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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Filme sobre negro livre que vira escravo é o favorito em Toronto

festival de cinema de Toronto, como esperado, não tem decepcionado no quesito filmes potenciais candidatos ao prêmio Oscar. Nenhum dos trabalhos exibidos, porém, chegou tão per to de uma unanimidade quanto o "12 Years a Slave", terceiro longa-metragem do cineasta e artista visual inglês Steve McQueen. O filme é baseado na história real de Solomon Northup (Chiweter Ejiofor), um músico negro, livre, que, antes da Guerra da Secessão, é dopado e vendido como escravo para fazendeiros do sul dos Estados Unidos. Fox Searchlight Films O ator Chiwetel Ejiofor em cena do filme de McQueen "Suspendam as apostas: eu acabei de ver o vencedor do Oscar de melhor filme, e é '12 Years a Slave'", escreveu o editor de cinema do site Vulture, da revista "New York". Já o jornal inglês "The Guardian" deu avaliação de cinco estrelas para o drama de Steve McQueen. "12 Years a Slave" deve ganhar indicações nas principais categorias e colocar na disputa os atores Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, no papel do volátil fazendeiro Edwin Epps, e Lupita Nyong'o, como a escrava Patsey, objeto do desejo do fazendeiro Epps. Outra obra aguardada era "August: Osage County", baseada em uma peça do americano Tracy Letts, vencedora do Pulitzer, e dirigida por John Wells. No filme, Meryl Streep faz a personagem Violet, a matriarca da família Weston, que é reunida à força quando seu marido, Beverly, vivido pelo ator Sam Shepard, desaparece. Trata-se de uma família altamente disfuncional. Violet sofre de câncer e é viciada em analgésicos. Sem filtro, ela lança ataques como uma metralhadora giratória contra as pessoas à sua volta. Sua filha mais velha, Barbara, interpretada por Julia Roberts, é a única do clã com coragem suficiente para enfrentá-la. O elenco é o grande trunfo da produção, com chances de indicações para Streep e Roberts. A fotografia do brasileiro Adriano Goldman, que capta tanto a amplidão da paisagem do Estado de Oklahoma, no meio-oeste dos Estados Unidos, quanto o interior sufocante da casa de Violet, também é um dos destaques do filme. Mas "August: Osage County" não consegue disfarçar a sua origem teatral. Depois de sua exibição no festival de Toronto, "Labor Day", de Jason Reitman, passou a figurar nas listas de possíveis concorrentes. A adaptação do romance de Joyce Maynard é o primeiro trabalho dramático do diretor, conhecido por "Juno" e "Jovens Adultos". Winslet interpreta Adele, uma mãe solteira deprimida que vive com o filho pré-adolescente (Gattlin Griffith) e é forçada a abrigar o fugitivo Frank (Josh Brolin). Desta forma, forma-se uma família das menos convencionais. Trata-se de uma história de emoções humanas complexas, mas Reitman consegue equilibrá-las e acerta no tom.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Muricy ganhará cerca de R$ 300 mil e terá cláusula de renovação no SP

Muricy Ramalho receberá no São Paulo muito menos do que recebia no Santos, em seu último trabalho. O técnico aceitou salários de cerca de R$ 300 mil para retornar ao Morumbi, valor inferior à metade dos vencimentos de R$ 700 mil que ganhava na Vila Belmiro. O contrato firmado com o técnico vai até o fim do ano, mas conta com cláusula de renovação automática que prevê a manutenção do valor. Quando decidiram contratar Paulo Autuori, após a demissão de Ney Franco, dirigentes da cúpula são-paulina afirmaram que Muricy pedia salários muito altos e que não se enquadravam no teto salarial proposto pelo São Paulo. O técnico, no entanto, disse a amigos que aceitaria retornar por valor muito menor e que na ocasião não foi nem procurado para discutir termos de contrato. Apesar de o termo assinado ter validade apenas até o fim deste ano, o contrato terá cláusula de renovação automática por mais uma temporada se assim o São Paulo desejar. O prolongamento do acordo manterá o valor de salários acordado neste momento. Candidato indicado por Juvenal Juvêncio para representar a situação na eleição presidencial de abril de 2014, Carlos Miguel Aidar esteve nesta terça-feira no CT da Barra Funda para recepcionar Muricy. Aidar, que foi presidente entre 1984 e 1988, afirmou que conversou com Muricy na segunda-feira, enquanto Juvenal fazia o mesmo, e que gostaria de ter o treinador durante os seis anos de seu mandato ­– até 2020 – projetando não só a vitória no pleito próximo como a reeleição em 2017.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Em seu 1º filme em Hollywood, Wagner Moura machuca o joelho e pega pneumonia

"Elysium", ficção científica de US$ 115 milhões, não marca apenas a volta de Neill Blomkamp, diretor do premiadíssimo "Distrito 9" (2009). É também é a estreia do ator brasileiro Wagner Moura em Hollywood ao lado de Matt Damon, Jodie Foster e da amiga Alice Braga. Após polêmica no VMA, Miley Cyrus aparece nua em clipe; veja 'Se um dia devolverem meu passaporte, quero visitar o Brasil', diz Ai Weiwei; leia íntegra Prêmio literário Portugal Telecom anuncia seus finalistas; confira lista A experiência não foi tão glamourosa quanto se esperaria de uma superprodução americana. "Pensei que Wagner Moura não sobreviveria a 'Elysium'", conta à Folha Blomkamp, num misto de seriedade e diversão sádica. "Eu estava assistindo a uma cena de perseguição pelo monitor e, de repente, ele sumiu do enquadramento. Senti que algo de ruim tinha acontecido e corri em sua direção. Wagner escorregou e caiu com tanta força em cima do joelho que precisamos parar de trabalhar naquele dia." Kimberley French/Associated Press Wagner Moura segura equipamento usado para enfrentar robôs em 'Elysium Wagner Moura segura equipamento usado para enfrentar robôs em 'Elysium' Como o brasileiro interpreta uma mistura de hacker e líder revolucionário com um problema na perna, a produção continuou, mas a deficiência não veio a calhar. "Adoraria dizer que foi minha imersão no papel, mas eu caí em cima do joelho esquerdo, enquanto meu personagem manca com a perna direita. Doeu pra cacete", diz o ator, que também torceu o tornozelo filmando "Tropa de Elite" (2009). "Eu sempre vou parar no hospital quando estou fazendo um filme." Em "Elysium" não foi diferente. Com o joelho recuperado, Wagner Moura voltou a trabalhar normalmente em Vancouver, Canadá, onde a grande maioria das cenas internas foi rodada. Mas, duas semanas depois, ele apresentou um a forte pneumonia e precisou ser internado. "Nunca fiquei tão doente na minha vida. Estava com uma febre tão forte que eu não conseguia conversar com ninguém de tanto que tremia. Eu pensei que ia morrer", revela o ator, que teve a companhia da amiga brasileira --e companheira de set-- Alice Braga no hospital. "Lili foi maravilhosa. Eu só queria minha mãe, que estava na Bahia. Acho que isso é o mais difícil de trabalhar fora, a distância da família." TERRA DO FUTURO Alice faz o par romântico de Matt Damon, que vive Max, um ex-delinquente e parceiro de Spider, o personagem de Moura. Max tenta sobreviver na Los Angeles de 2154, uma megalópole suja e povoada apenas por quem não tem condições de viajar para Elysium, uma estação orbital onde doenças são curadas por máquinas, o destino da Terra é comandado por políticos poderosos (entre eles, Jodie Foster) e as casas são o sonho dos ricos que moram ali. "É uma espécie de rua de boutiques japonesas", responde o diretor sul-africano. "Minha inspiração é sempre a realidade. A Terra do futuro é como partes mais pobres da África. Tudo precisa ser crível para o público." É tudo tão "cru" que Matt Damon sofre. No México para filmar uma das sequências mais impressionantes de "Elysium", o astro precisa derrubar a nave de um poderoso ricaço e sequestrar os dados de sua mente, o que garantiria sua passagem para Elysium, onde seria curado de um envenenamento radioativo que o está matando. "Filmamos essa sequência em um lixão e literalmente respiramos bosta quando um helicóptero fez um rasante", diz ele. Na mesma cena, Damon --ao lado do mexicano Diego Luna-- enfrenta robôs usando um exoesqueleto (aparelho que recobre tronco e membros) inspirado em projetos do exército dos EUA, que pesava 11 quilos e levava duas horas para ser ajustado a seu corpo. "Eu me senti como um carro de Nascar [stock car], com os mecânicos trocando meus parafusos. Mas essas armaduras não inibem meus movimentos. Há protótipos no exército e Doug Liman [diretor de 'Sr. e Sra. Smith'] está usando em seu novo filme. Mas a dele é mais pesada." Matt Damon só muda o tom de sofrimento quando lembra de trabalhar com os dois brasileiros no set. "Eles foram ótimos, nem tive nenhum trabalho, porque eles elevam o nível no set. É como jogar uma partida de tênis com um bom jogador", compara o americano. "Eu já conhecia Wagner por causa de 'Tropa de Elite'. Todo ator de Hollywood já viu 'Tropa de Elite'. Quem disser o contrário, é um mentiroso." Óbvio que, por sua reconhecida polidez, Matt Damon não falaria algo diferente. Mas a recepção de Wagner Moura pelos críticos americanos foi surpreendente. Todd McCarthy, da "Variety", principal revista de mercado de cinema dos Estados Unidos, foi superlativo, escrevendo que o brasileiro tem a "grandiloquência do finado Raul Julia", referindo-se ao ator porto-riquenho de "A Família Addams" (1991). Divulgação Matt Damon (à esq.) interpreta Max, parceiro de Spider, vivido por Wagner Moura Matt Damon (à esq.) interpreta Max, parceiro de Spider, vivido por Wagner Moura Mas o desempenho, infelizmente, não livrou a ficção científica de números decepcionantes. Apesar de ter estreado em primeiro lugar nas bilheterias americanas, "Elysium" estacionou nos US$ 82 milhões. A trajetória internacional, principalmente na América Latina, porém, deve garantir que Blomkamp desafie o esquema hollywoodiano com roteiros inteligentes e novidades no elenco. "Gosto que meus filmes sejam vistos, mas essa não é minha preocupação", afirma ele, que também diz não querer salvar o mundo. "Não são os filmes-pipoca hollywoodianos que vão mudar a vida de alguém. Não vamos nos levar tão a sério."

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Luiza Valdetaro tem vontade de viver uma vilã

Loura e dona de profundos olhos azuis, Luiza Valdetaro está acostumada a interpretar papéis de boa moça. Contudo, a atriz se prepara para viver um novo tipo de heroína. Em Joia Rara, próxima novela das seis da Globo, ela será Hilda, uma jovem de família nobre, mas que não desiste de lutar pelo seu sonho. O principal objetivo da personagem é investir na carreira de cantora. Habituada a tipos sensíveis e sofredores, como a Antônia, de Cordel Encantado, de 2011, e Gerusa, do remake de Gabriela, de 2012, Luiza aposta na força de sua nova personagem para fugir do óbvio. "Hilda é diferente porque tem jogo de cintura. Ela não se abala com o primeiro não que recebe", avalia. E, se surgir a oportunidade de interpretar outro gênero de personagem é algo que a empolga ainda mais. "Tenho vontade de ser vilã. A Amora Mautner (diretora-geral) me prometeu que um dia vai vir", torce. Natural do Rio de Janeiro, a atriz de 28 anos, que protagonizou a temporada de 2006 de Malhação como a doce Manuela , teve a grande chance de mostrar seu trabalho em Cordel Encantado, último folhetim de Thelma Guedes e Duca Rachid. "Tive a oportunidade de mostrar um lado dramático forte. Como a Antônia, consegui explorar essa vertente", valoriza. Outro desempenho importante da atriz foi na pele de Gerusa, em Gabriela. No entanto, para crescer ainda mais profissionalmente, Luiza afirma que não quer ser somente lembrada como mais um "rostinho" bonito da televisão. "Tudo tem os dois lados. A beleza abriu muitas portas, mas muitas pessoas julgam você", conta. Agora, em Joia Rara a atriz se prepara para interpretar mais um papel de época. E que também marca o seu reencontro com o texto de Thelma e Duca. Mesmo com trabalhos de estilo semelhante, Luiza valoriza o tipo. "Adoro novelas de época porque fogem completamente do cotidiano", conta a atriz, que, para se aprofundar nos trejeitos de meados do Século XX, fez aulas de etiqueta. Além disso, a intérprete de Hilda começou a ter aulas de canto com a ajuda da preparadora vocal Ester Ellias. "Ainda estou me aperfeiçoando. Gosto de fazer tudo bem feito. Principalmente em uma área que não é muito a minha", entrega. Apesar de não ser vilã, a personagem de Luiza está bem próxima das principais maldades da trama. Isso porque Hilda é filha do poderoso Ernest Hauser, vivido por José de Abreu, que obviamente não apoia a sua independência, atitude considerada moderna para época. Já com os irmãos Franz e Viktor, vividos por Bruno Gagliasso e Rafael Cardoso, respectivamente, a relação é de cumplicidade. "A Hilda encoraja o Viktor, que pensa em ser pintor. Ele é um pouco mais medroso. E ela se mostra otimista de que tudo vai dar certo", conta a atriz, que cita outro ponto importante de sua personagem: o amor proibido com o revolucionário Toni, de Thiago Lacerda. "Ela se apaixona, mas não pode dizer quem ela é de verdade", explica.

Sul-Sudeste tem 19 das 25 melhores universidades do país

A s regiões Sul-Sudeste concentram 19 das 25 melhores universidades do país. São Paulo aparece à frente, com cinco instituições, seguido por Rio de Janeiro (quatro), Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul (três cada) e Santa Catarina (uma). O Nordeste tem quatro (Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco) e o Centro-Oeste, duas (Goiás e Distrito Federal). USP, UFRJ e UFMG encabeçam o ranking. A região Norte não aparece no grupo principal. A título de comparação, a nota média do grupo de elite do RUF (86,79) é 27% superior à média das 25 instituições que vêm a seguir no ranking de universidades (68,40). Essa radiografia regionalizada do ensino superior brasileiro emerge da edição 2013 do RUF, cujo ranking geral, publicado integralmente nesse suplemento, classifica as 192 instituições reconhecidas como universidades pelo Ministério da Educação (veja quadro da pág. 6). Em sua segunda edição, o RUF manteve a filosofia e aperfeiçoou a metodologia para contemplar duas grandes áreas de interesse: a produção científica --aferida com base em indicadores de pesquisa, inserção internacional e inovação-- e a graduação, calcada na avaliação da qualidade de ensino e na ressonância da instituição no mercado de trabalho. No total, são avaliados 5 indicadores, subdivididos em 16 subindicadores, que geram rankings independentes e podem ser consultados separadamente (veja a metodologia na pág. ao lado). É na área de graduação que está a maior novidade deste ano: o ranking de ensino, uma análise extensiva inédita dos indicadores dos cursos ministrados em 2.358 instituições. A avaliação contempla as 30 carreiras com maior número de estudantes matriculados em 2011 (último dado disponível no instituto de pesquisa do MEC, o Inep). Conduzido pelo Datafolha, o levantamento usa basicamente os mesmos critérios de ensino e mercado do ranking geral de universidades, mas com adaptações metodológicas para atender às diferenças de propósitos das instituições --que nesse caso incluem também os centros universitários e faculdades (veja quadro na pág. 19). Dada a extensão do universo pesquisado, o ranking de cursos é publicado em versão limitada aos dez primeiros colocados. As tabelas completas podem ser consultadas no site do RUF. RESULTADOS A USP aparece com destaque nesse levantamento pormenorizado, com o maior número de cursos no top 10 das 30 carreiras analisadas. A maior universidade estadual paulista só não pontua em serviço social porque não tem essa graduação. A ampliação da avaliação do ensino por curso permitiu ainda identificar destaques entre instituições que não são classificadas como universidades. As faculdades Insper e a FGV-SP, por exemplo, ficaram entre as dez melhores nas duas carreiras de seus portfólios analisadas pelo RUF. Outra novidades do RUF 2013 é a criação do ranking de internacionalização, liderado na estreia pela Universidade Federal do ABC. Criada em 2005 e com um modelo inovador de ensino, a instituição tem 100% de docentes com doutorado e desponta no 21º lugar do ranking de pesquisa científica do RUF.

domingo, 8 de setembro de 2013

Vettel vence e dispara na liderança; Massa faz boa prova e fica em 4º 36

A corrida deste domingo no GP Itália teve como foco Felipe Massa, que entrou no cockpit sabendo que um novo fracasso poderia custar a vaga na Ferrari para 2014. O brasileiro fez uma prova segura e terminou na 4ª posição, ficando atrás das Red Bulls de Vettel e Webber e do companheiro de equipe Fernando Alonso. A vitória novamente ficou nas mãos de Sebastian Vettel, que disparou na classificação e fica muito próximo de alcançar o tetracampeonato mundial. Alonso terminou na 2ª colocação, com Webber em 3º. Com mais um triunfo, Vettel chega a 222 pontos. Alonso tem 169 pontos, com Hamilton em 3º, com 141 pontos, e Raikkonen, com 134. Massa ocupa a sétima colocação, com 79. Largando em 4º, Felipe Massa precisou trocar de motor antes da prova, já que apresentava vazamento. O motor foi o mesmo utilizado no GP da Bélgica. O brasileiro fez ótima largada, pulando de 4º para 2º. Massa seguiu por fora na reta após o sinal verde e deixou para trás Nico Hulkenberg e Mark Webber antes da primeira curva. A Ferrari também teve Fernando Alonso se dando bem no começo da prova. O espanhol também ultrapassou Hulkenberg e Webber, ficando na cola de Massa e de Vettel. Massa foi colocado à prova neste fim de semana, onde estouraram especulações de que ele perderia o posto de piloto da escuderia italiana após o fim da temporada. Kimi Raikkonen surge como o principal candidato ao posto. Um novo fiasco do brasileiro, diante da torcida italiana, poderia sacramentar sua despedida antecipada da Ferrari. Mas Massa fez uma prova segura, girando em tempos próximos aos três adversários à frente.

Ramires e Jô agarram chance e puxam a fila de 'testados' por Felipão

O que poderia ser um problema para o técnico Luiz Felipe Scolari, acabou sendo um grande teste. Com quatro de seus titulares contundidos, o treinador se viu obrigado a escalar uma nova formação. E deu certo. Em campo, a seleção goleou a fraca Austrália por 6 a 0 e teve como destaque Jô e Ramires, que substituíram Fred e Oscar. "Fico feliz de aproveitar essa oportunidade. Tenho mais um jogo para mostrar o meu trabalho. Tenho que respeitar o Fred, que é o titular e está contundido. O Felipão deve estar feliz de ver que quando não pode contar com um, pode colocar outro. Acho que esse é o caminho", disse o atacante do Atlético-MG que marcou duas vezes. Os números do Datafolha comprovam a boa atuação da dupla. Ramires foi o segundo jogador que mais participou do jogo - 90 vezes -, perdendo apenas para Neymar (108). Já o atacante, finalizou duas vezes e teve 100% de aproveitamento. Maicon e Bernard, substitutos de Daniel Alves e Hulk, também foram muito bem, tiveram bom entendimento e infernizaram o lado esquerdo da defesa australiana. Alexandre Pato foi outro que comprovou a boa fase que vive no Corinthians e deixou o seu no segundo tempo. Destaque ainda para o lateral do Paris Saint Germain, Maxwell. Ele entrou na vaga do contundido Marcelo e deu assistência para o gol de Ramires. Na próxima terça, ele deve ganhar nova chance, já que o lateral do Real Madrid foi cortado com uma lesão na coxa esquerda. O Brasil volta a campo contra a seleção de Portugal, às 22 horas, em Boston.