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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cartola da Lusa teme virada de mesa e aponta ingerência do Flu em acusação

O futuro vice-presidente jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de Barros, disse nesta quarta-feira que a acusação de que a equipe utilizou o meio-campista Heverton de maneira irregular na partida contra o Grêmio na última rodada do Brasileirão é basicamente política. O dirigente também apontou envolvimento do Fluminense no caso, que pode rebaixar a Lusa e salvar o Flu da Série B do ano que vem, e admitiu que teme o rebaixamento do clube nos tribunais. "Por enquanto, esse imbróglio é apenas político. A Portuguesa não foi comunicada (sobre perda de pontos). Fomos comunicados na segunda sobre a questão da suspensão", falou Barros. O cartola admitiu o temor pela influência do time carioca no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. "Lógico que eu tenho medo, estamos falando de um time do Rio, que já fez isso antes e que mobilizou todos vocês para virem até aqui. Sabemos que eles estão fazendo pressão política para uma punição", disse. Barros refere-se ao Brasileirão de 1996, quando o Fluminense foi rebaixado em campo, mas conseguiu se manter na primeira divisão por causa de uma manobra jurídica. "Quem tem interesse sobre isso é o Fluminense e isso não é uma novidade, basta ver a história desse clube. Se acontecer uma virada de mesa, será muito ruim para o futebol brasileiro, abalará a credibilidade do esporte", cutucou o dirigente da Lusa. Barros eximiu o advogado Osvaldo Sestário de qualquer culpa e não vê erro de nenhuma das partes no caso. "Ninguém errou. Não houve erro. O advogado também não errou", afirmou. Heverton foi suspenso pelo STJD na sexta-feira por dois jogos após ser expulso contra o Bahia ao término da partida. Ele já havia cumprido um jogo contra a Ponte Preta, mas entrou em campo no domingo contra o Grêmio, aos 32min do segundo tempo. Em função disso, a equipe pode perder quatro pontos, entrando na zona de rebaixamento e salvando o Fluminense da Série B .

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