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segunda-feira, 18 de março de 2013

Amigo de infância de Neymar brilha na Espanha e sonha em ser rival do amigo na Copa

Léo Baptistão é uma das sensações da atual temporada do Campeonato Espanhol. No Rayo Vallecano, de Madri, o brasileiro é o destaque do time e já teve seu nome sondado por clubes maiores do país. Meia-atacante habilidoso, é quase um desconhecido no Brasil. Não para o principal jogador do país. Amigo de infância de Neymar, Léo mantém a amizade com o astro desde quando jogaram juntos futsal em Santos. Os dois foram colegas de time dos oito aos 10 anos de idade. LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA Léo publicou foto no seu instagram com Neymar. “Relíquia”, comentou o santista “A gente conversa menos do que antes, por causa das agendas, do fuso horário, mas mantemos a amizade. Liguei para ele no aniversário (no dia 5 de feveiro) e foi legal. Nos encontramos no Brasil em dezembro. Ele é meu parça, sim”, conta o rindo o meia-atacante, em entrevista ao UOL Esporte por telefone. “Todos sempre sabiam que o Neymar seria craque. Como pessoa, posso dizer que ele é o mesmo, humilde e um grande amigo”, afirma Léo. Bem menos conhecido que o “parça”, Léo já começa a ganhar fama na Espanha. Na sua primeira temporada como profissional, recebe elogios pela técnica e cacoetes que mantém da época que dividia as quadras de Santos com Neymar. “Un talento de futebol-sala”, foi o título que o El País, maior jornal da Espanha, para a matéria sobre a estreia do brasileiro no time principal do Rayo Vallecano. Foi em agosto de 2012, na segunda rodada do Espanhol, e Léo fez um gol e deu o passe para outro, na vitória sobre o Betis, em Sevilha. “Foi aqui na Espanha que aprendi a jogar no campo. No Brasil era um jogador de salão. Já tomei muita dura por alguns cacoetes como dominar a bola com a sola do pé. Mas o futsal me ajuda muito com o domínio de bola, agilidade”, explica. Descendentes de italianos, Léo já tem passaporte europeu. Mesmo assim, está recolhendo documentos para conseguir nacionalidade espanhola. Seu sonho é poder jogar na atual campeã do mundo. “Sei que ainda é cedo, mas já tive chance de ser chamado para o sub 20 da Espanha. Por um triz, não fui. Se o Brasil me chamar, não tenho como dizer não. Pela visibilidade que conquistei aqui, acho que estou mais perto de jogar pela seleção espanhola”, afirma. Ser rival de Neymar seria um problema? “Bom, não é, né? Ele é craque. Mas já jogados contra no futsal. O mais importante, a nossa amizade vai continuar”, responde.

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