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sábado, 12 de julho de 2014

Felipão faz mudanças e saca Fred do time em último treino na Granja

O técnico Luiz Felipe Scolari mostrou que pode fazer várias modificações na seleção brasileira para enfrentar a Holanda, no próximo sábado, em Brasília, pela disputa do terceiro lugar. O treinador mudou a estrutura tática, reforçou o meio-campo e sacou quatro jogadores que iniciaram o confronto contra a Alemanha, entre eles o criticado atacante Fred. Felipão mudou radicalmente a equipe do meio-campo para frente. Trocou o esquema com três atacantes e escalou a equipe titular com três volantes. Luiz Gustavo ganhou a companhia de Paulinho e Ramires, que haviam ficado no banco contra os alemães. Fernandinho perdeu a vaga entre os titulares, assim como o atacante Hulk. Também acabaram sacados Bernard e Fred. Willian e Jô foram os substitutos testados por Felipão durante a atividade. Na defesa, Henrique treinou entre os titulares ao lado de David Luiz, com Dante entre os reservas. Thiago Silva foi poupado, realizando apenas trabalhos físicos. O capitão, porém, deve iniciar a partida contra os holandeses. Felipão iniciou o treinamento tático com a seguinte formação: Júlio César; Maicon, Henrique, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires, Willian e Oscar; Jô. A seleção brasileira deixa a Granja Comary no início da tarde rumo a Brasília. Felipão e Thiago Silva devem conceder entrevista coletiva no estádio Mané Garrincha ainda nesta sexta-feira. FOTO: UOL O casal Olga e Luiz Felipe Scolari em campanha publicitária para o Walmart, desenvolvida pela agência DM9, em 2014. Reprodução/foto de Edu Lopes, no jornal O Estado de S.Paulo, edição do dia 7 de março de 2014 Próximo enfrentar a Holanda, no próximo sábado, em Brasília, pela disputa do terceiro lugar. O treinador mudou a estrutura tática, reforçou o meio-campo e sacou quatro jogadores que iniciaram o confronto contra a Alemanha, entre eles o criticado atacante Fred. Felipão mudou radicalmente a equipe do meio-campo para frente. Trocou o esquema com três atacantes e escalou a equipe titular com três volantes. Luiz Gustavo ganhou a companhia de Paulinho e Ramires, que haviam ficado no banco contra os alemães. Fernandinho perdeu a vaga entre os titulares, assim como o atacante Hulk. Também acabaram sacados Bernard e Fred. Willian e Jô foram os substitutos testados por Felipão durante a atividade. Na defesa, Henrique treinou entre os titulares ao lado de David Luiz, com Dante entre os reservas. Thiago Silva foi poupado, realizando apenas trabalhos físicos. O capitão, porém, deve iniciar a partida contra os holandeses. Felipão iniciou o treinamento tático com a seguinte formação: Júlio César; Maicon, Henrique, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires, Willian e Oscar; Jô. A seleção brasileira deixa a Granja Comary no início da tarde rumo a Brasília. Felipão e Thiago Silva devem conceder entrevista coletiva no estádio Mané Garrincha ainda nesta sexta-feira. C

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Alemães fazem doação de R$ 30 mil para índios Pataxó na BA

A seleção alemã de futebol anunciou na manhã desta sexta-feira a doação de cerca de R$ 30 mil (10 mil euros) aos índios Pataxó de Coroa Vermelha, no litoral da Bahia. A Federação Alemã de Futebol postou a imagem de um cheque simbólico nominal à aldeia Pataxó em sua conta no Instagram. Os alemães chegaram na Vila Santo André, em Santa Cruz Cabrália (BA), no dia 8 de junho. No dia seguinte, receberam a visita dos índios Pataxó, no primeiro treino aberto da equipe em solo brasileiro. Na ocasião, os índios dançaram, cantaram músicas tradicionais da etnia, enquanto os alemães, que permaneceram sentados, aplaudiram bastante. Naquela data foi feita uma celebração especial para o atacante Miroslav Klose, que completava 36 anos. Como presente dos indígenas ele ganhou um chocalho e um arco e flecha. O goleiro Manuel Neuer foi presenteado com um cocar. Ao fim do treino, houve uma sessão de fotos entre os índios e os atletas alemães. Desde a chegada da delegação alemã na Bahia, foi criada uma relação próxima com a população local, atraindo a simpatia de todos. Nem mesmo os 7 a 1 aplicados no Brasil fizeram com que a situação se modificasse.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Argentina diz que 7 a 1 sobre Brasil não é motivo para ter medo da Alemanha

A impressionante goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre a seleção brasileira, no Mineirão, pelas semifinais da Copa do Mundo, não é algo que amedronte os argentinos para a decisão que será disputada no Maracanã no domingo. Questionados depois da vitória nos pênaltis sobre a Holanda sobre o desempenho alemão, os argentinos disseram que o que aconteceu foi um acaso e fruto de uma baixa psicológica e desorganização tática do Brasil depois de levar o segundo gol. Foi consenso entre eles de que o resultado não mete medo. "Não, seguramente não foi uma partida normal. Não acontecem sete gols em um jogo de times semifinalistas. Mas tem nosso respeito normalmente", falou o zagueiro Demichelis. "Ficou claro que depois dos dois gols da Alemanha, a organização tática do Brasil se foi, e o time passou a dar espaços para a Alemanha, que com um time de qualidade que tem passou a aproveitar. Cada partida é diferente uma da outra", endossou o volante Biglia. "Isso (7 a 1) não acontece muitas vezes, é muito difícil de ver. Sabemos que a Alemanha é uma grande seleção, com grandes jogadores. Ver algo de muito positivo de Alemanha por isso (goleada) é difícil", falou o meio-campista Enzo Perez. O atacante Higuain não quis nem saber de falar sobre a goleada da Alemanha depois e disse que o time europeu também tem que se preocupar com a Argentina. "Não é uma pergunta pra nós isso, mas sobre a final apenas. Vamos ver o que acontece domingo. Tem que perguntar o que os alemãs esperam de nós também, porque chegamos em uma final. Temos que respeitar, mas eles também têm que nos respeitar", falou o atacante. Argentina e Alemanha se enfrentarão no próximo domingo, no Maracanã, na grande decisão do Mundial. Um dia antes, Brasil e Holanda fazem melancólica disputa pelo terceiro lugar na cidade de Brasília.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Acusado de liderar máfia dos ingressos é solto no Rio de Janeiro

O britânico Raymond Whelan, acusado de ser o comandante do esquema de venda ilegal de ingressos, foi solto na madrugada desta terça-feira. Seus advogados entraram com um habeas corpus e conseguiram a liberação do diretor da Match Services AG, que havia sido detido durante a execução da Operação Jules Rimet. Whelan estava detido no 18º DP, na capital fluminense, e foi liberado por volta das 4h30 da madrugada, para responder ao caso em liberdade. Ele tinha um mandado de prisão temporária de cinco dias, com possibilidade de prorrogação por mais cinco, mas seus advogados entraram com o pedido de habeas corpus já na noite de segunda, tendo sucesso. A prisão aconteceu em ação realizada no hotel Copacabana Palace, na segunda-feira, e teve apreensão de cerca de 100 ingressos. Raymond Whelan, de 64 anos, é o CEO da Match, empresa que detém exclusividade para venda de pacotes e camarotes da Fifa. Ele é apontado como elo entre a entidade e uma organização que desviava e comercializava ingressos da Copa do Mundo - captadas em gravações autorizadas, centenas de ligações telefônicas comprovam vínculo entre o executivo e o franco-argelino Lamine Fofana, integrante da quadrilha, que foi preso na semana passada. O CEO da Match não é um funcionário da Fifa, mas tem ligação estreita com a entidade. A empresa que ele comanda é a única responsável por venda de camarotes e pacotes corporativos. Além disso, detém exclusividade em aspectos como credenciamento de hotéis para competições. Uma das acionistas da Match é a Infront Sports & Media, empresa presidida por Phillip Blatter, sobrinho de Joseph Blatter, que é presidente da Fifa. A companhia dele detém 5% da responsável pela venda de pacotes corporativos. A proximidade da Match com a Fifa, contudo, vai muito além disso. Whelan foi porta-voz da entidade em todas as entrevistas coletivas sobre venda de ingressos corporativos e camarotes para a Copa do Mundo. Desde que a operação da Polícia Civil explodiu, é a entidade que tem respondido sobre acusações à empresa. A prisão de Whelan é uma evolução da operação "Jules Rimet", que foi deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na semana passada. A ação prendeu 11 pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha que desviava e comercializava ilegalmente ingressos para a Copa do Mundo de futebol. A iniciativa foi apoiada por Ministério do Esporte e Juizado do Torcedor. Entre os presos na operação estava também Lamine Fofana, franco-argelino que foi apontado inicialmente como um dos chefes da quadrilha. Ele tem influência e relações próximas com dirigentes e jogadores e já foi fotografado com diversos astros dos gramados, como Dunga, Romário e Ronaldo.

domingo, 6 de julho de 2014

Sem Neymar, seleção precisará apelar mais do que nunca ao "estilo Felipão"

Quando passou apertado pelo Chile nas oitavas, Felipão adiantou que precisava retomar seu velho estilo. Agora, sem Neymar, o treinador terá de voltar mais do que nunca às antigas. Com a perda do diferencial ofensivo, Brasil fica mais dependente da marcação forte e da bola parada, velhas armas do comandante verde-amarelo. Os números de Neymar na seleção mostram que jogar o fim da Copa sem o camisa 10 não será missão das mais fáceis. Além de artilheiro do time com quatro gols, o atacante é quem mais corre com a bola, quem mais chuta e é a peça-chave da criação brasileira. Sem ele, é difícil pensar até na escalação ideal. Willian e Bernard, mais ofensivos, seriam as opções mais recomendáveis para Felipão. O problema é que o Brasil enfrenta, logo de cara, a Alemanha, um dos times mais ofensivos da Copa do Mundo, com pujança de bons nomes em seu ataque. Por isso, não é difícil imaginar uma formação mais cautelosa para a seleção. Nesse cenário, Ramires e até mesmo Luiz Gustavo poderiam ser alternativas de Felipão. O primeiro é versátil e pode se dividir entre criar e combater. O segundo é, até que se prove o contrário, titular da seleção. Só que no último jogo, suspenso, o volante viu Paulinho e Fernandinho formarem uma boa dupla. Por isso, também não se pode descartar um time com os três juntos, povoando a área do campo em que o time alemão é mais forte. Seja quem for a opção de Felipão, vale a pena esperar por um time mais viril, como foi contra a Colômbia. Já contaminado pelo estilo do treinador, o Brasil abusou das faltas nas quartas, especialmente com Fernandinho, encarregado de parar James Rodriguez.