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sábado, 10 de agosto de 2013

Auditor da campanha de Dilma apontou falta de comprovantes de R$ 2 milhões

Jogo de empurra O auditor fiscal Rodrigo Lacombe, que apreciou no Tribunal Superior Eleitoral as contas da campanha de Dilma Rousseff em 2010, afirmou ter apontado, à época, falta de documentos para comprovar R$ 2 milhões em gastos com passagens aéreas. Em depoimento no ano passado, Lacombe acusou a secretária de controle interno do TSE, Mary Ellen Gomide, de ter ordenado a supressão desse trecho do parecer. Segundo ele, Mary atribuiu a decisão ao ministro Ricardo Lewandowski. Eu, não Ouvida por uma comissão de sindicância interna, em novembro de 2012, a ex-secretária do TSE negou ter pedido que Rodrigo Lacombe fizesse qualquer alteração no relatório. Também negou que Lewandowski tenha pedido mudanças. Bula Em 2010, em resposta a e-mail da ex-diretora do TSE Patrícia Landi sobre problemas detectados na prestação, o ministro disse que, se o erros fossem de natureza "formal", as contas deveriam ser aprovadas com ressalvas, o que de fato ocorreu. Como faz? Lewandowski ponderou que o plenário do TSE dificilmente iria contra parecer do órgão de exame de contas. "E, então, vamos estar com um problemão", escreveu. "Não estamos lidando com as contas de um boteco de esquina, mas de um comitê de uma presidente com mais de 50 milhões de votos", disse, no e-mail. Ressalva Por fim, na resposta à ex-diretora, o então presidente do TSE diz: "Se as contas apresentarem problemas sérios, como doações de fontes ilegais ou de lavagem de dinheiro, devemos agir com o máximo rigor possível". Lewandowski não foi encontrado ontem pela coluna para comentar o caso. A favorita 1 Em entrevista ao programa "É Notícia", que vai ao ar à 0h30 de domingo para segunda-feira na Rede TV!, Luis Fernando Veríssimo afirma que Dilma deve ser reeleita e que considera improvável a hipótese de candidatura de Lula. A favorita 2 "Seria até um erro se tentasse voltar o Lula", diz o escritor, que elogia o governo, mas diz que Dilma perdeu o "ímpeto" de punir casos de corrupção que demonstrou nos primeiros anos de seu mandato. Redução... Apesar de lutar contra a criação de uma CPI para investigar a formação de cartel em licitações de trem e metrô em São Paulo, a bancada do governo Geraldo Alckmin na Assembleia Legislativa deve aprovar convite para ouvir o secretário Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) na Comissão de Transportes. ... de danos Os tucanos acreditam que, assim, enfraquecem o discurso da oposição, que insiste na criação de uma CPI para apurar as acusações que abrangem as administrações tucanas no Estado desde 1999. A Comissão de Transportes é presidida por João Caramez (PSDB). Vem... A cúpula do PT admite que as manifestações de junho fortaleceram a imagem do senador Eduardo Suplicy e tornaram de alto risco uma decisão partidária para impedir sua candidatura à reeleição em 2014. ...pra urna Os petistas queriam ceder a vaga na chapa a algum aliado, mas agora dizem que ele pode representar a voz das ruas. Também acham que rifar o senador em nome de uma costura política pode dar uma imagem negativa ao partido. Visita à Folha Renato Lessa, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de José Castilho Marques Neto, secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura do Ministério da Educação.

Auditor da campanha de Dilma apontou falta de comprovantes de R$ 2 milhões

Jogo de empurra O auditor fiscal Rodrigo Lacombe, que apreciou no Tribunal Superior Eleitoral as contas da campanha de Dilma Rousseff em 2010, afirmou ter apontado, à época, falta de documentos para comprovar R$ 2 milhões em gastos com passagens aéreas. Em depoimento no ano passado, Lacombe acusou a secretária de controle interno do TSE, Mary Ellen Gomide, de ter ordenado a supressão desse trecho do parecer. Segundo ele, Mary atribuiu a decisão ao ministro Ricardo Lewandowski. Eu, não Ouvida por uma comissão de sindicância interna, em novembro de 2012, a ex-secretária do TSE negou ter pedido que Rodrigo Lacombe fizesse qualquer alteração no relatório. Também negou que Lewandowski tenha pedido mudanças. Bula Em 2010, em resposta a e-mail da ex-diretora do TSE Patrícia Landi sobre problemas detectados na prestação, o ministro disse que, se o erros fossem de natureza "formal", as contas deveriam ser aprovadas com ressalvas, o que de fato ocorreu. Como faz? Lewandowski ponderou que o plenário do TSE dificilmente iria contra parecer do órgão de exame de contas. "E, então, vamos estar com um problemão", escreveu. "Não estamos lidando com as contas de um boteco de esquina, mas de um comitê de uma presidente com mais de 50 milhões de votos", disse, no e-mail. Ressalva Por fim, na resposta à ex-diretora, o então presidente do TSE diz: "Se as contas apresentarem problemas sérios, como doações de fontes ilegais ou de lavagem de dinheiro, devemos agir com o máximo rigor possível". Lewandowski não foi encontrado ontem pela coluna para comentar o caso. A favorita 1 Em entrevista ao programa "É Notícia", que vai ao ar à 0h30 de domingo para segunda-feira na Rede TV!, Luis Fernando Veríssimo afirma que Dilma deve ser reeleita e que considera improvável a hipótese de candidatura de Lula. A favorita 2 "Seria até um erro se tentasse voltar o Lula", diz o escritor, que elogia o governo, mas diz que Dilma perdeu o "ímpeto" de punir casos de corrupção que demonstrou nos primeiros anos de seu mandato. Redução... Apesar de lutar contra a criação de uma CPI para investigar a formação de cartel em licitações de trem e metrô em São Paulo, a bancada do governo Geraldo Alckmin na Assembleia Legislativa deve aprovar convite para ouvir o secretário Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) na Comissão de Transportes. ... de danos Os tucanos acreditam que, assim, enfraquecem o discurso da oposição, que insiste na criação de uma CPI para apurar as acusações que abrangem as administrações tucanas no Estado desde 1999. A Comissão de Transportes é presidida por João Caramez (PSDB). Vem... A cúpula do PT admite que as manifestações de junho fortaleceram a imagem do senador Eduardo Suplicy e tornaram de alto risco uma decisão partidária para impedir sua candidatura à reeleição em 2014. ...pra urna Os petistas queriam ceder a vaga na chapa a algum aliado, mas agora dizem que ele pode representar a voz das ruas. Também acham que rifar o senador em nome de uma costura política pode dar uma imagem negativa ao partido. Visita à Folha Renato Lessa, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de José Castilho Marques Neto, secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura do Ministério da Educação.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Inflação da baixa renda cai 0,29% em julho, indica FGV

A inflação da população de renda mais baixa caiu em julho, na comparação com junho, puxada por transporte, alimentação e vestuário mais baratos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A fundação informou, nesta sexta-feira (9), que o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) teve queda de 0,29% no mês passado, ante alta de 0,33% em junho. No mesmo período em 2012, o indicador subiu 0,27%. O índice mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos (R$ 1.695) por mês e, com o resultado do mês passado, acumulou alta de 2,74% no ano e de 5,84% em 12 meses. Veja Álbum de fotos Em julho, a inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da média, mas no acumulado em 12 meses ainda segue mais alta. Isso porque os preços medidos pelo IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) caíram 0,17% no período e acumulam alta de 5,80% em 12 meses. Seis das oito classes de despesa registraram taxas mais baixas no mês passado, com destaque para transportes, que passou de alta de 0,88% para queda de 1,54%; alimentação, de queda de 0,22% para baixa de 0,54%; e vestuário, de alta de 0,51% para queda de 1,04%. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,53% para menos 2,38%), hortaliças e legumes (de variação negativa de 6,60% para menos 12,35%) e roupas (0,75% para recuo de 1,29%). Outros três grupos também ajudaram a reduzir a inflação das famílias de menor renda: habitação (de 0,67% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 0,26%) e comunicação (de 0,29% para 0,05%). Nesses, os destaques foram tarifa de eletricidade residencial (0,83% para menos 0,37%), medicamentos em geral (0,22% para 0,09%) e tarifa de telefone móvel (0,89% para 0,44%), respectivamente. Despesas diversas (0,29% para 0,44%) e educação, Leitura e recreação (0,31% para 0,48%) subiram puxadas por itens como alimentos para animais domésticos (0,02% para 1,69%) e hotel (recuo de 0,58% para alta de 2,73%), nesta ordem.

Inflação da baixa renda cai 0,29% em julho, indica FGV

A inflação da população de renda mais baixa caiu em julho, na comparação com junho, puxada por transporte, alimentação e vestuário mais baratos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A fundação informou, nesta sexta-feira (9), que o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) teve queda de 0,29% no mês passado, ante alta de 0,33% em junho. No mesmo período em 2012, o indicador subiu 0,27%. O índice mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos (R$ 1.695) por mês e, com o resultado do mês passado, acumulou alta de 2,74% no ano e de 5,84% em 12 meses. Veja Álbum de fotos Em julho, a inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da média, mas no acumulado em 12 meses ainda segue mais alta. Isso porque os preços medidos pelo IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) caíram 0,17% no período e acumulam alta de 5,80% em 12 meses. Seis das oito classes de despesa registraram taxas mais baixas no mês passado, com destaque para transportes, que passou de alta de 0,88% para queda de 1,54%; alimentação, de queda de 0,22% para baixa de 0,54%; e vestuário, de alta de 0,51% para queda de 1,04%. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,53% para menos 2,38%), hortaliças e legumes (de variação negativa de 6,60% para menos 12,35%) e roupas (0,75% para recuo de 1,29%). Outros três grupos também ajudaram a reduzir a inflação das famílias de menor renda: habitação (de 0,67% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 0,26%) e comunicação (de 0,29% para 0,05%). Nesses, os destaques foram tarifa de eletricidade residencial (0,83% para menos 0,37%), medicamentos em geral (0,22% para 0,09%) e tarifa de telefone móvel (0,89% para 0,44%), respectivamente. Despesas diversas (0,29% para 0,44%) e educação, Leitura e recreação (0,31% para 0,48%) subiram puxadas por itens como alimentos para animais domésticos (0,02% para 1,69%) e hotel (recuo de 0,58% para alta de 2,73%), nesta ordem.

domingo, 4 de agosto de 2013

Fazenda propõe limitar concessão de seguro-desemprego e cortar parcelas

avanço do gasto com seguro-desemprego e abono salarial, de 192% entre 2002 e 2012, fez com que setores do governo federal trabalhem para mudar as regras de concessão dos benefícios. Com mudança no seguro-desemprego, plano é economizar R$ 5,8 bilhões por ano Mesmo com a taxa de desemprego praticamente congelada em patamar historicamente baixo, a previsão oficial é que o pagamento desses benefícios vai consumir R$ 42,5 bilhões neste ano. Editoria de Arte/Folhapress Proposta encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao Planalto, obtida pela Folha, defende a elevação do período mínimo de trabalho para obtenção do seguro, hoje de seis meses, para até 18 meses, e a redução das parcelas de acordo com as solicitações. A resistência à proposta é forte. O Ministério do Trabalho é contrário às mudanças. O cenário político também é desfavorável: boa parte das alterações em estudo precisa passar pelo Congresso Nacional, que está com a base governista conflagrada. Os setores do governo que defendem mudanças para diminuir esses gastos a partir de uma concessão mais controlada dos benefícios não entendem como essas despesas tiveram um avanço recorde nos últimos anos, enquanto a taxa de desemprego foi reduzida drasticamente. Em 2003, a taxa média anual de desemprego era de 12,3%, e as despesas com seguro e abono somavam R$ 13,7 bilhões. Em 2012, a taxa de pessoas sem trabalho caiu para 5,5%, mas o gasto subiu para R$ 40 bilhões. Para o Ministério do Trabalho, três fatores explicam o avanço dos gastos. O aumento da formalidade é um deles --o número de trabalhadores com carteira assinada (e, portanto, direito a benefícios) quase dobrou no período. Outros motivos são o reajuste do benefício e a alta rotatividade do emprego. Para integrantes da pasta, o gasto com pagamentos desses dois benefícios não pode ser visto apenas pelo lado financeiro, especialmente o abono salarial, que funciona como uma espécie de 14º salário para os trabalhadores que ganham, em média, até dois salários mínimos. No entender do Ministério do Trabalho, alterar as regras de concessão seria mexer em direitos do trabalhador. O restante do governo discorda: as propostas em estudo, dizem, visam racionalizar a concessão dos benefícios e fechar brechas para fraudes. O ministro Manoel Dias (Trabalho) ainda quer que o seguro-desemprego volte a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo. A Fazenda é contra