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domingo, 10 de novembro de 2013
ogadores da geração bicampeã mundial do Santos se reúnem nos 50 anos da conquista
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Quem não acompanhou o mais famoso quinteto da história do futebol brasileiro em campo provavelmente já ouviu a respeito nas histórias do pai, do tio ou do avô.
Ninguém seria capaz de esquecer a linha de frente do maior time das Américas do século 20, segundo eleição promovida pela Fifa em 2000. E o maior do mundo para várias gerações de brasileiros.
Na Vila, os senhores voltam a ser meninos
Veja frases dos jogadores da geração bicampeã mundial com o Santos
Na última quinta, o Memorial das Conquistas do Santos, que fica na Vila Belmiro, parou para receber os cinco. A convite da Folha, Dorval, 78, Mengálvio, 73, Coutinho, 70, Pelé, 73, e Pepe, 78, se reencontraram para comemorar os 50 anos do bicampeonato mundial de 1963.
Editoria de Arte/Folhapress
Infográfico mostra como estão hoje jogadores que conquistaram o título do Mundial de Clubes em 1963
Infográfico mostra como estão hoje jogadores que conquistaram o título do Mundial de Clubes em 1963
A reunião não se restringiu ao quinteto. Também voltaram a pisar no gramado da Vila Belmiro o ex-lateral esquerdo Dalmo, 81, o ex-volante Lima, 71, e o ex-lateral esquerdo Geraldino, 73.
O reencontro só não foi completo pela ausência do ex-volante Zito, 81, que tinha compromissos em Taubaté (SP). O ex-zagueiro Joel, 67, e o ex-atacante Rossi, 76, não foram encontrados a tempo.
São eles remanescentes do título que consagrou 20 jogadores. Já morreram Gylmar e Laércio (goleiros), Calvet, Haroldo e Mauro (zagueiros), Ismael (lateral direito), Almir, Batista e Toninho Guerreiro (atacantes). Assim como o técnico Lula.
O encontro dos oito campeões virou festa. Dalmo, por exemplo, não via seus sete companheiros há pelo menos dez anos. Ainda assim, a amizade parecia intacta.
Os antigos companheiros voltaram a chamar Dorval de Macalé devido a semelhança com o humorista Tião Macalé, que fez sucesso na TV entre as décadas de 60 e 80. Mais uma vez, os amigos se referiam a Mengálvio, por ser o mais tranquilo e relaxado da turma, como Pluto, o personagem da Disney.
"O convívio que a gente tinha foi preservado. A alegria é permanente. A gente cantava, gozava um do outro. Isso ficou", disse Pelé.
O maior de todos os craques, aliás, voltou a ser Júlio, apelido que carrega desde os anos 1960 devido à semelhança física com Julião, o então goleiro do Noroeste, time de Bauru (SP).
"Nosso time era moleque. Só havia seriedade quando entrávamos em campo", completou Coutinho.
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