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sábado, 16 de junho de 2012

Dilma vai apelar a líderes políticos reunidos no México que colaborem com as negociações da Rio+20

presidente Dilma Rousseff viaja no domingo (17) para Los Cabos, no México, onde ocorre a Cúpula do G20 – grupo que reúne as maiores economias mundiais – determinada a buscar um acordo geral referente às divergências, que restam para alinhavar o texto final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. No México, ela aproveita a oportunidade para apelar aos líderes políticos que não participarão da conferência no Rio de Janeiro para que cooperem com as negociações em curso. LEIA MAIS Veja imagens dos protestos e dos bastidores da conferência Jogos Verdes movimentaram aldeia de índios criada para o evento Confira exemplos de sustentabilidade que serão apresentados no encontro Conferência não é sobre meio ambiente; entenda o que está em jogo Reuniões da ONU para sustentabilidade começaram em 72; veja cronograma Repórter foge da rotina e encara "dia sustentável" na Rio+20 Em Los Cabos, Dilma deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, além do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Obama, Merkel e Cameron são as principais ausências na Rio+20, cuja previsão é reunir 115 chefes de Estado e de Governo, de 20 a 22 de junho. O secretário executivo da delegação do Brasil na Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, reiterou hoje (15) que a presidente vai a Los Cabos com um relato completo sobre as negociações em curso no Rio de Janeiro. A ideia é apresentar aos líderes políticos um documento final com o mínimo de controvérsias, embora as divergências, neste momento, ainda dominem os debates. “Os próprios líderes estrangeiros sabem a importância da conferência. Eles mesmos trazem o tema [da conferência, para as conversas com as autoridades brasileiras]”, disse o embaixador. “[A presidenta] vai levantar os pontos importantes da conferência. Ela viajará com uma informação completa do que está ocorrendo aqui.” A partir de hoje à noite, o Brasil assume o comando das negociações. Pela frente, há uma série de desafios a enfrentar, como dirimir as controvérsias envolvendo os meios de implementação, que são as definições de metas para curto, médio e longo prazo; o que vai discriminar as ações para a governança global; o que vai definir as metas relativas ao desenvolvimento sustentável em si, como água e energia, além das propostas relativas à economia verde. “O texto tem que harmonicamente progredir. Não é razoável que apenas parte do texto esteja limpo. [Mas] É natural que haja arrefecimento em certas áreas”, disse o secretário executivo da delegação brasileira.

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