 68% são contra. Entre os que têm ensino superior, 71% rejeitam. O Datafolha ouviu 2.844 pessoas em 7 e 8 de maio. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Em entrevista para a Folha, o cientista político Humberto Dantas, professor do Insper, em São Paulo, disse que esses resultados podem ser expressão de um aumento de descrédito nas instituições. "Há uma tendência de descrença que não ocorre só no Brasil", revelou. "Na Europa isso é muito forte, especialmente após a crise de 2009". Outra possibilidade, segundo Dantas, seria uma associação "indevida" entre interesse pelo voto e satisfação com os governos. Funcionaria assim: se a administração do momento é bem avaliada, o interesse pelo voto sobe; se é mal avaliada, o interesse cai. "Acho preocupante. Teria que verificar se as pessoas não estão sabendo separar as duas coisas", afirma. O cruzamento com a pesquisa de intenção de voto ainda revelou que a obrigatoriedade desfavorece a presidente Dilma Rousseff, líder com 37% no cenário mais provável. Entre os eleitores de Dilma, 43% dizem que não compareceriam às urnas se a eleição não fosse obrigatória.