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sábado, 17 de novembro de 2012

Alagoano supera 6 mil concorrentes e vence desafio de robô em olimpíada

A presidente Dilma Rousseff não conseguiu. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tampouco. Darilton de Lima Pinheiro, um alagoano de 22 anos, sim. Ele foi o único a vencer o duelo com a participação de um robô em um dos jogos da "Indústria do Futuro", exposição que integra a Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Senai no Anhembi (na zona norte de São Paulo). A tarefa era conduzir uma pequena arruela por uma estrutura em forma de ziguezague --sem encostar na estrutura; o robô estava ali como parâmetro, não para ser batido: ele fazia o circuito sem errar e mais rápido. Sergio Amaral/Divulgação O instrutor do Senai em Alagoas Darilton de Lima Pinheiro, 22, com a réplica do robô Kuka KR-16 que ganhou de prêmio Cerca de 6.000 candidatos falharam, segundo os organizadores, entre os quais Dilma e Alckmin (eles foram à abertura do evento, que começou segunda e vai até amanhã). O difícil, diz Darilton, nem foi ter mão firme para evitar que a arruela encostasse na estrutura, mas sim ignorar a música tensa e as dezenas de espectadores a "secá-lo". "Tive tranquilidade e calma", diz o rapaz, que só soube que Dilma e Alckmin haviam fracassado depois. Instrutor do Senai em Alagoas e primeiranista de engenharia mecânica em uma faculdade particular de Maceió, ele participou da Olimpíada como observador, em sua segunda visita a São Paulo --a primeira havia sido no início do ano, em um treinamento. Como prêmio pelo feito, Darilton ganhou uma réplica em tamanho reduzido do robô Kuka KR-16, usado, entre outros, nas indústrias plástica e automotiva.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Infraero deve ter verba recorde do Tesouro para garantir Copa

Pressionado pelo atraso dos investimentos, o governo Dilma Rousseff programou para o próximo ano uma injeção recorde de dinheiro do Tesouro Nacional na Infraero, a estatal que administra os aeroportos federais. Viracopos estuda usar dutos para abastecer avião O detalhamento do projeto orçamentário em análise no Congresso mostra que, ao todo, a empresa deverá receber R$ 1,7 bilhão, principalmente para obras a serem concluídas até a Copa do Mundo de 2014. Trata-se de um valor 120% superior, já descontada a inflação, ao último grande aporte de recursos à estatal -R$ 565 milhões em 2007, quando o setor aéreo vivia uma crise provocada por uma sequência de acidentes e conflitos entre governo, militares e controladores de voo. Segundo a Infraero, o valor previsto se deve à perda de capacidade de investimento da empresa após a concessão à iniciativa privada de três dos seus principais aeroportos -os de Guarulhos, Campinas e Brasília, que respondiam por quase 40% das receitas totais da estatal. Neste ano, os projetos de ampliação e reforma dos terminais caminham a passos lentos. De R$ 2 bilhões programados até dezembro, apenas R$ 590 milhões haviam sido gastos até agosto. OBRAS DA COPA Sem o dinheiro da União, não seria possível seguir com o programa que prevê obras em 21 aeroportos nos próximos anos. Só com as novas unidades em sedes da Copa, há R$ 2,3 bilhões a gastar. A maior parte do dinheiro a ser injetado na Infraero virá dos pagamentos feitos ao governo pelos consórcios vencedores da disputa pela concessão de aeroportos. Pelas contas feitas após o leilão, realizado em fevereiro, os consórcios deverão pagar à União ao fim do primeiro ano de contrato cerca de R$ 1,2 bilhão. Editoria de arte/Folhapress Segundo o Orçamento, R$ 1 bilhão dessa fonte será usado para ampliar a participação da União na Infraero. Pelas intenções originais, a receita das concessões não deveria ser inteiramente gasta com a estatal. Parte do dinheiro iria para um plano de aviação regional, voltado para aeroportos de menor porte administrados por Estados e municípios. Esse plano, porém, acabou não sendo anunciado em março, como se esperava. Mas, além de bancar as obras da empresa, os recursos do Tesouro serão aplicados nos aeroportos concedidos ao setor privado. A Infraero receberá R$ 300 milhões para depositar sua parte no capital das sociedades que administrarão Guarulhos, Campinas e Brasília. Pelo modelo da concessão, a estatal tem 49% de participação nessas sociedades -cerca de R$ 600 milhões a serem aportados em dois anos, a começar deste. Esse capital será usado para investimentos, principalmente no início dos empreendimentos. Se a Infraero não cumprir o compromisso com os sócios, terá reduzida a sua participação na sociedade e a sua influência na administração dos aeroportos. APORTE VISA EVITAR CAOS AÉREO Ao injetar recursos na estatal que administra aeroportos, o governo quer assegurar a continuidade de obras de melhoria em terminais considerados estratégicos. Isso deverá garantir serviços de mais qualidade e conforto aos passageiros. Além disso, com a realização de grandes eventos esportivos nos próximos anos, a ampliação dos terminais é necessária para acomodar um fluxo maior de viajantes sem provocar caos no setor aéreo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Brasil

O narrado Galvão Bueno voltou com a corda toda ao futebol da TV Globo. Após narrar partidas do São Paulo na Copa Sul-Americana e a “final” do Campeonato Brasileiro entre Palmeiras e Fluminense, ele comandou a transmissão do 1 a 1 entre Brasil e Colômbia, na última quarta-feira, nos Estados Unidos. E, para delírio dos fãs (e também dos que gostam apenas de tirar sarro do narrador), Galvão ressuscitou um de seus mais famosos bordões. Ao citar que os colombianos eram comandados por um técnico argentino (Jose Pekerman), o global comparou o estilo de jogo da seleção cafetera ao dos hermanos. “Já que o técnico deles é argentino, foi um legítimo toco y me voy“, disse Galvão, após um lance em que os jogadores da Colômbia fizeram uma série de tabelas. A expressão é uma das mais famosas do narrador, ao lado de “ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é muito melhor”. Ele também disse que o Brasil jogou no toco y me voy no lance do pênalti marcardo por Armero em Daniel Alves, no qual o lateral brasileiro invadiu a área tabelando com Neymar. Galvão também se destacou ao reclamar do excesso de nomes compostos na seleção brasileira durante o amistoso. A defesa, por exemplo, foi formada por Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Leandro Castán, além do goleiro Diego Alves – no segundo tempo, entrou o lateral esquerdo Fábio Santos. No decorrer do amistoso, o narrador começou a chamar os atletas apenas pelo nome ou sobrenome, para não ficar parecendo “dupla sertaneja”. Ele também recordou os tempos em que os jogadores brasileiros usavam quase que exclusivamente apelidos. “Os nomes estão muito grandes, atrapalha o narrador, cansa a voz. Vou começar a falar só Thiago (Neves), David (Luiz), Daniel (Alves), senão fica todo mundo com nome de cantor sertanejo”, disse Galvão, que completou: “Bom era o tempo em que tinha Pelé, Pepe, Zico, Vavá… Era muito mais fácil para os narradores”. Arnaldo discorda Durante a transmissão de Brasil x Colômbia, Galvão Bueno também criticou bastante o árbitro norte-americano Mark Geiger. Segundo o narrador, ele deixou de marcar uma série de faltas, principalmente nos jogadores brasileiros. Ao pedir a opinião do comentarista de arbitragem Arnaldo Cézar Coelho, porém, Galvão não ouviu a resposta que queria.