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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Kirchner pede reunião extraordinária do FMI para examinar situação da Argentina

BUENOS AIRES, 02 Fev 2013 (AFP) - O governo de Cristina Kirchner pediu na noite de sexta-feira uma reunião extraordinária do Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para examinar a política em relação à Argentina, depois de criticar o voto de censura do organismo, que questiona as estatísticas do país. Argentina mantém posição de não pagar detentores de bônus não reestruturados FMI emite declaração de censura contra Argentina por erros em estatísticas Diretoria do FMI se reúne para decidir próximas medidas sobre a Argentina "A Argentina solicitou uma reunião extraordinária da Junta de Ministros do FMI, para que examine a política do organismo em relação ao nosso país e sua atuação na origem da crise econômica e financeira mundial", afirma um comunicado do ministério da Economia. O Conselho do FMI censurou a Argentina na sexta-feira, pela primeira vez na história da entidade, e exigiu que o país reformule suas estadísticas de inflação e do Produto Interno Bruto (PIB) até 29 de setembro. O governo argentino respondeu que a decisão do Fundo tem um objetivo "exemplificador" e representa "um exemplo de tratamento desigual e duas medidas do organismo em sua relação com certos países membros". O FMI, no entanto, deu prazo antes de iniciar um processo de sanções, ao pedir à diretora-gerente, Christine Lagarde, que volte a informar sobre o caso em 13 de novembro. "Depois do default soberano mais importante da história (US$ 100 bilhões em 2001), a Argentina reestruturou mais de 92% de sua dívida, e apenas no ano de 2012 cancelou dívidas com o setor privado de mais de 11,26 bilhões de dólares", destacou o ministério. A Argentina rejeita desde 2006, quando saldou suas contas com o Fundo por 9,5 bilhões de dólares, a se submeter a qualquer avaliação da entidade, e também prometeu não pedir mais a ajuda do organismo financeiro. Mas o governo de Cristina Kirchner aceitou uma missão técnica para ajudar a confeccionar um índice nacional de inflação, sem aplicar suas recomendações, ano passado. A inflação oficial na Argentina foi de 10,8% em 2012, mas analistas privados afirmam que o resultado seria mais que o dobro.

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