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sábado, 25 de janeiro de 2014

Separada de Neymar, Marquezine dá chance a um outro jogador, diz jornal

A atriz global Bruna Marquezine não é mais a namorada de Neymar desde dezembro e começa a se aproximar de um outro jogador de futebol. De acordo com o jornal Extra, a solteira Bruna deu chance para conhecer melhor o meia Mattheus, que é filho do tetracampeão Bebeto e defende o Flamengo. Os dois se conheceram através de amigos em comum. Ainda segundo o diário, Bruna e Mattheus passaram a virada de ano juntos, ao lado dos amigos em Angra dos Reis. Neymar veio para o Brasil, mas comemorou a data em Camboriú, Santa Catarina. A partir do réveillon, Bruna e Mattheus se aproximaram ainda mais e seguem se encontrando. O pai e a irmã do jogador rubro-negro já foram apresentados à atriz. Em nota, o jogador do Flamengo negou o affair e que tenha passado o réveillon ao lado de Bruna. Neymar e Bruna não estão mais juntos, mas evitam confirmar o término do namoro por causa de contratos publicitários assinados de forma conjunta, de acordo com o Extra. A atriz é constantemente questionada sobre a relação com o craque do Barcelona, mas se esquiva do assunto.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Barbosa critica colegas por dar mais um mês de liberdade a João Paulo

Em viagem a Paris, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, criticou os colegas que assumiram o comando da corte durante suas férias por terem dado "um mês a mais de liberdade" ao ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no esquema do mensalão. O tom de Barbosa foi de crítica aos colegas –Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski– que assumiram a presidência interinamente em janeiro e não assinaram o mandado de prisão do petista. Conforme publicado na coluna Painel da Folha de hoje, o ministro Ricardo Lewandowski disse que não decretará as prisões de João Paulo Cunha (PT) e Roberto Jefferson (PTB) até o próximo dia 31, porque Barbosa e a ministra Cármen Lúcia, que também comandou a corte neste mês, não consideraram o tema urgente. Os recursos apresentados pela defesa do deputado foram rejeitados por Barbosa no dia 6 de janeiro, horas antes do magistrado deixar o Brasil em férias. "Qual é a consequência concreta disso? A pessoa condenada ganhou quase um mês de liberdade a mais. Eu, se estivesse como substituto, jamais hesitaria em tomar essa decisão", afirmou. Barbosa alega que não teve tempo hábil para assinar o mandado porque a decisão ainda não havia sido comunicada à Câmara de Deputados nem ao juiz de execuções penais. "Não é ato [pessoal] de Joaquim Barbosa. O ministro que estiver lá de plantão pode, sim, praticar o ato. O que está havendo é uma tremenda personalização de decisões que são coletivas, mas querem transformar em decisões de Joaquim Barbosa", declarou.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Arcebispo do Rio tem perfil que lembra o do papa Francisco

O mais novo cardeal brasileiro, dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, tem um perfil que lembra, em alguns pontos, o do papa Francisco, e que se encaixa na visão do pontífice para o futuro da Igreja Católica. O prelado brasileiro já dedicou boa parte de sua atenção pastoral a comunidades carentes e à questão ambiental, dois temas-chave do pontificado de Francisco. Embora seja monge da Ordem Cisterciense, uma das mais antigas e ilustres da igreja, está acostumado a usar a TV e a internet como instrumentos de evangelização (segundo colegas, é usuário contumaz do aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp). Ao mesmo tempo, sempre se mostrou totalmente ortodoxo em questões como a oposição católica ao aborto, chegando a confrontar o então ministro da Saúde José Gomes Temporão em 2007. "Eu diria que ele é um conservador moderado, um reformista, bem a cara de Francisco", afirma Rodrigo Coppe Caldeira, professor de ciências da religião da PUC de Minas Gerais. "É bastante atento ao papel das Comunidades Eclesiais de Base, da Renovação Carismática e de todas as facetas da igreja do Brasil." A trajetória religiosa de dom Orani começou em 1968, quando ele ingressou na abadia cisterciense de São José do Rio Pardo (SP), sua cidade natal. Lá, dom Orani chegaria a abade (líder dos monges da abadia), cargo que hoje é ocupado por dom Paulo Celso Demartini, conterrâneo e antigo pupilo do cardeal, que celebrou sua primeira comunhão e o crismou. "Para mim, ele é ao mesmo tempo um pai, um irmão e um amigo", afirma o atual abade. Em suas homilias, dom Orani costuma citar São Bernardo de Claraval (1090-1153), o mais famoso cisterciense da história. Dom Paulo diz que o santo ajudou a inspirar o cardeal tanto no interesse por comunicação quanto na preocupação com a pobreza: "São Bernardo já dizia que era preciso 'sentir junto' com toda a igreja. Os cistercienses surgiram justamente para voltar às raízes do ideal de pobreza cristã". Entre outras influências importantes para o cardeal, diz dom Paulo, estão o papa Paulo 6º (1897-1978), responsável por concluir o Concílio Vaticano 2º, que abriu o catolicismo ao diálogo com o mundo moderno nos anos 1960; e teólogos como o francês Teilhard de Chardin (1881-1955), que tentou uma ousada fusão entre a fé cristã e a teoria da evolução. "Ele também tem um amor muito grande pela liturgia [em mosteiros, tradicionalmente cantada em latim pelos monges], embora seja um pouco desafinado", confidencia o abade. Em seus quatro anos chefiando a Arquidiocese de Belém, a principal da Amazônia, o arcebispo teve de lidar com o envolvimento de religiosos nos conflitos fundiários e ambientais da região. Dom Orani celebrou em 2005 a missa de corpo presente da freira americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, morta no Pará por defender comunidades da floresta e tentar evitar o desmatamento. "Eles disseram que ela foi parada porque tinha armas. Ela abriu a bolsa e mostrou a Bíblia. Essa era sua única arma, e mesmo assim a mataram", declarou à época. Com a chegada do cisterciense ao cardinalato, seu confrade lembra que uma espécie de madrinha espiritual de dom Orani em São José do Rio Pardo, Maria de Lourdes Fontão, vaticinana um posto ainda mais alto para ele. "Ela dizia: 'Esse menino vai longe, vai ser bispo e vai ser papa', coisa que ele nunca levou a sério", diz dom Paulo. Mesmo após dois arcebispados, o abade diz que a modéstia é a mesma. "Visitei-o depois de ele ir para o Rio e ele comentou: 'Paulinho, por favor me diga uma coisa: por que me mandaram para cá? Eu não estudei, não fiz mestrado nem doutorado'."