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sábado, 21 de setembro de 2013

Nova lei da TV paga movimenta serviço e aumenta trabalho de produtoras

Nos últimos tempos, ouviu-se falar bastante sobre a nova lei da TV paga, que obriga os canais a apresentar pelo menos três horas de “conteúdo qualificado brasileiro”. Muita gente já leu sobre o assunto, mas outras tantas não sabem bem o que isso significa. O que isso representou para as produtoras brasileiras e para os canais? E em audiência, é vantajoso? São perguntas que vamos tentar explicar nesta matéria especial. Segundo a Ancine (Agência Nacional de Cinema), essa nova lei foi discutida por cinco anos e visa “democratizar e incentivar uma nova dinâmica para produção e circulação de conteúdos audiovisuais produzidos no Brasil, de modo que mais brasileiros tenham acesso a esses conteúdos”. Para o assinante, de fato, só muda o seguinte: cada vez mais, ele vê conteúdo nacional na TV paga. O problema é que, como as programadoras não esperavam essa lei, no primeiro momento, o que aumentou foram as reprises de filmes brasileiros, já que cada canal tem que cumprir 3 horas e 30 minutos por semana de conteúdo qualificado, o que colocando no papel, é a duração de dois filmes brasileiros de 1 hora e 45 minutos, por exemplo. Porém, os canais já estão se movimentando, porque uma hora o estoque de filmes acaba e as reprises irritam. E a intenção da Ancine, de fato, é estimular a produção independente, que segundo ela, não tem “coligação com programadoras, empacotadoras, distribuidoras ou concessionárias de serviço de radiodifusão de sons e imagens”.

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