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sábado, 31 de agosto de 2013

Obama diz que decidiu por ataque à Síria, mas quer aval do Congresso dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (31) que o país decidiu realizar uma ação militar na Síria. "Decidi que os EUA devem atacar a Síria", disse em entrevista coletiva de imprensa na Casa Branca. Leia também Rebeldes se dizem desapontados com espera em ataque Brasil condena arma química, mas quer aval da ONU Obama, porém, declarou que não fará isso sem antes submeter a decisão ao Congresso, que deverá debater e votar sobre a investida. O Congresso, no entanto, volta do recesso em 9 de setembro, o que indica que o aval para um real ataque só deve acontecer depois dessa data. A ação militar dos EUA seria uma retaliação ao governo sírio, acusado de usar armas químicas contra civis no país. Obama falou que o episódio foi o "pior ataque químico do século 21". A Síria vive uma guerra civil desde 2011, entre grupos rebeldes e forças do governo, que causou um enorme êxodo do país, com milhões de refugiados, e mais de 100 mil pessoas mortas. Crianças sírias têm queimaduras parecidas com as de napalm "Estou confiante que o governo fará o que tiver que ser feito", disse Obama. "Que mensagem nós daremos se não fizermos nada?" Obama disse ainda que o país "não pode fechar os olhos para o que está acontecendo em Damasco" e que ele não foi eleito para "evitar decisões difíceis". O presidente citou que as imagens divulgadas de pessoas queimadas, as quais chamou de 'terríveis', foram um "insulto a dignidade humana". Logo após o pronunciamento de Obama, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que "entende e apoia" a decisão do presidente dos Estados Unidos. Veja Álbum de fotos Na quinta-feira, Cameron teve que desistir de participar dessa operação militar após perder uma votação no Parlamento. Antes do anúncio, legisladores dos EUA já pressionavam o presidente por mais informações, e muitos expressavam reservas sobre o custo e o impacto dos potenciais ataques. O anúncio acontece um dia depois de a Casa Branca divulgar um relatório no qual aponta o regime de Damasco responsável pelo ataque com armas químicas em 21 de agosto, que matou pelo menos 1.429 civis, sendo um terço deles crianças. A maioria dos norte-americanos não querem que os EUA façam uma intervenção na Síria. Uma pesquisa Reuters/Ipsos feita nesta semana mostrou que apenas 20 por cento acreditam que o país deveria tomar uma ação, isso ante nove por cento uma semana antes. (Com agências internacionais)

Obama diz que decidiu por ataque à Síria, mas quer aval do Congresso dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (31) que o país decidiu realizar uma ação militar na Síria. "Decidi que os EUA devem atacar a Síria", disse em entrevista coletiva de imprensa na Casa Branca. Leia também Rebeldes se dizem desapontados com espera em ataque Brasil condena arma química, mas quer aval da ONU Obama, porém, declarou que não fará isso sem antes submeter a decisão ao Congresso, que deverá debater e votar sobre a investida. O Congresso, no entanto, volta do recesso em 9 de setembro, o que indica que o aval para um real ataque só deve acontecer depois dessa data. A ação militar dos EUA seria uma retaliação ao governo sírio, acusado de usar armas químicas contra civis no país. Obama falou que o episódio foi o "pior ataque químico do século 21". A Síria vive uma guerra civil desde 2011, entre grupos rebeldes e forças do governo, que causou um enorme êxodo do país, com milhões de refugiados, e mais de 100 mil pessoas mortas. Crianças sírias têm queimaduras parecidas com as de napalm "Estou confiante que o governo fará o que tiver que ser feito", disse Obama. "Que mensagem nós daremos se não fizermos nada?" Obama disse ainda que o país "não pode fechar os olhos para o que está acontecendo em Damasco" e que ele não foi eleito para "evitar decisões difíceis". O presidente citou que as imagens divulgadas de pessoas queimadas, as quais chamou de 'terríveis', foram um "insulto a dignidade humana". Logo após o pronunciamento de Obama, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que "entende e apoia" a decisão do presidente dos Estados Unidos. Veja Álbum de fotos Na quinta-feira, Cameron teve que desistir de participar dessa operação militar após perder uma votação no Parlamento. Antes do anúncio, legisladores dos EUA já pressionavam o presidente por mais informações, e muitos expressavam reservas sobre o custo e o impacto dos potenciais ataques. O anúncio acontece um dia depois de a Casa Branca divulgar um relatório no qual aponta o regime de Damasco responsável pelo ataque com armas químicas em 21 de agosto, que matou pelo menos 1.429 civis, sendo um terço deles crianças. A maioria dos norte-americanos não querem que os EUA façam uma intervenção na Síria. Uma pesquisa Reuters/Ipsos feita nesta semana mostrou que apenas 20 por cento acreditam que o país deveria tomar uma ação, isso ante nove por cento uma semana antes. (Com agências internacionais)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Messi recusa apoiar candidatura de Madri aos Jogos Olímpicos de 2020

atacante Lionel Messi, eleito melhor jogador do mundo nos últimos quatro anos, recusou o convite do COE (Comitê Olímpico Espanhol) para participar do vídeo da campanha de Madri a sede dos Jogos Olímpicos de 2020. O anúncio da negativa de Messi ao convite foi feito pelo presidente do COE, Alejandro Blanco. "Ele considerou que não devia participar", afirmou o dirigente em coletiva de imprensa em Buenos Aires, cidade que vai receber a sessão do COI (Comitê Olímpico Internacional) que vai definir o local de disputa da Olimpíadas de 2020. Blanco minimizou a recusa do atacante do Barcelona. "Não acontece absolutamente nada com nossa candidatura porque um esportista não queira participar. Temos que ser respeitosos com a decisão do melhor jogador do mundo", afirmou o dirigente. "Na Espanha temos grandes esportistas, muitos para escolher", continuou o presidente do COE, que citou o nome do astro do basquete Pau Gasol , que ficará encarregado da apresentação da candidatura na sessão do COI. "Ficamos muito felizes que seja ele quem vá falar em nome dos atletas espanhóis. Em primeiro lugar pela amizade pessoal que nos une, e em segundo por ter sido nosso porta-bandeira em Londres". Madri foi derrotada nas últimas duas eleições do COI, perdendo para Londres os Jogos Olímpicos de 2012, e para o Rio de Janeiro a edição de 2016, votação na qual a capital espanhola chegou até a última rodada, deixando Chicago e Tóquio para trás. Na disputa por 2020, Madri vai reeditar a disputa com Tóquio, além de enfrentar também a cidade de Istambul, na Turquia. A decisão do COI será anunciada no próximo dia 7 de setembro.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Campos e Aécio inauguram 'aliança tática' contra Dilma

governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), virtuais adversários em 2014, ensaiam parceria temporária para fortalecer seus nomes à disputa presidencial. Aliados querem que eles evitem agressões mútuas e estabeleçam, sempre que possível, convergência nas críticas ao governo Dilma Rousseff. Hoje, Campos receberá o tucano para um jantar no Recife (PE), como antecipou ontem a coluna Painel. A ideia é mudar a pauta dos encontros regulares que realizam. Diálogo recente entre o governador de Pernambuco e o senador mineiro mostra quão afinados estão os dois virtuais candidatos à Presidência da República. "Você é oposição, e eu sou aquele que reconhece quando há acertos [do governo federal]", disse o pernambucano ao mineiro há pouco mais de dois meses. "Esquece, Eduardo, esse sou eu, pô! Só dar porrada é discurso vazio", retrucou, sorrindo, o tucano. Nos últimos dias, Campos e Aécio fizeram críticas muito parecidas ao Planalto e à própria presidente Dilma, de quem o governador socialista ainda é formal aliado. Campos preside o PSB, partido com cargos no segundo escalão federal e dois ministérios (Integração Nacional e Secretaria de Portos). Auxiliares do pernambucano afirmam que as declarações não foram combinadas. Reconhecem, contudo, que as críticas em dose dupla ganham dimensão maior na imprensa e podem aprofundar o desgaste da petista. Interlocutores de ambos os lados ouvidos pela Folha explicam que a proximidade não significa um pacto de não agressão. Mas nenhum deles demonstra vontade de tratar o outro como rival agora. Até porque o limite dessa "parceria tática", como definiu um aliado do pernambucano, são os números das pesquisas. Ou seja: se um disparar sobre o espólio eleitoral do outro, o acordo evapora. O jantar de hoje é justamente para retardar, ao máximo, esse momento. Outro tema do encontro são eventuais conflitos em candidaturas do PSDB e do PSB nos Estados. Em Minas, Campos quer que o prefeito Márcio Lacerda, seu correligionário, dispute o governo. Ocorre que Lacerda é aliado de Aécio. Há desafios em São Paulo, no Paraná, na Paraíba, mas também muito esforço para compor palanques onde for possível. fotografia Afora as demandas objetivas, socialista e tucano querem explorar o simbolismo do encontro. Ao mostrar afinidade, eles indicam que uma aliança em um eventual segundo turno é um caminho natural. Isso fortalece a perspectiva de poder de ambos. Os dois têm desempenho modesto nas pesquisas. Em um dos cenários da pesquisa Datafolha de 10 de agosto, Aécio tinha 13% de intenção de voto. Campos, 8%. Para "eduardistas", a imagem dos dois juntos abre caminho para que Campos, político com histórico de esquerda, mas que flerta com setores tidos como mais conservadores, avance sobre o segundo espectro ideológico. De outro lado, Aécio tem dificuldade de fazer o movimento contrário. Ele tenta puxar o governador para conduta mais ofensiva contra Dilma. Na conversa de hoje, os dois terão de discutir dois fatores que podem mudar o cenário atual: a possibilidade de Marina Silva não montar a Rede e a eventual candidatura de José Serra pelo PPS. Hoje no PSDB, Serra tiraria votos de Aécio sobretudo em São Paulo, território vital para dar competitividade a qualquer um dos prováveis candidatos.

Campos e Aécio inauguram 'aliança tática' contra Dilma

governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), virtuais adversários em 2014, ensaiam parceria temporária para fortalecer seus nomes à disputa presidencial. Aliados querem que eles evitem agressões mútuas e estabeleçam, sempre que possível, convergência nas críticas ao governo Dilma Rousseff. Hoje, Campos receberá o tucano para um jantar no Recife (PE), como antecipou ontem a coluna Painel. A ideia é mudar a pauta dos encontros regulares que realizam. Diálogo recente entre o governador de Pernambuco e o senador mineiro mostra quão afinados estão os dois virtuais candidatos à Presidência da República. "Você é oposição, e eu sou aquele que reconhece quando há acertos [do governo federal]", disse o pernambucano ao mineiro há pouco mais de dois meses. "Esquece, Eduardo, esse sou eu, pô! Só dar porrada é discurso vazio", retrucou, sorrindo, o tucano. Nos últimos dias, Campos e Aécio fizeram críticas muito parecidas ao Planalto e à própria presidente Dilma, de quem o governador socialista ainda é formal aliado. Campos preside o PSB, partido com cargos no segundo escalão federal e dois ministérios (Integração Nacional e Secretaria de Portos). Auxiliares do pernambucano afirmam que as declarações não foram combinadas. Reconhecem, contudo, que as críticas em dose dupla ganham dimensão maior na imprensa e podem aprofundar o desgaste da petista. Interlocutores de ambos os lados ouvidos pela Folha explicam que a proximidade não significa um pacto de não agressão. Mas nenhum deles demonstra vontade de tratar o outro como rival agora. Até porque o limite dessa "parceria tática", como definiu um aliado do pernambucano, são os números das pesquisas. Ou seja: se um disparar sobre o espólio eleitoral do outro, o acordo evapora. O jantar de hoje é justamente para retardar, ao máximo, esse momento. Outro tema do encontro são eventuais conflitos em candidaturas do PSDB e do PSB nos Estados. Em Minas, Campos quer que o prefeito Márcio Lacerda, seu correligionário, dispute o governo. Ocorre que Lacerda é aliado de Aécio. Há desafios em São Paulo, no Paraná, na Paraíba, mas também muito esforço para compor palanques onde for possível. fotografia Afora as demandas objetivas, socialista e tucano querem explorar o simbolismo do encontro. Ao mostrar afinidade, eles indicam que uma aliança em um eventual segundo turno é um caminho natural. Isso fortalece a perspectiva de poder de ambos. Os dois têm desempenho modesto nas pesquisas. Em um dos cenários da pesquisa Datafolha de 10 de agosto, Aécio tinha 13% de intenção de voto. Campos, 8%. Para "eduardistas", a imagem dos dois juntos abre caminho para que Campos, político com histórico de esquerda, mas que flerta com setores tidos como mais conservadores, avance sobre o segundo espectro ideológico. De outro lado, Aécio tem dificuldade de fazer o movimento contrário. Ele tenta puxar o governador para conduta mais ofensiva contra Dilma. Na conversa de hoje, os dois terão de discutir dois fatores que podem mudar o cenário atual: a possibilidade de Marina Silva não montar a Rede e a eventual candidatura de José Serra pelo PPS. Hoje no PSDB, Serra tiraria votos de Aécio sobretudo em São Paulo, território vital para dar competitividade a qualquer um dos prováveis candidatos.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ticiana Villas Boas se casa três vezes com o mesmo milionário. Leia na revista J.P

m outubro do ano passado, a vida da apresentadora Ticiana Villas Boas, 32 anos, que compartilha a bancada do Jornal da Band com Ricardo Boechat, passou a se dividir em AC/DC – antes do casamento e depois. Em uma festança para 1.500 convidados, Ticiana se casou com o empresário Joesley Batista, dono da maior empresa de processamento de proteína animal do mundo, o grupo JBS Friboi, que, em 2012, faturou R$ 55 bilhões. Ela conta rindo que, até ali, nem sabia direito quem era Karl Lagerfeld, o lendário estilista da Maison Chanel que assinou seu vestido de noiva. A indicação foi de Cicila Street, buyer da marca para o Brasil. “O [arquiteto] Edo [Rocha], namorado da Cicila, é amigo do Joesley. Quando contei a ela que não tinha pensado ainda no vestido, a Cicila disse na hora que ia ser Chanel. Fomos com eles assistir ao desfile outono-inverno [no Grand Palais] e o conheci [Lagerfeld].” Tici ainda teve de ir a Paris três vezes para provar o vestido, sempre no jatinho particular do marido. Muito noticiada pela mídia de celebridades, a festança levou os maledicentes a concluir precipitadamente que se tratava do casamento de uma apresentadora arrivista com um empresário milionário. Como será que ela reage a esses comentários? “Não tenho problema com isso porque venho de duas famílias muito tradicionais da Bahia”, diz, sem prestar muita atenção. Ticiana é Tanajura da parte da mãe, que é engenheira; e Villas Boas do pai, advogado, ambos funcionários da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa), estatal “que é a Sabesp de lá”. Conta que seus pais estudaram com baianos enriquecidos como o empresário Daniel Dantas e os publicitários Duda Mendonça e Nizan Guanaes. Seus avós eram íntimos de Antônio Carlos Magalhães. Ticiana cresceu em um condomínio de classe média na praia de Piatã, a cerca de 20 quilômetros de Salvador, estudou em colégio de freiras e se formou em comunicação na federal da Bahia. “Nunca li jornal. No máximo, Caderno 2. Fiz comunicação para saber o que era. Meu pai queria direito, para eu ficar com o escritório dele, e prestei para agradá-lo, mas não me atraía. Como passei para comunicação na federal, era uma boa desculpa para não fazer direito numa particular”, conta. Na infância, ela sonhava ser bailarina. Gostava da “área cultural” e vivia “com o povo de teatro”, Vladimir Brichta, Wagner Moura, Lázaro Ramos. NOTÍCIA BOA Ótima aluna, ela lembra que sempre a selecionavam em um concurso de crônicas e poemas promovido pela escola. Isso foi um ponto a favor do jornalismo. Ainda na universidade, começou a estagiar na TV Cultura local, onde fez de tudo: produção, edição, até roteiro de radio novela. E então, bingo, quando a apresentadora de um telejornal da emissora tirou férias, ela entrou para substituí-la. Em um mês, foi chamada pela Band da Bahia. Passou um ano padecendo na rua, “cobrindo alagamento, buraco, pega ladrão”, e, de vez em quando, entrava no noticiário nacional. Numa dessas, agradou a chefia em São Paulo. Mandaram sondá-la, ela não pestanejou, transferiu-se. Tornou-se uma repórter de pautas criativas, produziu matérias saborosas de comportamento e também documentários. Um dia, Mariana Ferrão, a apresentadora híbrida de garota do tempo no Jornal da Band, foi convidada para ir para a Globo. Ticiana não tinha indicação para ocupar a vaga, uma das mais disputadas por jornalistas de TV. Não que ela não merecesse. O problema é que ia muito bem como repórter. O próprio Ricardo Boechat lembra que votou contra: “Ela sempre foi o nosso melhor quadro para um grande universo de reportagens, tinha talento, espontaneidade. Não fazia sentido tirá-la dali”, diz. Além disso, Boechat era a favor de se investir em uma editoria de meteorologia, como já se faz com política, economia, geral. “O ideal seria colocar no lugar da Mariana alguém que, como ela, fosse um especialista no assunto. O tempo é algo que tem interferência dramática na vida da população, e, mesmo assim, aqui no Brasil as pessoas só o consultam para saber se vai dar praia no fim de semana.” Na disputa por Ticiana Villas Boas, ganhou a bancada. E Boechat não lamenta. “Ela se preparou, investiu, e possui qualidades notáveis. É charmosa, tem presença de vídeo, deu certíssimo.” ESFORÇO PARA APARECER Por sua vez, Joesley Batista detesta aparecer. “Se ele faz o esforço de sair em alguma foto comigo é porque eu tenho uma carreira pública e preciso estar na mídia. Mas longe dele querer formar um casal margarina.” Para demonstrar o temperamento recluso do marido, ela pergunta: “Você já sabia quem era Joesley Batista antes do nosso casamento?”. Não. Nem ela. Os dois se conheceram em abril de 2012, durante um seminário de economia em São Paulo. Ticiana era mediadora. Nos intervalos, para não ser importunada enquanto estudava para o ciclos de palestras, ela colocou a bolsa na cadeira ao lado. Não adiantou muito. “Joesley nem pediu para tirar a bolsa da cadeira: simplesmente a afastou e se sentou”, lembra. O empresário foi insistente. Tici acabou fornecendo seu e-mail profissional. O primeiro beijo aconteceu quatro meses depois. A partir daí, as coisas caminharam relativamente rápido. Até o casamento com festa, em outubro, eles celebraram sua união outras duas vezes. A primeira “cerimônia” foi no Taj Mahal, na Índia, quando Wesley, irmão de Joesley, fez um pequeno discurso; a segunda foi em Bora Bora, no Taiti. “Viajamos só com a família dele e, na volta, achei injusto com meus pais, irmãos e amigos. Por isso, fiz a cerimônia oficial. Joesley pediu minha mão em um jantar com meus pais e participou até do curso de noivos!”, conta ela. Tici prefere não falar de seu casamento anterior, que durou seis meses. GUERREIRA DE RÍMEL “Estou com 2 quilos a mais e queria que você me afinasse um pouco aqui”, diz ela ao maquiador, apontando para a bochecha. Ticiana mede 1,63 metro e tem 52 quilos, corpo em dia, sorriso encantador, ou seja, só ela vê o excesso de peso no rosto. “Cuido do cabelo e da pele, e não saio de casa sem rímel”, conta. Tudo isso é novidade, segundo sua melhor amiga, a produtora gaúcha Bruna Estivalet. “A Tici sempre foi muito guerreira, mas desligada com a aparência. Nunca soube marca de roupa, usava o mesmo tênis sempre. Nem ia à manicure.” As duas se conheceram na Band, recém-chegadas em São Paulo, e se tornaram muito amigas. Uma foi madrinha de casamento da outra. “Até hoje, a Tici me manda fotos dos looks para saber se ficou bom”, diverte-se Bruna. A entrevista para J.P foi no casarão em que Joesley e Ticiana passaram a viver depois do casamento, no Jardim Europa, em São Paulo. Eles entregaram o projeto de decoração a João Armentano. “Existe uma integração muito grande entre interno e externo”, diz o arquiteto. Logo na entrada, depois de passar por um espelho d’água iluminado por LEDs, o visitante ingressa em uma sala com 7 metros de pé-direito, envidraçada de alto a baixo. Ali, na mesa de centro, há livros de capa dura com títulos como The World’s Finest Charter Yachts e Images of Australia. Além de uma edição com a obra completa de Vik Muniz, há quadros dele pendurados nos paredões. Mas o maior de todos, retratando um arranjo de tulipas gigantes, é de Luzia Simons. No living, que dá para a raia de 25 metros, chama a atenção uma luminária muito grande, que verga arredondada sobre um poltronão. Em uma mesa ali perto, repousa um exemplar de How to Raise a Gentleman, próximo a uma caixa de charutos cubanos Cohiba. A assessora de Ticiana embarca com a equipe no elevador, para mostrar o quarto do casal e, mais acima, o solarium com vista para a vizinhança. Sempre muito divertida, Ticiana explica como foi que seu casamento acabou virando um megaevento. Diz que usou o raciocínio do “já que”: “Pensei o seguinte: já que a gente ia se casar na igreja, tinha de ser numa bem tradicional. Já que era na Nossa Senhora do Brasil, que tem 500 lugares, por que não usar um vestido à altura? E já que eu ia usar um Chanel, por que não fazer uma festa legal? Já que a festa ia ser legal, por que não chamar alguém bacana para fazer um show? Já que ia ter Bruno & Marrone, por que não chamar alguém da Bahia? Por que não chamar Ivete Sangalo? Já que…”. Ao fim da sessão de fotos, o “já que” continua. Na hora do clique à mesa do almoço, Ticiana chama Marcos Laurentino e diz: “Marquinhos, troca esse champanhe do balde. Põe um Cristal. Já que é para sair na foto, melhor que seja um bom, né?”.

Festival de Veneza de 2013 contempla variedade do cinema americano

70ª edição do Festival de Cinema de Veneza começa na noite desta quarta-feira (28), com a exibição do filme norte-americano "Gravidade", estrelado por Sandra Bullock e George Clooney. Nas duas semanas que se seguem, a cidade italiana vai apresentar uma variedade de longas e curtas, em competição ou não, que reúne várias nacionalidades. Mas a presença dos Estados Unidos em 2013 foi algo destacado pelo diretor Alberto Barbera ao anunciar as atrações deste ano. VEJA QUEM COMPETE NO FESTIVAL EM 2013 "Es-Stouh" "L'Intrepido" "Miss Violence" "Tracks" "Via Castellana Bandiera" "Tom À La Ferme" "Child of God" "Philomena" "La Jalousie" "The Zero Theorem" "Ana Arabia" "Under the Skin" "Joe" "Die Frau Des Polizisten" "Kaze Tachinu" "The Unknown Known" "Night Moves" "Sacro Gra" "Jiaoyou" "Parkland" Celebridades teens crescidas com Zac Efron e Lindsay Lohan participam de filmes a serem lançados durante o festival, tanto de novatos como Peter Landesman, que estreia na direção com um longa que retrata o assassinato de John Kennedy sob múltiplos ângulos, como de veteranos do porte de Paul Schrader, roteirista de "Touro Indomável" e "Taxi Driver", que dirige o filme "The Canyons". Os Estados Unidos ainda são representados por Terry Gilliam, um dos principais nomes da série de humor "Monty Python", que dirige Christoph Waltz no papel de um gênio da computação, além de atores como Tilda Swinton e Ben Whishaw no longa "The Zero Theorem". Outro país bem representado no evento será o Reino Unido, com filmes como o do diretor Jonathan Glazer, que trará ao evento o longa "Under The Skin", com Scarlett Johansson vivendo uma alien dentro de um corpo humano, perambulando pela Escócia -- e de cabelo preto. Já o Brasil estará em Veneza em coprodução com a França. O longa "Amazônia", um híbrido de documentário com ficção, não conta com atores humanos, nem com falas ou efeitos especiais. A história, dirigida por Thierry Ragobert e roteirizada pelo brasileiro Luiz Bolognesi ("Uma História de Amor e Fúria"), mostra um macaco que cai de um avião e precisa sobreviver na região de floresta equatorial homônima. Estimado em US$ 20 milhões, o filme conta com tecnologia 3D.

Patriota se disse responsável pela saída de senador da Bolívia

Tão logo soube que o senador boliviano Roger Pinto Molina entrara no Brasil, Dilma Rousseff quis saber quem fora o responsável pela operação que abriu uma crise no Ministério das Relações Exteriores e derrubou o chanceler Antonio Patriota. Foi o chanceler quem disse à presidente, por telefone, que o boliviano havia entrado no país. A Folha apurou que Dilma e Patriota se falaram no sábado. O tom da conversa entre os dois teria sido tenso. Senador poderá ir ao Uruguai antes de obter refúgio no Brasil Ex-chanceleres se dividem sobre a postura de Saboia Membro de comissão criticada por Saboia desiste de investigá-lo Patriota estava no aeroporto de Guarulhos (SP), prestes a embarcar para a Finlândia, e, segundo relatos, parecia incomodado. Fez vários telefonemas e avisou que poderia ter de voltar para Brasília. Uma das ligações foi para um funcionário do Itamaraty, que confirmou que o senador havia entrado no país após passar 455 dias na embaixada em La Paz. Patriota teria demonstrado surpresa e apreensão com a notícia. Imediatamente pediu a um assessor para que o colocasse em contato com a presidente. A primeira tentativa, contudo, foi frustrada. Ele telefonou então para o chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, informando que acabara de saber da retirada do senador oposicionista. Na conversa, teria dito que havia sido uma decisão de um funcionário da embaixada devido às condições de saúde do senador. Prometeu que providências seriam tomadas pelo governo brasileiro. Em seguida, Patriota falou com Dilma. Apesar de afirmar que a condição de saúde do senador era séria, disse que a decisão não fora tomada em Brasília. Dilma quis saber quem planejara a operação. Patriota apontou o encarregado de negócios, Eduardo Saboia, mas se responsabilizou pela retirada do oposicionista, uma vez que havia sido ele que indicara Saboia para o cargo. Patriota voltou então à capital federal. No dia seguinte, o Itamaraty divulgou nota citando Saboia e anunciando que uma investigação interna seria aberta para apurar o caso. Na segunda-feira, Patriota deixou o cargo e foi indicado para representar o Brasil na ONU. O senado precisará sabatiná-lo.

domingo, 25 de agosto de 2013

Mulheres de todo o mundo reúnem-se para Marcha Mundial em SP

Cerca de 1.600 mulheres vindas de todo o mundo participam ao longo da semana do 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), na capital paulista. A abertura pública do evento acontece segunda-feira (26), no Memorial da América Latina. No entanto, a partir de hoje (25) o público já pode visitar a exposição Feminismo em Marcha, na Galeria Olido, no centro da cidade. Podem ser vistas projeções, fotos e faixas, entre outros materiais produzidos pelo movimento, mostrando a atuação da marcha em 62 países. Além de fazer um balanço das atividades dos dois últimos anos, serão discutidas pautas relativas às mulheres em todo o mundo. "Vamos fazer um balanço dessa trajetória de construção de um feminismo popular, enraizado nas lutas locais, mas também articulado a partir de ações internacionais", afirmou Tica Moreno, da coordenação nacional da MMM, sobre o evento que marca o fim da gestão brasileira no movimento. "Desde 2006, a coordenação internacional da marcha está aqui no Brasil. Foi um período que a gente apendeu muito." As pautas serão discutidas dentro da proposta que considera que as reivindicações sociais estão intimamente ligadas às demandas feministas. "Os desafios que a gente enfrenta para mudar o mundo e a vida das mulheres são as questões mais globais do capitalismo patriarcal, da divisão sexual do trabalho, da forma de organização da sociedade de mercado. Não basta um feminismo que beneficia apenas setores das mulheres", disse Tica.