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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Chefão da Ferrari torce por vitória de Massa no Brasil

Stefano Domenicali, diretor da Ferrari, disse que torce pela vitória de Felipe Massa neste domingo no GP Brasil, a prova de despedida do piloto da escuderia italiana. "Ele [Massa] merece ganhar em São Paulo. Ele se dedicou muito à equipe, e é jovem ainda. Desejo o melhor para ele no futuro", diz Domenicali. "Tivemos incríveis momentos juntos. E difíceis também. Ele é um sujeito incrível, é um cara que merece tudo o que tem." Para a próxima temporada, a Ferrari contratou o piloto finlandês Kimi Raikkonen para ser o companheiro de Fernando Alonso. Massa correrá pela Williams.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Robinho brilha em volta à seleção e é 1º veterano a convencer Felipão

Desde que reassumiu a seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari tem buscado um veterano para chamar de seu. Depois de tentar Kaká e Ronaldinho Gaúcho, ele pode finalmente ter achado um nome com experiência e rendimento. Com uma bola na trave e um gol decisivo, Robinho entrou de vez na briga por uma vaga na Copa do Mundo de 2014. "Robinho é um jogador com 102 convocações. Tem 29, 30 gols pela seleção. Foi a duas Copas. Tem experiência, é um jogador de qualidade técnica que qualquer time gostaria de ter. Veio e foi bem recebido. Foi um jogador que ajudou", resumiu Felipão, logo após a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre o Chile. O sucesso de Robinho em dois jogos foi considerável. Chamado para ocupar a função de falso 9 na ausência de Diego Costa, o atacante do Milan cumpriu com perfeição o papel que se esperava dele. Internamente, entrosou-se com os companheiros como se não tivesse passado mais de dois anos afastado da seleção. Antes do chamado de Felipão, sua última convocação havia sido com o antecessor Mano Menezes, no começo do segundo semestre de 2011, para o amistoso contra a Alemanha. Em poucos dias, Robinho assumiu o pandeiro do samba da seleção ao lado de Dante e reviveu a persona de "presidente da resenha", como definiu Galvão Bueno na transmissão da Rede Globo no último sábado. Nos treinos, não chegou a se destacar, mas mostrou alguma personalidade ao arriscar lances de efeito diante do treinador, como lançamento de letra e passes mais arriscados, embora nem sempre funcionassem. Quando a bola rolou para valer, porém, Robinho fez valer toda sua experiência. Contra Honduras, ele entrou no intervalo e participou de dois dos cinco gols brasileiros. Em um deles, deu uma assistência de calcanhar para Hulk, e em outro lance isolado mandou uma bola na trave. Na última terça, ele brilhou ainda mais. Opção para o início do segundo tempo, Robinho chegou mais vezes ao gol rival que seu antecessor Jô. Em menos de 45 minutos, ele perdeu um gol claro, teve outro anulado por impedimento, quase fez um de placa após chapelar um zagueiro, e - o mais importante - marcou, de cabeça, o gol da vitória brasileira sobre o Chile. "[Minha atuação] foi boa. Tentei fazer meu melhor, o que o Felipão me pediu. Estou feliz pela vitória da seleção, depois pelo meu gol. Ninguém está certo [na lista para a Copa]. Procurei fazer meu melhor e agora é continuar jogando no Milan", disse Robinho. A vaga que ele disputa, porém, é das mais disputadas do elenco. Em tese, o atacante batalha por um espaço com Jô pela vaga de reserva de Fred. Mas sua versatilidade permite que ele também possa ser aproveitado nas pontas do campo, o que o coloca no caminho de jogadores como Willian e Lucas, por exemplo. Nos dois casos, pode pesar a sua experiência. Sempre que perguntado, Felipão aponta a falta de rodagem da seleção atual como um ponto negativo em relação ao time de 2002. Desde que assumiu, o treinador deu chances para Kaká e Ronaldinho Gaúcho, que não o convenceram e ficaram fora da Copa das Confederações. Com o desempenho diante de Honduras e Chile, Robinho pode ganhar essa disputa direta. "Para mim é muito importante essa Copa, pode ser que seja minha última. Por isso, vou me preparar pra jogar bem até lá", disse o jogador.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Falta de pontaria atrapalha, e "mistão" da Itália empata com a Nigéria

A falta de pontaria marcou a última apresentação da Itália no ano de 2013. Com um festival de gols perdidos, principalmente por Balotelli, além de duas bolas na trave, o time comandado por Cesare Prandelli pressionou de diversas maneiras, mas se complicou mais do que deveria diante da Nigéria e ficou no empate por 2 a 2 em amistoso disputado no estádio Craven Cottage, em Londres, na Inglaterra. Já classificada para a Copa do Mundo de 2014, a seleção italiana entrou com um time misto em campo. Assim, nomes como Gianluigi Buffon e Andrea Pirlo não estiveram entre os titulares. Já a Nigéria, que também está com passaporte carimbado para o Brasil em 2014, contou com grande parte de sua força máxima. Mesmo sem contar com o talento de Pirlo, que começou na reserva, no meio de campo, a Itália começou o jogo com maior volume ofensivo, com a bola sempre passando pelos pés de Balotelli e Montolivo. Assim, os italianos rapidamente abriram o placar. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Balotelli recebeu no pivô, evitou a marcação adversária e rolou para Rossi, que finalizou de cavadinha e marcou o primeiro. Em desvantagem logo no começo, a Nigéria começou a se soltar mais e quase empatou aos 13. Onazi se livrou da marcação na entrada da área e chutou firme para grande defesa do goleiro Sirigu, substituto de Buffon. Após o susto, a Itália voltou a dominar as ações e deu a entender que teria uma vitória tranquila, mas não foi o que aconteceu muito por conta da falta de pontaria de seus principais finalizadores, principalmente Balotelli, que desperdiçou duas boas oportunidades cara a cara com o goleiro Ejide. Sem aproveitar as chances na frente, os italianos viram o setor defensivo complicar o que parecia ser uma partida fácil em apenas cinco minutos. Aos 35, Shola Ameobi levantou na área, Bright Dike contou o erro no tempo de bola do lateral Pasqual e testou firme para empatar o jogo. A improvável virada veio aos 39 e novamente em um cruzamento. Francis levantou, Ameobi antecipou a marcação no meio da área e anotou o segundo para os nigerianos. A Itália retomou a pressão ofensiva logo no início do segundo tempo e a tática funcionou logo no segundo minuto. Depois de jogada que começou com um belo toque de calcanhar de Balotelli, Giaccherini recebeu livre na área e bateu firme, sem chances para o goleiro da Nigéria. Disposto a deixar a Inglaterra com uma vitória, o técnico italiano, Cesare Prandelli, optou por colocar Pirlo no lugar de Montolivo e o time passou a ameaçar mais quase que instantaneamente. Aos 12, o meia da Juventus cobrou falta colocada e exigiu boa defesa de Ejide. No rebote, Parolo chutou por cima do gol vazio. A falta de pontaria voltou a assombrar os italianos em outras oportunidades e o que se viu foi um festival de gols perdidos. Primeiro, Parolo acertou a trave. Em seguida, Balotelli parou no goleiro Enyeama, que entrou na etapa final, e, pouco tempo depois, furou de forma bizarra na entrada da pequena área. A trave voltou a atrapalhar aos 41, quando Diamanti cobrou falta no travessão. Já a Nigéria se postou para o contra-ataque e tentou jogar na velocidade de seus atacantes, mas pouco chegou ao gol de Sirigu, situação que confirmou o empate entre as duas seleções.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Arnaldo incentiva, Galvão muda de ideia e vê Neymar como vitória do futebol

Neymar foi duramente marcado pelos jogadores de Honduras em amistoso realizado no último sábado, em Miami. O camisa 10 da seleção brasileira sofreu com faltas a ponto de o narrador Galvão Bueno, da TV Globo, sugerir que ele fosse substituído. Depois de uma intervenção do comentarista Arnaldo Cézar Coelho, porém, ele mudou de ideia e comemorou a “vitória do futebol” que a manutenção do astro representou. No início do segundo tempo, quando o Brasil ainda vencia por 1 a 0, Galvão começou a reclamar do rodízio de faltas sobre Neymar e sugeriu que o astro fosse substituído para ser preservado. Nesse momento, Arnaldo interveio: “Se o Neymar for substituído, será uma derrota do futebol”, avaliou o comentarista de arbitragem. A frase foi o suficiente para Galvão mudar de ideia. O narrador passou então a defender que Neymar tinha de seguir em campo. Depois, elogiou o técnico Luiz Felipe Scolari por ter substituído o camisa 10 aos 19min da etapa final. “Se ele tivesse tirado o Neymar antes, realmente seria uma derrota do futebol. O Felipão fez bem em manter o Neymar em campo mais um pouco”, enalteceu o narrador global. Neymar, contudo, esteve longe de ser o jogador mais exaltado por Galvão no amistoso do Brasil contra Honduras. Os dois mais incensados pelo narrador foram Robinho e Bernard. Robinho foi elogiado pela experiência e pela qualidade técnica. Depois do jogo, Galvão ainda aproveitou uma entrevista do repórter Tino Marcos com o jogador do Milan para perguntar se o atacante estava sendo tratado como “presidente da resenha”. “Eles me chamam de presidente porque eu sou mais experiente”, respondeu Robinho, que fez muitos elogios ao grupo da seleção brasileira. Galvão explicou então que “resenha” é o termo usado pelos jogadores para definir as conversas nas concentrações. Os elogios de Galvão a Bernard foram ainda mais contundentes: “Eu não tenho dúvidas de que esse menino vai fazer muito sucesso na Europa. Além de jogar muito, ele é o que você vê aí. É de uma humildade incrível”.

domingo, 17 de novembro de 2013

Antes sutil, Felipão agora crava: "O Brasil vai ser campeão em 2014"

Nas últimas entrevistas coletivas, o técnico Luiz Felipe Scolari vinha dizendo que o título era o único objetivo possível para a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. Neste sábado, depois da vitória por 5 a 0 sobre Honduras em amistoso disputado em Miami, o comandante da equipe canarinho mudou um pouco a linha do discurso e adotou uma versão mais otimista. "Não tem pressão nenhuma sobre o Brasil. Não tem pressão nenhuma para o Brasil ser campeão. O Brasil vai ser campeão", disse Scolari sobre o Mundial do próximo ano. Campeão da Copa das Confederações em 2013, o Brasil de Scolari acumulou cinco triunfos nos últimos cinco amistosos. Neste sábado, a despeito da forte marcação de Honduras – com violência, em muitos momentos – o time sul-americano sobrou e conseguiu golear. "Se eu não achasse que podia ganhar a Copa do Mundo eu não iria dirigir a seleção do Brasil. Ia ficar sentado em casa. Quando vim para cá é porque eu acredito 100% que eu vou ganhar", completou o treinador da seleção em entrevista coletiva. Em 2002, Scolari comandou a seleção brasileira na conquista da Copa do Mundo disputada na Coreia do Sul e no Japão. Ele voltou ao time nacional em 2012, depois da demissão do técnico Mano Menezes.