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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Kaká volta a um Milan "piorado" e desafia fiascos de medalhões brasileiros

volta para a casa onde mais conquistou títulos, foi eleito o melhor jogador do planeta e é adorado pela torcida por seu bom futebol e comportamento exemplar. Por esses argumentos, pode-se colocar o Milan como o clube ideal para Kaká reviver seus bons tempos, depois de quatro anos amargos no Real Madrid. Mas há outros fatores que colocam em xeque se a volta ao time rubro-negro é o melhor caminho no atual estágio da carreira de Kaká, já que muito do que ele encontrou por lá não é mais da mesma maneira. A casa está bem diferente. A realidade vivida pelo Milan em 2003, ano da chegada de sua primeira passagem, e atual, são contrastantes. O então jovem promissor de 21 anos chegava a uma equipe que havia sido campeã europeia meses antes e vivia um período recheado de títulos e dinheiro para contratações de impacto no futebol mundial, como fora a do próprio ex-jogador do São Paulo. Desde a saída de Kaká, o Milan venceu apenas um Campeonato Italiano, entre os títulos mais expressivos, e virou praticamente um figurante na Liga dos Campeões. Chegou no máximo às quartas de final. O momento agora é de reconstrução e na aposta de bons jogadores, mas que não estavam dando certo em seus últimos clubes, como Balotelli, Robinho e De Jong, entre outros. O técnico que esteve ao lado de Kaká nos seis anos de clube, Carlo Ancelotti, já não é mais o mesmo. E a formação que ajudou o brasileiro a ser o rei do planeta já se foi. E não só a espinha dorsal do time da última década que foi quebrada. Todo o time campeão da Europa em 2007, ano de Kaká melhor mundo, se foi. O meio-campo era alinhado com a proteção de Gattuso e Ambrosini e auxiliado com as trocas de passes e lançamentos de Pirlo e Seedorf. Nenhum deles está mais no elenco rubro-negro. Os atacantes que "consagraram" o brasileiro marcando com suas belas assistências, como Inzaghi e Shevchenko, hoje estão aposentados.

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