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sábado, 31 de março de 2012

Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja

maioria das escolas públicas que tiveram os melhores desempenhos da rede estadual em 2010 sofreu queda na nota no ano seguinte, apontam dados divulgados pela Secretaria da Educação.

Veja o ranking das escolas no 3º ano do EM
Veja o ranking das escolas no 9º ano do EF
Veja o ranking das escolas no 5º ano do EF

Considerando as 349 melhores de 2010 no ensino médio (10% tops), 252 tiveram nota menor no ano passado, segundo tabulação da Folha com base nos dados oficiais.

Apenas outras 9 mantiveram a nota, e 88 melhoraram. O movimento foi semelhante nas unidades com séries finais do ensino fundamental.

A comparação é feita com base no Idesp, índice que considera o desempenho dos alunos em português e matemática em cada colégio, aliado à sua taxa de aprovação.

Melhor escola há dois anos, a Rizzieri Poletti (em Candido Rodrigues, a 352 km de SP) foi de média 5,81 para 1,47, na escala de 0 a 10 --recuo de 75%.

Já a escola João Ramalho, na cidade de mesmo nome, melhorou em 2010 e depois piorou. Um professor disse que isso ocorreu porque a diretoria de ensino enviou educadores para o colégio. Quando deixou de receber o apoio extra, a média caiu 36%.

Na escola Professora Tereza Valverde Cardoso Tirapele, em Gastão Vidigal, a queda de 41% foi atribuída por um educador à diferença entre as turmas avaliadas.

A Secretaria da Educação disse que precisa de mais tempo para analisar os dados.

"De todo modo, não há razão para se cogitar problemas no sistema de avaliação", afirmou a secretaria.

"Quaisquer que sejam os fatores relacionados às oscilações apontadas, o avanço dos dados globais do Idesp mostram que a educação do Estado está no caminho da melhoria da qualidade."

Na média da rede, as escolas de 5º e 9º anos do ensino fundamental tiveram leve melhora. As notas médias para o 5º e 9º ano passaram, respectivamente, de 3,96 para 4,24, e de 2,52 para 2,57.

Já o ensino médio teve pequeno recuo (1,81 para 1,78).

BÔNUS

Além de avaliar a qualidade de ensino, o Idesp é usado como base para bônus a professores e funcionários, que chegam a ganhar quase três salários extras se a unidade bater a meta. Neste ano, o número de escolas contempladas subiu de 71% para 85%.

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